Olho nele: Linas Kleiza
A tradicionalíssima Lituânia está remendada. Sem um trabalho de transição mais cuidadoso, o time que tantas vezes brilhou em competições internacionais, terra de fãs apaixonados do esporte da bola ao cesto, vê um período de incertezas sem seus principais jogadores. Sem Jasikevicius, Kaukenas e os irmãos Lavrinovic, os conterrâneos do lendário Sabonis tem no jovem porém experiente Linas Kleiza a maior esperança da equipe que vai à Turquia.
O ala teve uma passagem discreta na NBA onde foi companheiro do brasileiro Nenê no Denver Nuggets e acompanhou aquele pequeno porém representativo movimento de migração EUA-Europa desencadeado há duas temporadas sobretudo por Grécia e Espanha. Contratado a peso de ouro pelo Olympiacos, teve bons momentos embora não tenha sido exatamente protagonista do tradicional time grego.
Com bom jogo interno, um tiro de três poderoso (bom lituano que é), belo jogo de pernas, linda técnica de jogo de frente pra cesta, Kleiza deixa a desejar em relação à concentração. Pode fazer lances brilhantes e, logo a seguir, sair do jogo para não mais voltar. Tem facilidade para pontuar e, no Mundial, deve puxar fila nas ações ofensivas lituanas, desempenhando a função do ala-pivô que joga aberto.
Por Guilherme Tadeu