Depois da divulgação da lista de Ruben Magnano para o Pré-Olímpico de Mar del Plata, eu, Raoni Moretto e Henrique Lima fizemos análises curtinhas sobre os 20 convocados. O resultado dessa análise a seis mãos – e várias discordâncias e concordâncias – vocês conferem logo abaixo, boa leitura.
Marcelo Huertas – Pode dar a “10”. O melhor armador da última temporada da ACB é titular absoluto e joga em alto nível em qualquer campeonato do mundo. Depois de um Campeonato Mundial fantástico, Huertas deve mais uma vez ser o “nosso melhor”.
Nezinho – O armador campeão brasileiro por Brasília é sempre um nome polêmico em qualquer convocação. Nezinho sempre demonstrou uma defesa melhor do que as decisões ofensivas no selecionado nacional. Mas, nada que encha os olhos. É mais uma chance que o armador terá para provar que pode ser útil no nível internacional.
Raulzinho – É o projeto “Rio 2016”, armador novo e de muito futuro, participou bem no último mundial nas oportunidades que teve, está sendo preparado pra completar a armação e futuramente herdá-la. Ainda é muito cru para jogar internacionalmente no nível adulto. Sua apresentação pode ter atrasos de acordo com a campanha da seleção sub-19 no mundial.
Larry Taylor – O melhor armador do último NBB. Só não esperávamos sua convocação pelo fato dele ser americano, né? Mas com o processo de naturalização a caminho, Taylor pode ser o complemento que a armação brasileira precisa, dos convocados é o jogador com mais condições de suprir os minutos de descanso de Huertas.
Leandro Mateus Barbosa – Vem de temporada apagada no péssimo time do Toronto Raptors. Além disso, está em rumores de possível retorno. É a esperança de pontuação no perímetro apesar da falta de leitura de jogo e de maiores recursos técnicos.
Vitor Alves Benite – Revelação do NBB3, ao lado de Raulzinho é uma esperança para Rio-2016. Ainda assim, carece de maior experiência internacional e terá a oportunidade de provar nos treinos e amistosos que está pronto para ajudar o selecionado.
Marcelo Magalhães Machado – Aos 36 anos segue sendo um dos principais pontuadores do basquetebol nacional. Jogou excelente Mundial sob o comando de Magnano, vindo do banco. Esperança de ajudar com a experiência nos momentos mais complicados dos jogos.
Alex Ribeiro Garcia – O lateral de Brasília é o nosso melhor defensor de perímetro. Nem sempre toma as melhores decisões em quadra, porém tem experiência, é respeitado e pode contribuir se bem orientado. Fez boas competições internacionais nos últimos anos.
Arthur Luiz Belchor Silva – Uma das surpresas, Arthur é um finalizador que em um sistema muito bem executado pode ser um especialista. Mas, carece de melhor drible, leitura de jogo e não tem a experiência internacional para este tipo de confronto, apesar de estar com quase 30 anos. Não creio que fique na lista final.
Diego Pinheiro da Silva – Outra surpresa da lista. Fez um Paulista exemplar por Limeira e no decorrer da temporada caiu. Dificilmente ficará na lista final, a não ser pela lesão ou indisponibilidade dos principais atletas. Vale lembrar que Diego foi parte da Copa América 2009 sob o comando de Moncho.
Marcus Vinicius Vieira de Sousa – Fez um Mundial correto e a partir daí jogou em um nível ainda melhor dentro do país. É o nosso lateral mais completo, em que pese passar pouco à bola. Ainda assim, com 27 anos nunca se firmou na Seleção, entretanto, é um jogador de bastante nível.
Augusto Cesar Lima – Um dos mais jovens da lista foi utilizado na temporada pelo Unicaja e chamou atenção com boas atuações. Pode cooperar por estar acostumado a jogar em um nível superior ao da nossa liga doméstica. Terá chances de provar se tem condições nos testes e amistosos. Boa aposta.
Douglas Angelo Nunes – Das principais revelações da temporada, o lateral é alto, tem chute e um drible interessante. Define melhor do que defende, o que não chega a ser uma novidade no país. Terá a grande chance da carreira para mostrar serviço. É com certeza uma ótima aposta de Magnano.
