Porto Rico, que continua imprevisível, vence Camarões na estréia
Camarões e Porto Rico fizeram o duelo mais disputado até aqui do Pré-Olímpico Mundial de Atenas. Apesar do (in)esperado sufoco, o time de Arroyo, Barea e Ayuso, venceu por 81 a 72, eliminando os africanos do campeonato.
Após início emperrado, a equipe de Porto Rico conseguiu impôr seu jogo e não demorou a dominar o fraco time camaronês. Pra variar, Carlos Arroyo dominou as articulações ofensivas e logo mostrou porque o estilo de jogo porto-riquenho é tão temido quando as bolas de três começam a cair.
O roteiro do segundo período seguiu caminho similar ao primeiro. Camarões impôs algumas dificuldades, insuficientes, no entanto, para incomodar a notável superioridade da equipe americana. Mesmo sem Arroyo (que Alberto Bial insiste em chamar de Arroz), o time continuou se valendo das bolas de fora, chegando, no intervalo, a ter chutado mais bolas de 3 do que de 2 (17 a 16).
Se, ao longo do jogo, a equipe de Porto Rico não chegou a ser ficar atrás do placar (ficou um ponto, no comecinho), é necessário comentar a displicência que as vezes o time demonstra, cometendo erros bobos. A ponto de dinamitar a vantagem de 21 pontos construída com certa facilidade na primeira parte da partida e entrar o último período tendo que jogar com seriedade e eficiência para manter o controle do prélio.
E não foi o que aconteceu. Tanto que, a um minuto em quarenta do fim, a vantagem caía para apenas três pontos. Uma bola decisiva de Ayuso a estréia do time porto-riquenho que teve um minuto final mais tranquilo.
Mas não se engane. Esse time é capaz de façanhas, desde perder para equipes paupérrimas como vencer equipes poderosas. A incosistência demonstrada ao longo da partida só veio a provar uma coisa: Porto Rico continua o mesmo.