Bem vindo, NBB4

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Publicado em: 19/11/2011

A quarta edição do NBB começa hoje, dia 19 de novembro. Quinze equipes estarão na disputa pelo título nacional, em um torneio reforçado por nomes conhecidos no cenário internacional, como Leandro Barbosa e Federico Kammerichs, além da empolgação pela conquista da tão sonhada vaga olímpica pela seleção masculina.

Das quinze equipes que se candidatam ao título, cada um vem com um objetivo diferente, que gira em torno do tempo de entrosamento da equipe, do investimento pesado ou não dos patrocinadores e da experiência do elenco. De toda forma, é válido pensar que este ano teremos uma edição melhorada em relação às anteriores. Não somente dentro de quadra, mas também fora, com ações de algumas equipes, como venda de pacote de ingressos para a temporada inteira ou a comercialização de uniformes em lojas nacionais, o que facilita ainda mais o envolvimento do público com os jogos e cria maior fidelidade do fã com o basquetebol.

A manutenção de boa parte das equipes também é saudável para o torneio, além do retorno do tradicional Tijuca Tênis Clube. Outra estréia será da Liga Sorocabana, time do interior paulista. Abaixo, breve guia sobre como estão as equipes e o que poderemos esperar das mesmas neste ano.

Bola ao alto e bom NBB4 para todos nós !

Araraquara – (ABA – Associação de Basquetebol de Araraquara)

Após um NBB3 com apenas nove vitórias e dezenove derrotas, o time do interior paulista tentará melhorar sua posição e se encontrar no Nacional. Tarefa que não será fácil. Com poucos reforços, a equipe realizou um Paulista apenas razoável, com seis vitórias e oito derrotas e terá missão espinhosa de ir para os playoffs do brasileiro.

Os destaques da equipe no Paulista foram o pivô Deivisson, com efiência média de 16,71 (a décima melhor do torneio estadual) e o ala Luisinho, que com 14 pontos por jogo, esteve entre os vinte melhores pontuadores do torneio. Porém ainda é pouco para concorrer com equipes de maior porte e investimento. Chegar aos playoffs seria um excepcional resultado para a equipe, que venceu apenas uma partida em nove disputadas contra equipes paulistas que também estarão no NBB4. (Venceu Limeira, por 90 x 81, em 4 de setembro).

– Expectativa: Lutar na parte debaixo da tabela pela décima segunda posição.

Itabom/Bauru

A equipe do técnico Jorge Guerra, o Guerrinha, terá mais uma oportunidade de mostrar que pertence não somente à elite do basquetebol nacional mas como também pode almejar mais do que estar sempre presente nos playoffs mas não chegar à disputa do título. Após bom NBB3, em que terminou a fase de classificação com 19-9 e na quinta posição, ir além é disputar a vaga na Interligas e tentar o sonhado título.

Pode parecer ousado demais para uma equipe que caiu nas semi finais do Paulista (São José 3 x 1 Bauru), porém o grupo é talentoso e estagnar seria decepcionante.

O armador Larry Taylor se mantém e é o grande nome do elenco, que conta ainda com o pivô norte-americano Jeff Agba fazendo o jogo sujo, o bom lateral Douglas Nunes, o versátil Henrique Pilar, o arremessador Fernando Fisher, além do bom armador Thyago Aleo. Com toda esta versatilidade é uma das equipes que podem surpreender neste NBB4.

– Expectativa: Figurar entre a quarta e a oitava força. Tem basquetebol para chegar nas semi finais e Interligas.

Uniceub/Brasília/BRB

Atual Bi-Campeão Nacional, com a base mantida, técnico da última conquista mantido e com Alex em fase espetacular. Podemos considerar que com os altos investimentos de algumas equipes, manter a base já foi o maior reforço para Brasília. Na última temporada foram 20 vitórias e apenas 8 derrotas, a melhor equipe na fase de classificação e também nos playoffs, onde confirmou o bom basquete com a obtenção bi campeonato.


Em grande fase, Alex tentará mais uma taça pelo time da Capital Federal

Além de Alex, o time conta o armador Nezinho, um bom finalizador em Arthur e a experiência de Guilherme Giovannoni, que foi estupendo na última temporada. Talvez a maior preocupação seja com a rotação dos pivôs, que tem os veteranos Márcio Cipriano e Alírio, além de Lucas Tisher. Desta forma, Ronald, ala/pivô que fará 21 anos e Feliciano Perez, o Feliz, de 2,10m poderão ter alguns minutos para ajudar na longa maratona de jogos do time candango.

