Criatividade num outro nível
O legendário Julius Erving bem definiu – com a frase estampada no título – a participação de Dwight Howard no Torneio de Enterradas 2008.
Para começar, a cabeça de um lado da tabela, a enterrada de outro.
Para a segunda enterrada estava preparada a grande surpresa da noite. Uma fantasia de super-homem, tão justa como manda o figurino do super herói. A mão não chegou a tocar no aro? O que importa? Com a brutalidade que a bola foi socada na cesta, quem teria a coragem de dizer que aquilo não foi uma enterrada?
Duas notas máximas no primeiro round e o título já parecia ter um dono, pouco importando os adversários.
Mas não parou por aí. Dwight Howard ainda teve a oportunidade de estapear a bola no ar contra a tabela, antes de enterrá-la. E para finalizar, tirou a bola de um pequeno aro, para socá-lo no verdadeiro. Unanimidade entre os jurados e o público. Um campeão como há muito não se via.
Depois de anos de pouca graça, o Torneio de Enterradas voltou a brilhar. Se no ano passado, os juízes não deixaram o D12 voar mais alto, dessa vez, não houve quem segurasse o Super Man.