A expectativa dos jogadores e dos técnicos para o NBB 2.0

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Publicado em: 31/10/2009

São Paulo – A estréia da temporada 2009-2010 do NBB, a partir de 1º de novembro, está cercada de expectativas. Depois do sucesso da primeira edição, técnicos e jogadores esperam um campeonato equilibrado e competitivo, “parecido com o Brasileirão, com o vencedor definido nos últimos pontos, nos últimos jogos”, como diz o pivô Shilton, do Ciser/Araldite/Univille/

Joinville. Veja abaixo o que os principais protagonistas do espetáculo esperam da nova temporada do NBB.

Assis Basket
Marco Antônio Aga (técnico):
“O time é muito jovem e disputou apenas dois campeonatos nacionais. Mesmo assim, vamos tentar fazer uma boa campanha e buscar uma vaga nos playoffs. O NBB, nesta temporada, será muito bem organizado e tão competente quanto foi o anterior. Com isso, a tendência é o fortalecimento de todos os adversários. A inclusão de estrangeiros na competição diminui as chances de um atleta brasileiro atuar numa equipe de ponta no País. No primeiro momento, porém, ajuda, porque o basquete necessitava de mudanças para voltar a crescer.”
Ricardo Giannecchini (ala-armador): “A segunda edição do NBB será mais exigente. Todos os times estão organizados e fortes para o campeonato. Na primeira edição, as pessoas não acreditavam, mas agora o torneio tem mostrado competitividade e força. Nossa equipe, por exemplo, está bastante envolvida.”

Palmeiras/Lupo/Araraquara
Chuí (técnico)
: “A expectativa da nossa equipe é chegar mais longe do que no último NBB, em que ficamos na 12ª colocação. A equipe tem a mesma base do ano passado, com Neto, Arnaldinho, Chico, Luisinho, Marcão e Júlio. Também trouxemos o Deivisson, de Franca, o Caio, de Piracicaba, e dois americanos, o Delano Thomas e o Marshall Bronw. Para esta segunda edição, os times se reforçaram mais e o nível vai ser mais alto. A novidade fica por conta de algumas equipes terem três estrangeiros em quadra.”
Arnaldinho (ala-armador): “Eu, em particular, estou bem animado. Até porque na primeira edição eu tive uma contusão bem séria na quinta rodada, quando o time ia bem. Eu e minha equipe estamos muito motivados para o campeonato.”

Vila Velha/Cetaf/Garoto/UVV/PMVV.
Luiz Felipe Azevedo (técnico):
“Acredito que não terá jogo fácil para nenhuma equipe na temporada. Alguns times se reforçaram, outros mantiveram os contratos de seus jogadores de mais destaque, a maioria participou de competições preparatórias. Ninguém faria um investimento desse tamanho se não acreditasse em uma segunda edição do NBB muito mais forte e competitiva.”
Manuil (pivô): “É muito visível o impulso que o NBB trouxe para o Brasil. O Vila Velha/Cetaf é uma prova disso. Temos alguns jogadores brasileiros com idade superbaixa, que estavam tentando evoluir no basquete do exterior, porque não acreditavam que aqui as coisas pudessem melhorar. A primeira edição já foi forte, essa agora vai ser fortíssima. Cada jogo praticamente uma final.”

GRSA/Itabom/Bauru
Guerrinha (técnico):
“Com o NBB, o basquete brasileiro vai continuar crescendo a cada temporada. Nossa equipe estará mais experiente e forte para esta temporada, em que todos estão mais fortes.”
Fischer (ala): “Começo a temporada tendo a certeza que o NBB será o melhor campeonato que já disputei em toda a minha carreira aqui no Brasil. O basquete merece isso.”

Ciser/Araldite/Univille/Joinville
Alberto Bial (técnico):
“Mais uma vez desenha-se um campeonato bonito, bem jogado e que novamente deve contribuir para o resgate importante que o NBB tem proporcionado ao basquete. Em Joinville, acreditamos que manutenção e continuidade são as palavras primordiais para o bom desempenho em quadra. Com a mesma base do último NBB, aprimorando aspectos técnicos, táticos e físicos, esperamos fazer um ótimo papel mais uma vez.”
Shilton (pivô): “Em função das trocas e das contratações que pudemos acompanhar nos últimos meses, tem tudo para ser um NBB bem mais equilibrado do que o anterior. Ao contrário do que ocorreu antes, não acredito que uma equipe vá disparar em primeiro lugar na tabela. Será um campeonato parecido com o Brasileirão, do futebol, decidido nos últimos pontos, nas últimas partidas.”

Flamengo
Marcelinho (ala-armador):
“O campeonato deste ano vai ser ainda mais forte. A primeira temporada do NBB foi importante para mostrar que o basquete está se organizando, se estruturando novamente, e estamos vendo a modalidade se fortalecer. O Flamengo foi campeão, foi maravilhoso, todos que trabalham e gostam do basquete saíram ganhando com a nova fase por que passa o esporte. Esse movimento ainda vai crescer muito, com certeza, e espero que outros clubes montem equipes, que os patrocinadores voltem ao basquete, para que tenhamos um esporte cada vez mais forte.”