A expectativa é que o time comandado por José Carlos Vidal (técnico bicampeão nacional com Brasília, em 2007 e 2011) consiga ir longe no torneio, disputando a temporada inteira no topo, como foi na temporada passada. O caminho não é fácil, mas sobra experiência dentro e fora de quadra para Brasília buscar o tri campeonato.

– Expectativa: Uma das equipes do trio de favoritos absolutos ao título, ao lado de Flamengo e Pinheiros.

Flamengo

Único clube da primeira divisão do futebol nacional, que mantém uma equipe adulta de alto nível, o Clube de Regatas do Flamengo lutará na atual temporada para retomar o título nacional e é considerado um dos favoritos.

A equipe passou por uma pequena transformação e se reforçou bastante em relação à última temporada. Leandro Barbosa, armador do Toronto Raptors, foi contratdo durante a greve na NBA e pode ser considerado o maior reforço do basquetebol nacional para esta temporada. Além dele, o experiente ala/pivô argentino, Federico Kammerichs chega para ajudar a corrigir problemas defensivos da equipe, que contará no garrafão com o selecionável Caio Torres. Se não bastasse este trio, o norte-americano David Jackson terá a missão de pontuar e dividir a atenção da defesa com os outros atletas flamenguistas. Marcelinho Machado, Hélio e Teichmann continuam no elenco do rubro-negro que terá a profundidade necessária para a longa jornada do nacional. Com todas estas peças e a opção de jogar de variadas formas, Gonzalo Garcia terá um verdadeiro arsenal ofensivo em mãos porém com mais presença de garrafão do que na última temporada.


Leandrinho retorna às quadras brasileiras após oito anos

A pulga atrás da orelha pode ser com a saída prematura ou não de Leandrinho, caso a NBA resolva sua crise. Porém, com o quadro nada animador nas negociações do basquetebol de lá, o armador tem chances de fazer o nacional inteiro pelo time da Gávea e com certeza, ser um das grandes atrações deste NBB4.

– Expectativa: Uma das equipes do trio de favoritos absolutos ao título, ao lado de Brasília e Pinheiros.

Vivo/Franca

Atual vice-campeão nacional, Franca terá a missão de retornar aos tempos de glórias (tri-campeão nacional, 97,98 e 99) e para isso conta com a mesma base de algumas temporadas, com os armadores Fernando Penna e Helinho, o lateral Márcio e os pivôs William Drudi e Ricardo Probst. As duas principais saídas (ambas para Limeiras) foram do veterano lateral Rogério Klafke, após tantos anos de serviços prestados e do armador de Seleção Brasileira, Victor Benite.

Hélio Rubens ainda pode contar com a chegada de três norte-americanos, que poderão ser a diferença entre o sucesso ou insucesso do grupo, que caiu nas quartas de final, por 3×1 para São José. O armador Kevin Sowell, o ala-armador Eddie Basden e o ala/pivô Jermaine Johnson, todos os três ciganos da bola laranja, que se estiverem em boa forma, ajudarão bastante a dar profundidade ao elenco francano.

Dessa forma, Franca poderá contar com uma rotação maior e com “pernas mais jovens” para quando chegarem os playoffs. No estilo mais defensivo implementado e com atuações em que uma dupla de armação foi solicitada durante a última temporada, parece que a distribuição do elenco foi bem pensada. Resta agora ir para a quadra e apagar um pouco da ligeira má impressão do Paulista, no qual a equipe venceu apenas dez de dezoito jogos que fez (na fase de classificação, nove vitórias e cinco derrotas, nos playoffs, derrota por três a um na primeira rodada).

– Expectativa: Figurar entre a quarta e a oitava força.

Cia. do Terno/Romaço/Joinville

Após anos sendo comandado por Alberto Bial, a equipe de Joinville terá um novo técnico nesta temporada: José Alves Neto, auxiliar de Rubén Magnano na Seleção Brasileira. Com o novo comandante, a equipe alterou um pouco seu quadro de jogadores, perdendo o principal nome das últimas temporadas, o armador Manteguinha. Para seu lugar, veio armador Luiz Felipe Lemes, ex-Minas e Paulistano, que terá a missão de guiar o time em quadra.

O armador terá a companhia dos pivôs Tiagão e Shilton (outro destaque do elenco) e do lateral Audrei, sendo estes os principais veteranos da equipe, que contam ainda com o trabalho do ala/armador André Góes, de apenas 21 anos, mas que pode ser considerado veterano se comparado com uma série de jovens que farão parte do elenco. Ao todo oito atletas que nasceram entre 1991 e 1993.