Guilherme Giovannoni – Fez um brasileiro excelente, em especial na reta final. Ajuda com a experiência, espaçamento de quadra e por ter chute de fora sempre é um atleta que equilibra as ações ofensivas. Não chuta todas as bolas que cai nas mãos e isso sempre é muito importante em uma seleção nacional.
Anderson França Varejão – Convocado, porém vem de operação/recuperação. Sem ritmo de jogo após meses parado é uma dúvida para o torneio. É um jogador que sempre brindou a seleção com muita energia, defesa e rebotes. Junto com Splitter pode formar um garrafão e tanto.
Caio Aparecido da Silveira Torres – Outra surpresa. Quando teve oportunidades anos atrás, decepcionou. Talvez pela pouca idade da época, talvez pela falta de experiência internacional. De toda forma, é uma surpresa na lista e na falta dos outros pivôs, deve ficar.
Paulo Sérgio Prestes – Destaque no Mundial Juvenil de 2007, até hoje é uma esperança para que tenhamos um pivô dominante no garrafão. Vai conseguindo certo destaque no Murcia e mais uma vez tem uma chance na seleção principal. Se estiver focado, tem vaga no selecionado.
Rafael Hettsheimeir – Vem atuando pelo Zaragoza e atuando bem. 10 pontos e quase 6 rebotes em pouco mais de 23 minutos de ação. Vale a aposta, uma vez que os pivôs da NBA sempre tem problemas de liberação. Mais uma esperança para a posição 5.
Maybyner Rodney Hilário – Nenê novamente convocado. Mais uma novela ? Esperamos que não. Nosso pivô poderia se declarar logo apto ou não. E a partir daí, poderemos traçar alguma perspectiva em relação à sua contribuição. Se estiver apto, chega à seleção após uma bela temporada em Denver.
Tiago Splitter – Após uma temporada de estréia pelo Spurs em que ficou mais tempo assistindo do que atuando na quadra, teve papel de certo destaque nos playoffs, quando foi mais utilizado. Deve batalhar pela sua liberação e se estiver em quadra, será um dos líderes da seleção. Vale lembrar que Tiago tem ótimo entrosamento com Huertas e juntos são armas mortais.
Depois da divulgação da lista de Ruben Magnano para o Pré-Olímpico de Mar del Plata, eu, Raoni Moretto e Henrique Lima fizemos análises curtinhas sobre os 20 convocados. O resultado dessa análise a seis mãos – e várias discordâncias e concordâncias – vocês conferem logo abaixo, boa leitura.
Marcelinho Huertas – Pode dar a “10”. O melhor armador da última temporada da ACB é titular absoluto e joga em alto nível em qualquer campeonato do mundo. Depois de um Campeonato Mundial fantástico, Huertas deve mais uma vez ser o “nosso melhor”.
Nezinho – O armador campeão brasileiro por Brasília é sempre um nome polêmico em qualquer convocação. Nezinho sempre demonstrou uma defesa melhor do que as decisões ofensivas no selecionado nacional. Mas, nada que encha os olhos. É mais uma chance que o armador terá para provar que pode ser útil no nível internacional.
Raulzinho – É o projeto “Rio 2016”, armador novo e de muito futuro, participou bem no último mundial nas oportunidades que teve, está sendo preparado pra completar a armação e futuramente herdá-la. Ainda é muito cru para jogar internacionalmente no nível adulto. Sua apresentação pode ter atrasos de acordo com a campanha da seleção sub-19 no mundial.
Larry Taylor – O melhor armador do último NBB. Só não esperávamos sua convocação pelo fato dele ser americano, né? Mas com o processo de naturalização a caminho, Taylor pode ser o complemento que a armação brasileira precisa, dos convocados é o jogador com mais condições de suprir os minutos de descanso de Huertas.
Leandrinho – Vem de temporada apagada no péssimo time do Toronto Raptors. Além disso, está em rumores de possível retorno. É a esperança de pontuação no perímetro apesar da falta de leitura de jogo e de maiores recursos técnicos.
Vitor Benite – Revelação do NBB3, ao lado de Raulzinho é uma esperança para Rio-2016. Ainda assim, carece de maior experiência internacional e terá a oportunidade de provar nos treinos e amistosos que está pronto para ajudar o selecionado.
