Curtas da NCAA: Dia 8 – Quem chegará no final 4? parte II
Preview de Tennessee x Michigan State: O que esperar de uma equipe que bateu Kansas #1 dos rankings, Kentucky do #1 dos mock drafts John Wall e Ohio State do #2 dos mocks Evan Turner? No mínimo uma vitória contra a debilitada equipe de Michigan State. Tennessee tem a vantagem física, joga mais pesado e demonstrou muito mais gana de vencer do que Michigan State que chegou aos trancos e barrancos ao elite 8. Mas a equipe alvi-verde espartana do técnico Tom Izzo (ou Mr. March como é carinhosamente chamado) sempre está preparada para a batalha. Fica difícil apontar um favorito para esse jogo. Do lado dos Volunteers teremos Wayne Chism que fez um segundo tempo fantástico contra Ohio State e do outro Korie Lucas que cometeu apenas dois desperdícios desde que assumiu a função de armador no lugar de Kalin Lucas. Talvez esteja aí a chave do vencedor: o coração de um contra a eficiência do outro.
Preview de Duke x Baylor: Duke entrará em quadra sob pressão hoje. Primeiro porque Baylor jogará praticamente em casa (Houston). Segundo porque a última vez que chegaram no elite 8 foi em 2004 e avançaram. Terceiro porque jogam para tentar manter a tradição do Dunkadelic Phat 5 no final 4. Os Phat 5 (UNC, UCLA, Kentucky, Kansas e Duke) são os 5 programas mais vitoriosos do circuito universitário e tiveram pelo menos um membro no final 4 entre 1962-1978 quando o tabu acabou e Michigan State de Magic Johnson enfrentou Indiana State de Larry Bird na final. O tabu recomeçou em 1988 e segue até hoje. Com a eliminação de Kentucky, Duke é a única universidade do Phat 5 restante. Já para Baylor é uma vitória ter chegado nesse estágio não muito depois da tragédia de 2003 quando Carlton Dotson assassinou seu companheiro de equipe Patrick Dennehy, e que após investigações da NCAA resultou em sanções a universidade. Mas o técnico Scott Drew foi quem reergueu o programa. Baylor deverá usar novamente a defesa por zona 2-3 que limitou St. Mary’s a apenas 35% de acertos. Os Bears também tem a vantagem do tamanho de seus grandalhões contra os baixinhos de Duke. Os Blue Devils preferem marcar mais no mano a mano e tem sido muito eficientes nesse quesito. Resta saber se seu principal jogador, Kyle Singler estará com a mão calibrada e se vai aguentar tamanha pressão.
Frases: “Estou feliz. Estou orgulhoso. Estou orgulhoso a ponto de chorar.” – Bruce Pearl, técnico de Tennessee logo após a vitória contra Ohio State.
“Eu vi alguns jogos deles [Tennessee]. Eles venceram Kansas, venceram Kentucky. Quero dizer, eles são bons. Mas nós também somos.” – Tom Izzo, mostrando respeito ao adversário de logo mais.
“Eu sabia que ele era muito bom. Eu imaginava que seus pontos vinham de rebotes ofensivos, jogo dentro do garrafão. Mas agora que estudei ele, vejo que ele consegue converter arremessos de 4, 5 m. ” – Mike Krzyzewski sobre Ekpe Udoh, pivô de Baylor.
“A [semi-final da conferência] Big 12 nos preparou para esse estágio. Estamos preparados para este desafio.” – Ekpe Udoh, mostrando seu espírito copero.
Estatísticas do dia: Baylor perdeu sempre que permitiu pelo menos 76 pontos de outras equipes; Duke permitiu apenas 55.8 pontos dos adversários desde o fim da temporada regular; Michigan State costuma pegar em média nove rebotes a mais do que os oponentes; Tennessee é a grande favorita de Las Vegas para chegar ao Final 4, com 67% dos apostadores a seu favor.
Na Turquia: Tyler Smith a estrela que abandonou Tennessee no meio da temporada para jogar basquete profissional pelo Bornova BLD da primeira divisão tem ido muito bem ao contrário do que muitos esperavam. O ala vem anotando 21.2 pontos (56.5% de FG, 55.6% de 3 pts), 8.4 rebotes, 4.8 assistências nos 32 minutos que tem como titular. O Bornova venceu 2 dos últimos 5 jogos e ocupa a oitava colocação do campeonato nacional.
Acompanhe: Para acompanhar o que já rolou no mata-mata, veja as curtas do dia 1 aqui, dia 2 aqui, dia 3 aqui, dia 4 aqui, dia 5 aqui, dia 6 aqui e dia 7 aqui.