Como José Neto está acostumado a trabalhar com jovens atletas (Quarto Lugar no Mundial Juvenil em 2007), a expectativa é que o Joinville possa mostrar ao país uma excelente mescla entre veteranos que ainda tem o que almejar na carreira e jovens que estão dando os primeiros passos no adulto. Repetir as boas temporadas passadas, como as semi finais em 2008 e 2009, parece um objetivo fora da realidade, mas brigar para ir aos playoffs pode parecer desafiador, mas coerente.

– Expectativa: Disputará vaga nos playoffs. Possivelmente entre a nona e décima segunda posição.

Liga Sorocabana

Dos oito representantes do estado de São Paulo, a Liga Sorocabana foi a única equipe que não conseguiu classificação para os playoffs do estadual, bem como, não venceu nenhum jogo contra equipes que estarão presentes no nacional, terminando os cinco jogos que fez, com cinco derrotas. Logo, a expectativa é que a equipe dispute a temporada inteira de sua estréia no Nacional, na parte debaixo da tabela.

O armador norte-americano Kenny Dawkins é o principal nome da equipe, foi o décimo primeiro em eficiência no estadual e o sétimo cestinha do torneio. O ala/pivô Fabrício e ala/armador Paulo Nery também se destacaram. Poucos reforços chegaram e o principal (e talvez único) destaque foi o ala/armador norte-americano Jay Parker, que disputou o NBB2 por Assis e terminou com 20 pontos por jogo e 4 rebotes por encontro naquela temporada. Parece pouco para sonhar com vôos mais altos, mas fazer uma temporada digna na estréia deve ser o objetivo da equipe do técnico Rinaldo Rodrigues.

– Expectativa: Lutará para não ser o lanterna.

Winner/Limeira

Limeira chega ao NBB4 com um bom elenco, melhorado em relação à temporada anterior com os reforços de pelo menos três nomes importantes, o lateral Rogério Klafke e o armador Vitor Benite, ambos ex-Franca e o armador Neto, ex-Araraquara.


Demétrius terá um elenco mais forte nesta temporada e poderá surpreender

Após tentar defender o título estadual e perder na semi final para o Pinheiros (3×1 para o time da capital), a equipe do interior paulista tem a missão de melhorar a posição do último NBB, quando não foi além da nona posição. Um dos trunfos será a atenção exclusiva ao Nacional que será proporcionada pelo já ter acabado, algo que não houve na última temporada.

Com tempo para descansar um pouco mais, treinar mais e ter o grupo todo a disposição, a expectativa sobre o time do técnico Demétrius é das melhores. Com um basquetebol coletivo, uma defesa muito forte e ataques equilibrados sem virtuosismos desnecessários, Limeira pode ser uma das boas surpresas desta edição.

– Expectativa: Figurar entre a quarta e a oitava força. Tem basquetebol para chegar nas semi finais e Interligas.

Minas Tênis Clube

Nos últimos anos, os torcedores de basquetebol do clube belorizontino se acostumaram a ver o Minas com equipes fortes e investimento alto. Apague esta época. Após o décimo lugar da temporada passada, tudo sinalizava para saída de alguns patrocinadores e queda no investimento e aconteceu exatamente isso. Agora, a aposta será nos jovens, vários deles que já estavam no clube e que não tinham minutos.

Para comandar esta missão, ninguém melhor do que o treinador Raul Togni Filho, ex-auxiliar da equipe e ex-treinador do juvenil, ou seja, conhecedor do material que terá em mãos. Alguns atletas como o pivô Guilherme Hubner (nascido em 1987) e o ala Rodrigo (88) já mereciam uma chance faz algum tempo. Os jovens Cristiano Felício (92), Cauê Borges (91) e Bruno Irigoyen (92) também, sendo que Cristiano e Bruno atuaram no Panamericano de Guadalaraja com a Seleção Adulta, além do Mundial Juvenil na Lituânia com a Seleção Sub-19. Além destes, Jordan Burger (91) e o argentino Luciano Gonzales (90) serão mais dois jovens que Raul poderá utilizar na rotação. Apenas dois veteranos fazem parte do elenco da equipe, o ala/pivô Leandro e o armador Mark Borders que chegou de Assis, mas curiosamente nenhum dos dois ainda fez trinta anos de idade.

Com tudo isso, fica claro que a temporada do Minas será de muito aprendizado e qualquer pretensão além de ir para os playoffs pode parecer grandiosa demais. Mas, para o futuro, o NBB4 poderá ser lembrado como uma grande chance, talvez a maior da carreira, de muitos destes jovens.

