Uruguai 90 x 80 Brasil/Paulistano
Após surpreender a seleção australiana, o combinado brasileiro, formado por jogadores do Paulistano e da seleção brasileira, conseguiu endurecer o confronto contra o Uruguai, mas acabou derrotada por 90 x 80.
O começo da partida foi desastroso para a equipe brasileira. Com uma defesa completamente esburacada, os uruguaios arremessaram seguidamente livres do perímetro e praticamente não erraram. A presença intimidante de Esteban Batista no garrafão ajudavam, mas não justificavam, os buracos
Por outro lado, encontrando muito mais dificuldade para furar a defesa adversária, os brasileiros forçavam infiltrações e arremessos.
O placar do período foi de 17 x 28, mas não fosse uma bola de Jonathan Tavernari nos últimos segundos, a desvantagem seria ainda maior.
A segunda parcial da partida começou igualmente ruim para os brasileiros, que resolveram acordar depois de um tempo técnico de João Marcelo Leite, quando faltavam cerca de 2 minutos para o final.
A diferença no placar, que chegou facilmente a 17 pontos, despencou para 46 x 37, quando Tavernari roubou uma bola na saída de fundo e, novamente no estouro, encestou.
Com uma defesa mais agressiva, que já não deixava tantos buracos e com o armador Fernando Penna muito inspirado, a seleção brasileira reagiu.
Guilherme Teichmann e Bruno Fiorotto se aproveitaram dos bons (e alguns ousados) passes de Fernando Penna para pontuar e o Brasil/Paulistano chegou a ter a oportunidade de empatar a partida, quando Jonathan Tavernari desperdiçou um arremesso de 3 pontos, com o placar em 45 x 48.
A partir de então, os uruguaios se reencontraram na partida, liderados dessa vez não apenas por Esteban Batista, mas também pelo ótimo armador Gustavo Barrera.
Com roubadas decisivas e infiltrações insinuantes, Barrera provocou um pequeno colapso na equipe brasileira nos minutos finais. Ainda assim, o time de João Leite manteve a partida aberta até o último minuto.
No fim, um placar que retrata com fidelidade a partida: 90 x 80 para o Uruguai, uma equipe nitidamente superior, mas que não conseguiu impor uma grande vantagem.
Pela a equipe brasileira, destaque para Fernando Penna (hoje, muito melhor que o selecionado Fúlvio) e Jonathan Tavernari que, apesar do aproveitamento ruim nos arremessos, conseguiu cestas decisivas que mantiveram o combinado brasileiro na partida.
URUGUAI 90-BRASIL 80
Uruguai (90): Martín Osimani 5, Gustavo Barrera 15, Mauricio Aguiar 24, Gastón Páez 0, Esteban Batista 18 (fi); Reque Newsome 3, Diego Castrillón 20, Joaquín Osimani 0, Juan Pablo Silveira 4, Sebastián Vázquez 0 y Diego González 1. DT. Gerardo Jauri.
Brasil (80): BRASIL. Fúlvio Assis 6, Bruno Fiorotto 11, Jonathan Tavernari 14, Guilherme Teichman 15, Luiz Felipe Ribeiro 1 (fi) Andre Bambú 5, Fernando Penna 9, Betinho 13, Rafael de Sousa 6 y Mineiro 0. DT: João Leite.
Arbitros: Alejandro Chiti, Daniel Rodrigo y Juan J. Fernández. Parciales: 28-17, 46-37 y 69-55. Estadio: Newell’s Old Boys.