Marcelinho Machado – Aos 36 anos segue sendo um dos principais pontuadores do basquetebol nacional. Jogou excelente Mundial sob o comando de Magnano, vindo do banco. Esperança de ajudar com a experiência nos momentos mais complicados dos jogos.
Alex Garcia – O lateral de Brasília é o nosso melhor defensor de perímetro. Nem sempre toma as melhores decisões em quadra, porém tem experiência, é respeitado e pode contribuir se bem orientado. Fez boas competições internacionais nos últimos anos.
Arthur – Uma das surpresas, Arthur é um finalizador que em um sistema muito bem executado pode ser um especialista. Mas, carece de melhor drible, leitura de jogo e não tem a experiência internacional para este tipo de confronto, apesar de estar com quase 30 anos. Não creio que fique na lista final.
Diego – Outra surpresa da lista. Fez um Paulista exemplar por Limeira e no decorrer da temporada caiu. Dificilmente ficará na lista final, a não ser pela lesão ou indisponibilidade dos principais atletas. Vale lembrar que Diego fez parte da Copa América 2009 sob o comando de Moncho.
Marquinhos – Fez um Mundial correto e a partir daí jogou em um nível ainda melhor dentro do país. É o nosso lateral mais completo, em que pese passar pouco à bola. Ainda assim, com 27 anos nunca se firmou na Seleção, entretanto, é um jogador de bastante nível.
Augusto Lima – Um dos mais jovens da lista foi utilizado na temporada pelo Unicaja e chamou atenção com boas atuações. Pode cooperar por estar acostumado a jogar em um nível superior ao da nossa liga doméstica. Terá chances de provar se tem condições nos testes e amistosos. Boa aposta.
Douglas Nunes – Das principais revelações da temporada. O lateral é alto, tem chute e um drible interessante. Define melhor do que defende, o que não chega a ser uma novidade no país. Terá a grande chance da carreira para mostrar serviço. É com certeza uma ótima aposta de Magnano.
Guilherme Giovannoni – Fez um brasileiro excelente, em especial na reta final. Ajuda com a experiência, espaçamento de quadra e, por ter chute de fora, sempre é um atleta que equilibra as ações ofensivas. Não chuta todas as bolas que cai nas mãos e isso sempre é muito importante em uma seleção nacional.
Anderson Varejão – Convocado, porém vem de operação/recuperação. Sem ritmo de jogo após meses parado é uma dúvida para o torneio. É um jogador que sempre brindou a seleção com muita energia, defesa e rebotes. Junto com Splitter pode formar um garrafão e tanto.
Caio Torres – Outra surpresa. Quando teve oportunidades anos atrás, decepcionou. Talvez pela pouca idade da época, talvez pela falta de experiência internacional. De toda forma, é uma surpresa na lista e na falta dos outros pivôs, deve ficar.
Paulão Prestes – Destaque no Mundial Juvenil de 2007, até hoje é uma esperança para que tenhamos um pivô dominante no garrafão. Vai conseguindo certo destaque no Murcia e mais uma vez tem uma chance na seleção principal. Se estiver focado, tem vaga no selecionado.
Rafael Hettsheimeir – Vem atuando pelo Zaragoza e atuando bem. 10 pontos e quase 6 rebotes em pouco mais de 23 minutos de ação. Vale a aposta, uma vez que os pivôs da NBA sempre tem problemas de liberação. Mais uma esperança para a posição 5.
Nenê – Nenê novamente convocado. Mais uma novela ? Esperamos que não. Nosso pivô poderia se declarar logo apto ou não. E a partir daí, poderemos traçar alguma perspectiva em relação à sua contribuição. Se estiver apto, chega à seleção após uma bela temporada em Denver.
Tiago Splitter – Após uma temporada de estréia pelo Spurs em que ficou mais tempo assistindo do que atuando na quadra, teve papel de certo destaque nos playoffs, quando foi mais utilizado. Deve batalhar pela sua liberação e, se estiver em quadra, será um dos líderes da seleção. Vale lembrar que Tiago tem ótimo entrosamento com Huertas e juntos são armas mortais.