– Expectativa: Lutará para ir aos playoffs, na décima segunda posição.

Paulistano/Unimed

O Paulistano fez um excelente campeonato paulista apesar de ter caído nas quartas de final para Limeira. Com dez vitórias e apenas quatro derrotas na fase de classificação, a equipe dirigida por Gustavo De Conti surpreendeu, uma vez que tem vários atletas jovens e alguns poucos veteranos (para o NBB4, apenas três atletas tem mais de 25 anos).

A equipe lutará para melhorar a posição da última temporada, quando ficou em décimo segundo lugar e passou bastante aperto para ir aos playoffs. Para não sofrer tanto por uma vaga, o ala/pivô Felipe, que fez excepcional estadual (primeiro em rebotes, segundo em eficiência e nono cestinha) terá a companhia dos laterais Eddy e Alex (ambos ex-Bauru), do armador Addai e do ala/armador Betinho.

Nesta temporada, o Paulistano tem cinco vitórias e seis derrotas contra equipes paulistas que irão atuar no NBB4. O grande momento foi a vitória por 86 x 55 contra o rival Pinheiros, porém, da mesma forma que massacrou o campeão, foi massacrado por São José, um mês depois, por 86 x 59. Lutar contra esta inconstância contra as equipes mais fortes será importante, afinal o sobe e desce nas atuações pode tirar do Paulistano além de vitórias importantes, confiança e tranquilidade para avançar no torneio.

– Expectativa: Figurar no meio da tabela, sem sustos para ir aos playoffs, porém sem ter como brigar pelo título.

Pinheiros/Sky

Atual campeão paulista, Pinheiros entra no NBB4 com a condição de favorito ao título nacional. Após cair na semi final para o campeão Brasília, no NBB3, a equipe se reforçou bastante e após um começo mediano no estadual, terminou de forma brilhante vencendo São José por 3×1 na série final. Era esperado que com a força do elenco, o Pinheiros conquistasse, pelo menos, um título na temporada.

Difícil é citar apenas um destaque da equipe, que tem uma série de excelente atletas. Figueroa, Shamell, Marquinhos, Olivinha, Morro, Paulinho, Renato, Mineiro, Fiorotto e o jovem armador Davi formam a base da equipe, que tem nos reservas, qualidade suficiente para realizar trocas e não perder o nível.


Olivinha é um dos excelentes atletas do Pinheiros para esta temporada

Todos estes atletas serão comandados pelo experiente Cláudio Mortari, que terá a disposição uma comissão técnica de qualidade, como por exemplo, com o técnico João Marcelo Leite fazendo parte deste grupo.

Com tudo isso, tão difícil quanto citar apenas um destaque do grupo, é imaginar o Pinheiros caindo prematuramente na competição. Se São Paulo não faz o campeão nacional desde 2003, com o extinto Coc/Ribeirão Preto, a melhor aposta para o fim do jejum paulista nesta edição, com certeza é o Pinheiros.

– Expectativa: Uma das equipes do trio de favoritos absolutos ao título, ao lado de Flamengo e Brasília.

São José/Unimed/Vinac

Atual vice-campeão paulista, São José vem tendo problemas para se firmar fora do solo paulista, uma vez que nos últimos três anos, fez duas finais e levou um título estadual (2009) e pode ser considerada uma potência estadual.

Para isso, o técnico Régis Marrelli contará com um elenco mudado em relação aos últimos anos. Saíram atletas como Renato e Mineiro, mas chegaram vários reforços de qualidade, como Jefferson William, que se adaptou muito bem ao estilo de jogo da equipe, Dedé e Chico. o norte-americano Andre Laws também é uma cara nova em relação à temporada passada.


Murilo é dos principais pivôs que temos no país

O que não mudou é a boa fase do pivô Murilo, que é o principal nome da equipe e pode ser considerado o melhor em sua posição no torneio. Capaz de fazer séries de jogos de mais de 20 pontos e 10 rebotes, o atleta sempre se destaca pela boa técnica e bom posicionamento nos rebotes. Fúlvio tem jogado um bom basquetebol, liderou o campeonato em assistências na última temporada e comandará um ataque com várias possibilidades. Em uma posição carente na seleção brasileira, esta temporada pode ser a grande para o armador retornar, de vez, ao plantel principal do time comandado por Rubén Magnano.

Porém, São José terá de lidar com alguns problemas. Com um elenco pequeno, as lesões, que tem atrapalhado constantemente planos de vôos maiores, não podem acontecer a todo momento. O desgaste pela rotação com poucos atletas, com certeza será sentido no momento decisivo do campeonato. Se os atletas ficarem longe do departamento médico, São José poderá surpreender e fazer o que até agora não conseguiu, passar das quartas de finais do nacional e poder sonhar, quem sabe, em se tornar um potência do basquetebol nacional.

