O basquete de olho em 2016
Após o término da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, os fãs de esportes já estão ansiosos para os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em 2016. Restam pela frente quase 400 dias de espera e várias questões a serem respondidas até lá, como por exemplo, se teremos uma infraestrutura adequada para atender os atletas, turistas e torcedores locais e, claro, se as seleções brasileiras de basquete masculino e feminino, têm a possibilidade de chegar ao pódio no próximo ano.
Sobre o desempenho das equipes, a CBB (Confederação Brasileira de Basketball) tem afirmado que ambas estarão em busca do ouro nos Jogos Olímpicos de 2016. Recentemente, o presidente da CBB Carlos Nunes apresentou uma proposta impressionante – e até um pouco ousada – para os padrões os quais estamos acostumados no cenário do basquete brasileiro.
Para conquistar o 1º lugar no pódio, Nunes afirma que é necessário mais apoio financeiro dos patrocinadores. Apesar dos contratos com empresas privadas, é preciso mais verba para que a Confederação possa investir não só nas participações de amistosos contra equipes internacionais, como também em equipamentos e softwares voltados às estatísticas. Ainda de acordo com Carlos Nunes, investir nessas questões é construir um legado para o basquete no Brasil.
Foi disponibilizada em todo o território nacional, a infraestrutura necessária para que as equipes realizem treinamentos pré-jogos de basquete e outras modalidades. Algumas cidades ainda possuem uma boa herança da Copa do Mundo de 2014, por isso, acredita-se que possam oferecer o nível de qualidade esperado para atender as demandas dos atletas nos quesitos equipamentos e complexos para treinamento. Entre as regiões selecionadas, estão Fortaleza, Manaus, Brasília, Vítoria, Curitiba e, claro, o Rio de Janeiro. Um dos bairros com os imóveis mais luxuosos do Rio, a Barra da Tijuca, será palco das competições de basquetebol dos Jogos Olímpicos. Lá, encontra-se o Parque Olímpico da Barra (Arena Carioca 1 e Arena Olímpica Rio) que está preparado para receber a equipe de basquete paraolímpico e outras.
Tudo parece estar encaminhado para que as seleções de basquete brasileiro saiam com um bom desempenho nas Olimpíadas de 2016. Entretanto, notícias sobre uma suposta dívida da CBB com a FIBA (responsável pelo Mundial de Basquete) vazaram meses atrás. Caso não seja quitada, ela se torna uma ameaça à participação da seleção masculina aos jogos. A FIBA deve esclarecer esse problema e definir se a equipe participará do evento esportivo com os benefícios de país-sede ou se deverá conquistar a vaga por si só no Pré-Olímpico que acontece no próximo mês de junho.
Já a vaga olímpica da equipe feminina depende dos resultados no Pré-Olímpico do Canadá em agosto, garantindo a vaga somente à equipe campeã. Quem ocupar o 2º e 3º lugar terá a chance na repescagem, o que torna mais complicada a situação das meninas do basquete do Brasil.
Aspectos positivos e negativos rondam a vida das equipes do basquetebol brasileiro antes das Olimpíadas. Só nos resta torcer!