Uma lista de espera para não deixar Moncho na mão

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Publicado em: 12/06/2008

Ao melhor estilo “o último que sair apague a luz”, a seleção brasileira de basquete vem perdendo, vez por vez, os jogadores convocados para a disputa do Pré-Olímpico na Grécia. Primeiro foram os três da NBA (havendo ainda uma mínima chance de conciliação de interesses em relação a Leandrinho). Depois Guilherme Giovannoni. Depois os dois jovens que jogam as oitavas e nonas divisões na Espanha (Rafael Hettshemeir e Paulão). E por último ,o quase-nunca-presente, armador Valtinho.

Assustado, até Oscar, o próprio, brincou com a situação e se ofereceu no Bem Amigos do Sportv, dizendo que era só dar um tempo pra ele treinar que ele ia pro jogo. Mas o macho que irá nos (mon)salvar não perdeu tempo: convocou, para o grupo pré-olímpico, o jovem falador Jonathan Tavernari, o talento florescedor do basquete total no furor de seus 32 anos de Ricardo Probst e, à prolongar a dinastia Machado, Duda, o Machado II.

Tendo em vista ajudar a este momento que é notadamente desesperador, o Draft Brasil não perdeu tempo e listou, entre os seus forenses, voluntários a vestir a amarelinha na Grécia. Agora Moncho terá a quem recorrer se novas baixas surgirem.

Willian Domingues – 1,81m – de Ipatinga, o analista de sistemas, tem conhecimento em java, delphi e banco de dados. Uma ajuda providencial ao banco de reservas de nossa seleção. Se propõe a chegar no dia seguinte da convocação. Sobre seu jogo, não deu muitos detalhes.

Cláudio Schmidt – 1,80m o francano tem sobrenome famoso e pode assustar adversários. Apesar de se considerar “gordo, velho e ruim”, acha que pode ajudar na marcação do perímetro, com boa vontade e espírito de liderança. Já foi treinado com Evandro, Hélio Rubens, João Marcelo, Guerrinha mas nunca entrou nos times de Franca: “era uma panela do inferno”.

André Peixe – 1,82m, 100 kgs paulista, André, que pode ser ala ou ala-pivô, se considera um jogador de grupo e teve como ponto alto da carreira fazer uma cesta de três pontos pelo Banespa, contra o Continental, na categoria pré-mirim. O fato, ocorrido em 1991, só não entrou para a História porque no lance seguinte, André, ainda emocionado pelo lance que promoveria a vitória, falhou, perdeu a bola e fez seu time ser derrotado. Desde então, encontra-se no ostracismo.

Linelson Y Castro – 1,78m Com o nome dois em um, o atuante Linelson, sempre presente nas notícias sobre o basquete internacional, também se ofereceu. Se diz inteligente, se propõe a jogar na ala e se dedicar à marcação. Em suas palavras: “um Bruce Bowen que não sabe arremessar de 3”.

Mauro Rocha Leite – 1,90m
Mauro não poderá comparecer ao Pré-Olímpico. Em suas palavras “estou contundido ( me lesionei cortando a grama do quintal de casa ), mas se acaso o time se classificar pra olimpíada, saro rápidinho, o país vem em primeiro lugar”.

Moacyr Moreira de Freitas Júnior – 1,71m e 80 kgs Tricampeão interclasses, bi-vice-campeão municipal, de João Neiva-ESP, Moacyr se considera parecido com Tony Parker. Já passou por cirurgias no joelho e tem os tornozelos e o ombro direito comprometidos. Enumera uma porção de excelentes qualidades, mas avisa que isso valeria há um ano e 15 kgs a menos. De qualquer maneira, se compromete a decidir os jogos nos momentos decisivos.

Diego – 1.89m e 83kgs
Diego se oferece para se apresentar no dia seguinte. Além de não saber chutar de três, encontra dificuldades em jogar fora do garrafão, sobretudo na defesa. Mas se a correria for o estilo, ele é uma espécie de Shawn Marion brasileiro. Promissor, não?