– Expectativa: Figurar entre a quarta e a oitava força. Tem basquetebol para chegar nas semi finais e Interligas.

Tijuca Tênis Clube

Desde 2004, que o tradicional clube carioca não disputa o torneio de basquetebol mais importante do país. Neste retorno, o técnico Miguel Palmier terá a disposição o armador Manteguinha (André Luiz Brugger), que esteve em destaque na última edição por Joinville e será o principal nome do time. Além dele, os experientes pivôs Casé e Colonenze, os veteranos Arnaldinho, Ricardinho e Olívia e os jovens Marcellus e Gegê, deverão ser a base da rotação da equipe.


O tradicional Tijuca Tênis Clube retorna à elite do basquetebol nacional

Nos duelos contra o Flamengo, pelo estadual carioca, a diferença vista foi grande, mas competir somente contra uma das potências do país não é o melhor parâmetro para avaliar a capacidade desta equipe. Logo, lutar para chegar aos playoffs pode ser considerado um alvo real e seria uma vitória para este projeto de retorno à elite do basquetebol. É sempre bom ver o clubes tradicionais, como o Tijuca, resgatando o basquetebol e disputando o nacional. Que este retorno seja duradouro !

– Expectativa: Lutar por vaga nos playoffs, possivelmente entre o décimo e décimo segundo posto.

Unitri/Universo

Após vencer o décimo primeiro título mineiro de sua história, o Unitri luta para voltar a ser protagonista do nacional, como foi em 2003 e principalmente 2004, quando foi campeão brasileiro. Na última temporada, um sexto lugar na fase de classificação e uma eliminação em cinco jogos para o campeão Brasília e pouco mudou.

A saída de Hátila Passos deverá ser sentida, uma vez que a equipe tem uma rotação de poucos pivôs, sendo dois deles veteranos (Estevam e Brasília), ou seja, pernas poderão faltar no final da temporada. Valtinho é o principal nome do elenco e Robert Day segue como principal arma ofensiva. Cippolini, Soró e Collum ajudam a dar profundidade na rotação.

Do que assistimos no estadual, Chuí terá que se desdobrar para conseguir que a equipe tenha pernas no final da temporada. O elenco tem vários veteranos e os jovens, como Carioca ou Coelho, ainda parecem crus para enfrentar a pressão do adulto. Será complicado Uberlândia voltar a ser protagonista, porém ir para os playoffs não deverá ser nenhum problema.

– Expectativa: Figurar no meio da tabela, sem sustos para ir aos playoffs, porém sem ter como brigar pelo título.

Vila Velha/Garoto/BMG

Único representante do Espírito Santo nesta temporada (Vitória se ausentou às vésperas do ínicio), o Vila Velha tem a missão de lutar para sair das últimas colocações, local que se encontrou por toda temporada passada. Para isso, o técnico Márcio Azevedo conta com três norte americanos para capitanear a equipe, Magen McNeil, Abe Badmus e Jeff Ledbetter. Outros dois atletas são conhecidos do grande público, o pivô Manuil e o ala Felipinho.

O ala Galocha pode ser uma das boas surpresas da equipe, após se destacar no grupo B da Liga de Desenvolvimento Olímpico, terá a oportunidade de atuar no time principal. Também é bom ficar atento em dois nomes: o lateral Isaac Rafael e o armador Jefferson Campos. Com boas participações no interior paulista, buscam afirmação no cenário nacional e devem ter minutos de jogo nesta temporada.

Bater a marca de seis vitórias da temporada passada, também pode ser considerado um objetivo prudente. Ir aos playoffs pode parecer distante diante das dificuldades na montagem do elenco, mas na temporada passada faltaram apenas duas vitórias para a pós-temporada. Ou seja, a distância não é tão grande quanto se imagina.

– Expectativa: Lutar na parte debaixo da tabela pela décima segunda posição.

Primeiro Turno – Rodada 1:

– Jogos Dia 19/11:

10 hrs – Tijuca 71 x 104 Pinheiros (finalizado)
12 hrs – Flamengo 88 x 78 Paulistano (finalizado)
18 hrs – Uberlândia x Araraquara

– Dia 29/11 –

20hrs – Liga Sorocabana x Vila Velha

– Dia 05/12 –

20 hrs – Franca x Limeira

– Dia 13/12 –

20 hrs – Joinville x Minas
20 hrs – São José x Brasília

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