Agora é oficial: Brasil busca vaga sem jogadores da NBA

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Publicado em: 17/06/2008

Com o pedido de dispensa de Leandrinho e a convocação de Fúlvio para o seu lugar, a equipe brasileira se prepara para não ir à terceira olimpíada consecutiva.

A equipe comandada por Moncho, que em Splitter verá seu único grande jogador reconhecido internacionalmente, terá dois jogos para decidir a vaga: o primeiro contra, provavelmente a Alemanha, nas quartas-de-final do torneio (parto do ponto da derrota para a Grécia na primeira fase e que o time de Dirk Nowitzki se classifique em primeiro na sua chave) e, o decisivo, contra proavelmente a Croácia (que, no meu palpite, classifica como primeiro do D e vence Canadá ou Coréia, nas quartas).

A melhor alternativa seria, desde já, preparar o fraco time que tem em mãos para esses dois confrontos. Estudar e conhecer profundamente os germânicos e croatas para que, em um golpe de sorte e competência, consiga, sendo zebra, duas improváveis vitórias que nos conduza às Olimpíadas.

Se perder para a Alemanha (o mais possível de acontecer) já volta para casa sem chance. Se perder nas semis para a Croácia, ainda tem a chance de um jogo pela terceira e última vaga, contra, provavelmente, o perdedor de Grécia X Eslovênia.

Os americanos correm bem por fora contra esses quatro times europeus. A vaga, tanto para Brasil como para Canadá e Porto Rico, é absolutamente improvável. O Pré-Olímpico Mundial surge para corrigir a injustiça de deixar tantos bons times europeus fora das Olimpíadas. O feminino deu o tom do que deve ser o masculino: lá as vagas eram cinco e quatro das seleções do Velho Continente que disputaram, conquistaram o posto em Pequim. Cá, são três apenas os contemplados, para, no mínimo, quatro times fortes (Croácia, Eslovênia, Grécia e Alemanha) e três médios (Brasil, Porto Rico e Canadá). Nova Zelândia (o melhor dos piores), Líbano, Cabo Verde, Camarões e Coréia do Sul são os bambalas e arimatéias que não devem incomodar ninguém.

Se a vaga vier, será a maior zebra dos últimos tempos do basquete internacional – talvez comparável à Nova Zelândia chegar entre os semifinalistas do Mundial de 2002.

Guilherme Tadeu de Paula
Editor do Draft Brasil

Foto: www.branchy.com

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