Rafael Antunes 1,86 – 93 kg
Rafael já atuou na equipe do seu colégio e atualmente joga pelada na UFSC e no Bosque em Floripa. Em 1994, decidiu o campeonato escolar nos lances livres, após o empate no tempo normal em 0 x 0. No videogame, tem um histórico placar de 70-12 em cima do Bobcats, “no nível mais foda”. Pode jogar de ala-pivô ou pivô, mas sua real posição é garoto Gatorade. Caso haja cortes, sua convocação fica vinculada à ida ou não de seu rival direto pela vaga, Dedé, gatorade-boy do Pan de 2003. Tem Mark Madsen como ídolo.

Petrus Fróes – 1,86, 95 kg
Não é apelido, é nome. É um jogador voluntarioso, mas tem muitos problemas de comportamento. Não é considerado um jogador “de grupo”, devido ao seu estilo polêmico de ser. Joga em todas as posições. Em suas palavras: “dependendo da pelada eu armo, jogo no garrafão, vou pra ala, sou MVP, sou xacota, nem eu me entendo, consigo num grupo de 30 peladeiros agrupar os comentários mais variados possíveis!”

Lucas Nepomuceno 1,78m – 85kg É um jogador de equipe, já que não sabe arremessar e, por isso, procura sempre passar a bola. Defende tão bem quanto qualquer um da seleção que não se chame Alex ou Tiago. Sobre a experiência anterior, argumenta: “Nunca joguei muito não, mas conquistei diversos campeonatos de videogame então sei a teoria do que os jogadores precisam fazer para sermos campeões”.

Tales – 1,78m – 74 kg
Tales não sabe arremessar. Mas infiltra muito bem. Tem boa liderança e seu estilo de jogo é um misto de Kidd e Wade. Com um estilo de ser bastante democrático, Tales promete levar à seleção sua vasta experiência em enquetes, já popular entre os forenses do Draft Brasil.

João Guilherme – 1,90m
Pivô, em 2004, foi destaque da modalidade no estado de SC. Diferente da seleção brasileira, disputou diversas olimpíadas (e venceu todas, por todos os colégios que passou). Seu ponto alto foi quando, no primeiro colegial, conseguiu uma enterrada, depois de tramar com os adversários de liberarem espaço para ele infiltrar a defesa – já havia tido uma tentativa frustrada.

Lúcio Steckling – ala 1,90 – 76 kg
Em função de seu biótipo não comum aos forenses, não recomendamos este jogador, Moncho.

Matheus Andrade – 1,67 e 71 kg Também interessado em servir gatorades, já que não pode correr nem pular, em função do ligamento do joelho arrebentado.

Rafael Menta – 1.83m – 89 Kg – UFV (MG) É mais um especialista em programação. Poderá ajudar nas estatísticas e com o laptop do Neto. Ele topa viajar, desde que disponibilizem uma carona até Portugal, já que conseguiu classificar um projeto seu, de computação, para evento que lá acontece e não conseguiu patrocínio que o levasse até lá. Além disso, tem algumas qualidades e defeitos de qualquer jogador.

João F. Filho – 1.70m, 64kg Armador. Se Probst pode ser pivô, qual o problema de João Filho ser armador?

Ivan Marques – 26 anos – 1,65m 62kg (em forma!)
Em suas palavras: “primeiro passa para depois arremessar. Grande leitura de jogo, excelente assistente, liderança, garra. Boa impulsão e rebotes. Boa defesa. Alto QI. Bom jump e arresmesso de 3”. O 1,65m atrapalha na hora de infiltrar, porém, se o Duda também joga, qual o problema?

Tomás Martinez – 1,83 m e 76Kg Pela falta de biotipo apropriado à lista que apresentamos, Tomás também não merece ser indicado, tá Moncho? Tomas reitera que sua principal dificuldade é a economia política.

Acho que, com essa lista de 18 jogadores, Moncho não terá mais que recorrer aos craques do último Nacional Masculino de Basquete (ou da Supercopa dos revoltosos) para conseguir montar um time. Caso, ainda assim, o treinador espanhol, no fetiche de escolher os profissionais, ignorar nossa lista, propomos um desafio: um duelo, o nosso time contra o da CBB. Não vale escalar Alex, Splitter e Huertas, fechado?

Se você quiser fazer parte dessa lista, é só deixar sua mensagem ou aqui, ou no fórum.

É o Draft Brasil, em seu serviço de utilidade pública, ajudando a fortalecer o poderoso basquete nacional.

Guilherme Tadeu de Paula
Editor do Draft Brasil

Foto: CBB

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