Confira as 15 franquias confirmadas no NBB 2009/10
Sócios-fundadores, Londrina e Nova Iguaçu se inscrevem para a próxima temporada, que começa em novembro. Clubes serão avaliados antes de serem confirmados no torneio.
São Paulo – Quinze equipes apresentaram inscrição para a segunda temporada do Novo Basquete Brasil (NBB). Durante esta semana, os times serão avaliados técnica, financeira e estruturalmente pelos conselhos da Liga Nacional de Basquete (LNB). A lista definitiva de participantes será divulgada na próxima segunda-feira (24/8). O NBB é organizado pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a Rede Globo, e patrocínio da Eletrobras e Spalding.
As quinze inscritas são: Universo/BRB/Financeira Brasília, Pitágoras/Minas, Cetaf, Saldanha da Gama, Flamengo, Nova Iguaçu, São José/Unimed/Vinac, Pinheiros/Sky, Paulistano/Amil, GRSA/Itabom/Bauru, Amigão/Andorinha/Assis, Araraquara/Palmeiras, Vivo/Franca, Londrina e Ciser/Araldite/Univille/Joinville.
Apesar de manter o mesmo número de inscritos da temporada passada, o NBB poderá ter novidades. Sócios-fundadores da LNB, Londrina e Nova Iguaçu pretendem estrear na competição. Mesmo após sondagens de vários clubes interessados em parcerias, as duas equipes terão times próprios.
“Na verdade, não temos times novos. Estes dois são fundadores, que não estiveram ativos na temporada passada”, explica o presidente da LNB, Kouros Monadjemi. As ausências em relação ao NBB de estreia são o Winner/Limeira e o Univates/Bira. “São equipes que tiveram dificuldade em obter patrocínio agora, mas que podem voltar no ano que vem”, destaca Kouros. O estatuto da LNB permite que os sócios-fundadores fiquem até dois anos inativos sem perder seus direitos.
Para o presidente, a entrada dos representantes do Paraná e Rio de Janeiro é motivadora. “É muito bom que equipes que não tinham condições antes estejam conseguindo se estruturar”, avalia Kouros, que acredita na confirmação dos 15 inscritos. “Acho que não haverá problemas (nas avaliações). Mas precisamos ter certeza. O NBB é um campeonato longo (8 meses) e não queremos ter surpresas desagradáveis.”
Diretor de basquete do Londrina, José Eduardo Vicente, o Leitinho, está confiante na estrutura que sua equipe conseguiu organizar. “Nosso lema é esporte levado a sério. O projeto é de longo prazo: dois, três anos e nosso objetivo é brigar pelo título.”
Atual campeão paranaense, o time do Londrina é um dos destaques esportivos da cidade. “Temos futebol aqui, mas o basquete é o número 1. Levamos cinco, seis mil pessoas ao ginásio em cada jogo”, garante Leitinho. Há três anos no Sul, o ex-jogador, que atuou ao lado de Marcel e Cadum, destaca o compromisso da iniciativa. “A preocupação é com o projeto, um trabalho para 50 anos. Já temos dois trabalhos sociais, um com 110 e outro com 47 crianças e isto é muito importante.”
Com apoio da Prefeitura, o clube pode ter reforço de caixa em breve, já que negocia com dois outros possíveis patrocinadores. Mas a montagem do time adulto já começou. “Contratamos o lateral Fernando Mineiro (ex-Flamengo), o pivô Adriano Machado (ex-Araldite/Univille/Joinville) e o armador Bernardo (ex-Pitágoras/Minas)”, afirma Leitinho, que planeja contratar um estrangeiro. “Vamos deixar vaga para um norte-americano”, completa, de olho em um armador para a posição. O técnico será o experiente Ênio Vecchi (ex-Saldanha da Gama).
Em cinco meses de competição, a primeira edição do NBB teve 237 jogos realizados, com público total de 593.847 pessoas nos ginásios. Os cinco jogos do playoff decisivo reuniram 62.847 torcedores nas arenas do Flamengo e Universo/BRB/Financeira, média de 12.769 pessoas por partida. O rubro-negro carioca foi o campeão.