Análise Draft Brasil – March Madness 2013 – Região East
Por Edinho
Cabeça de chave #1 – Indiana
Provavelmente, os Hoosiers estarão presentes no Final Four em Atlanta. E mereceram ser o 2º melhor cabeça de chave #1 da chave principal – ficando atrás apenas de Louisville – graças à campanha de 27-6 no geral e de 14-4 na conferência Big 10. Além disso, o caminho para o título nacional foi bem favorável para a equipe de Indiana, que não vence o campeonato da NCAA desde 1987. Miami(FL), Syracuse e Marquette – necessariamente nesta ordem – devem ser os mais difíceis oponentes nesta região e os Hoosiers não terão muita dificuldade para derrotá-los. Indiana é a equipe mais talentosa neste quadrante e tem toda a capacidade para derrotar seus adversários por mais de 10 pontos de diferença. A equipe comandada por Tom Crean não terá problemas para alcançar a fase decisiva, o que não ocorre desde 2002.
A região East ainda pode proporcionar alguns confrontos bem interessantes como Marquette X Butler na 2ª rodada, um reencontro do 1º arremesso decisivo da temporada (executado por Rotnei Clarke em Maui) e um grande duelo tático entre 2 dos mais brilhantes jovens treinadores da NCAA. Ou então, Indiana X NC State, onde a 1ª vitória fora de casa da carreira de Tom Crean aconteceu contra NC State na última temporada, mas ambas as equipes mantiveram seus principais jogadore da última temporada e acrescentou mais talentosos jovens. E é claro, não se pode deixar de apostar na “Cinderela” do quadrante, que deve ficar entre Bucknell e Colorado.
Fique de Olho!
Victor Oladipo (Indiana): Este “armador” não exige nenhuma explicação. Sua médias de 13,6 pontos/partida, 6,3 rebotes/partida, junto com um aproveitamento de 57,3 % nos arremessos já dizem tudo. Indiscutivelmente, Oladipo não foi apenas o melhor jogador em todos os setores da quadra nesta temporada, mas ele foi, sem dúvida nenhuma, o mais emocionante atleta que pôde ser visto em quadra neste ano, principalmente por conta da sua impulsão e de suas enterradas espetaculares.
Shane Larkin (Miami-FL): Mesmo que você não seja um fanático por basquete universitário, você pode estar vagamente ciente de que o filho do ex-jogador de beisebol, Barry Larkin, joga pela universidade de Miami, certo? Não é verdade. O jovem armador Shane Larkin merece ser levado em conta pelos seus próprios méritos e tais méritos – como a excelente distribuição de assistências (média de 4,4 por partida) e bom aproveitamento nas bolas de 3 pontos (40,9 % na temporada) que ajudaram os Hurricanes a ter uma excelente campanha em 2012/2013 – são muito consideráveis.
Davante Gardner (Marquette): O armador Vander Blue dos Golden Eagels deve ficar com o poder de decisão no final das partidas mais disputadas, mas Gardner – que se transformou a partir de um ala ‘freshman’ com excesso de peso, mãos leves e pés rápidos em um eficiente jogador que faz o trabalho sujo dentro do garrafão, principalmente por causa de um aproveitamento de 58 % nos arremessos – vai levar Marquette adiante na região East.
Outros jogadores que merecem destaque são o potente ala sênior de Syracuse, James Southerland (13,9 pontos/partida e 5,2 rebotes/partida na temporada), e o subestimado ala ‘freshman’ de UNLV, Anthony Bennett (16,1 pontos/partida e 8,1 rebotes/partida na temporada).
Palpites do Draft Brasil
Apostas do Draft Brasil para a região East do NCAA Tournament de 2013.
