Quase em ritmo de treino, Brasil vence o inofensivo Uruguai
O Brasil gastou seu penúltimo jogo na fase de classificação da Copa América para poupar dois fundamentais jogadores do grupo: Leandrinho e Splitter. Além disso, diminuiu o tempo de quadra de Alex (atuando por apenas seis minutos).
Impossível contar a história da partida sem apresentar a tremenda desilusão uruguaia nos últimos dois dias. O time foi de uma classificação improvável e miraculosa, superando todos os problemas e quebrando a banca de apostas para uma campanha medíocre, em apenas dois jogos.
Depois de abrirem 14 pontos contra Rep. Dominicana, o time entregou no final e baqueado, física e psicologicamente, não conseguiu sequer vencer o Panamá. O Mundial que estivera tão perto, se distanciou de maneira absurda. A necessidade de vencer o Brasil e a Argentina e perder o seu cestinha Leandro García Morales foi peso demais para os comandados de Jauri.
A prova disso é que mesmo sem Leandrinho e Splitter, iniciando o jogo ousadamente com Diego e JP Batista, o time brasileiro passou por cima do Uruguai, controlando cerca de 10 pontos no placar ao longo de todo jogo e fechando em duas dezenas, 82-62.
No Brasil, Marcelinho assumiu a função de pontuador, já que o time, sem Leandrinho, precisava de um comandante em quadra: e foi bem, embora tenha abusado da velha mania dos 3 pts (dos 12 chutes que deu, 11 foram pra trás da linha). O bom aproveitamento garantiu-lhe o posto de cestinha do confronto, com 23 pontos.
Tavernari, JP e até Duda não comprometeram. Mas convenhamos, um jogo como o de hoje, não dá pra falar nada mais do que cumprimos a obrigação.
Dentro do padrão, o Brasil venceu e conseguiu poupar titulares. Fica a dúvida sobre o motivo da não entrada de Olivinha.
Amanhã o Brasil enfrenta Porto Rico. É possível que voltemos a poupar jogadores para enfrentar a semi e a final com mais fôlego. Vaga conquista, o título é importante para garantir um melhor chaveamento na Turquia.
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Foto: CBB