Vivo/Franca
Hélio Rubens (técnico):
“A organização já demonstrada no campeonato traz a cada ano uma valorização da tradição ao basquete brasileiro. A torcida, o apoio da mídia e do patrocinador mostram que a paixão pelo esporte estarão sempre em evidência. Com uma liga forte, podemos colher ótimos frutos.”

ADL/Sercomtel/Londrina
Ênio Vecchi (técnico):
“A expectativa é de um torneio equilibrado e a mudança no formato de classificação para as quartas-de-final foi fundamental, principalmente para uma equipe como Londrina, que estreia no NBB. Disputar a classificação em melhor-de-cinco jogos aumenta as chances de seguir no torneio e também a visibilidade, o que é importante também para os patrocinadores.”
José Guilherme Nascimento Haas (ala): “Minha expectativa é muito boa na volta de Londrina a um torneio de nível nacional, com novos contratados, um técnico que retorna e traz um estilo de jogo que o time já conhece. Quem sabe, seguimos até os playoffs finais?”

Paulistano/Amil
João Marcelo (técnico):
“O Paulistano/Amil conseguiu se estruturar bem para chegar aos playoffs e, quem sabe, surpreender e ficar nas primeiras colocações. A nossa expectativa é muito melhor do que na primeira edição da NBB. Estou confiante, mas consciente que as outras equipes pode brigar em condições iguais e lutar pelo mesmo objetivo.”
Fernando Penna (armador): “Nossa expectativa é a melhor possível na temporada do NBB. O time se reforçou, fez uma boa pré-temporada e está mostrando isso no Paulista. Acredito que vamos brigar pelas primeiras colocações, diferentemente do que aconteceu no primeiro NBB quando não conseguimos chegar nos playoffs.”

Sky/Pinheiros
Cláudio Mortari (técnico):
“As equipes estão extremamente motivadas para a disputa do NBB. A segunda edição do torneio será bem disputada e promete ser ainda melhor do que a primeira. Vamos brigar de frente com as outras equipes e lutaremos para que o Sky/Pinheiros faça uma boa campanha. Queremos terminar em uma posição melhor que no ano passado.”
Olivinha (ala): “Esperamos que a segunda edição do NBB seja um grande sucesso, assim como a primeira. Nossa equipe está muito motivada e treinando forte para estrear com força. A parceria com a Sky nos oferece condições de desenvolver um bom trabalho, além de uma grande estrutura no clube, que é um dos maiores do país. Por isso, vamos brigar para fazer melhor do que fizemos ano passado.”

Pitágoras/Minas
Flávio Davis (técnico):
“A expectativa para o NBB é fazer uma melhor temporada do que na edição passada, quando ficamos em terceiro lugar, com uma equipe competitiva que conta com mais reforços, para disputar as primeiras colocações.”
Raulzinho (armador): “Queremos fazer uma boa campanha para conquistar o título do NBB ou para garantirmos a melhor colocação possível.”

Guaraná Antártica/Vitória/Saldanha
Aldo Machado Júnior (técnico):
“Se eu fosse senhor do meu destino, gostaria de estrear com vitória no NBB.”
Rafinha (armador): “Trabalhamos para que o time pudesse se soltar um pouco mais antes da estreia contra o São José, no NBB. Tentamos acertar o time, a partir do que o técnico pediu, e a expectativa para o NBB é grande.”

AE São José/Unimed/Vinac
Régis Marrelli (técnico):
“A expectativa é a melhor possível. Após o retorno da equipe na primeira edição da competição, montamos um novo elenco que terá condições de brigar com as melhores equipes do País. Tenho certeza de que faremos jogos excelentes em casa, com o apoio da torcida. Vamos entrar para conquistar ótimos resultados e chegar aos playoffs.”
Fulvio Chiantia (armador): “Estou achando ótimo participar do NBB. A competição surpreendeu a todos, principalmente os atletas que estavam fora do País. Muitos estão apostando na competição e voltando para o Brasil. Isso mostra que o basquete voltou a ter a visibilidade merecida. Até a imprensa, que não apostava na competição, voltou a acreditar”.

Universo/BRB/Financeira Brasília
Lula Ferreira (técnico):
“A segunda edição do Novo Basquete Brasil (NBB) tem um desafio muito grande em relação à primeira: todos os times têm o compromisso de fazer mais. Certamente, o nível vai subir, já que todos se reforçaram e isso aumenta o número de equipes em condições de chegar ao título.”
Guilherme Giovannoni (ala-pivô): “A tendência é de uma grande competição, com muito equilíbrio, movimentando um público grande. Fico feliz em jogar uma competição como essa no meu retorno ao basquete brasileiro.”

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