Dissecamos o Torneio Internacional Cidade de Joinville
Foi realizado nos últimos dias 16, 17 e 18 de janeiro, o Torneio Internacional Cidade de Joinville no Ginásio Ivan Rodrigues em Joinville – SC. O Torneio contou com a participação de quatro equipes: Ciser/Araldite/Univille; Pitágoras/Minas; GRSA Bauru e Capitanes de Arecibo (Porto Rico). As equipes se enfrentaram em três dias de competição com duas partidas diárias, sagrando-se campeã a equipe com maior número de vitórias.
Aqueles que esperavam apenas um torneio preparatório em clima de amistoso foram surpreendidos com um basquete de alto nível e extremamente disputado.
O Draft Brasil compareceu ao evento nos 3 dias e traz para o seu leitor um panorama completo deste torneio internacional. Confira:
Análise das Partidas – Dia 16:
– Pitágoras/Minas 65 x 82 Capitanes de Arecibo
O jogo marcado para as 19h só teve início às 19h35min devido a um atraso no vôo da equipe dos Capitanes, que entrou em quadra com clara aparência de desgaste pela longa viagem de Miami para o Brasil.
A equipe de Minas começou a partida de maneira bastante intensa, com marcação forte, explorando contra-ataques e contando com a segurança e eficiência do pivô Murilo. Ainda no primeiro quarto de jogo os mineiros já dominavam a partida e abriram uma vantagem de 14 pontos sobre os cansados porto-riquenhos. Com essa vantagem no placar a equipe de Minas diminuiu o ritmo e o técnico Flávio Davis começou a fazer o rodízio de jogadores, visando o descanso de seus atletas titulares e a preparação de todo seu elenco para a disputa da NBB.
Com o ritmo de jogo menos acelerado, a equipe porto-riquenha passou a se impor na partida e aos poucos foi tirando a boa vantagem que os mineiros tinham no placar e, ao final do primeiro tempo de jogo, a vantagem já havia sido reduzida a apenas cinco pontos.
No reinício de jogo a equipe de Minas voltou com sua formação titular, mas encontrou um Capitanes bem mais disposto e a partida passou a ficar bastante disputada. Ao final do terceiro quarto a equipe de Porto Rico já começava a desgarrar de Minas no placar, contando com o jogo veloz do armador Cruz e a pontaria certeira do ala Figueroa.
No último período de jogo nada parecia dar certo para a equipe mineira e a vantagem porto-riquenha foi ficando maior, gerando bastante desconforto nos jogadores de Minas que passaram a forçar nos arremessos e a cometer erros infantis.
Com esse clima de desespero e a ampla vantagem do adversário no placar, o técnico Flávio Davis colocou seus jogadores reservas no jogo e a equipe de Porto Rico apenas administrou o resultado sem grandes ameaças.
Destaques da partida: Àngel Figueroa e Rafael Cruz (Capitanes de Arecibo); Murilo (Pitágoras/Minas).
– Ciser/Araldite/Univille 79 x 72 GRSA Bauru (prorrogação)
A partida começou bem mais tarde do que o previsto devido ao atraso do jogo anterior. Mas nem o atraso, nem a tempestade que castigava Joinville chegando a criar goteiras no Ginásio Ivan Rodrigues, desanimaram o público que continuava aumentando para apoiar o time da casa em sua estréia no torneio.
O jogo começou extremamente disputado com as duas equipes brigando intensamente por cada posse de bola e sempre contestando os arremessos adversários. O primeiro quarto de jogo acabou com uma vantagem de apenas cinco pontos para a equipe da casa.
No segundo quarto a partida seguiu muito disputada e os técnicos foram obrigados a fazer um rodízio constante de jogadores devido ao número de faltas pessoais que crescia a todo instante e ao cansaço evidente de alguns titulares com maior número de minutos em quadra.
A equipe de Joinville passou a jogar melhor forçando os erros do seu adversário e explorando a velocidade de seu armador reserva Espiga, que conseguiu muitas vezes chamar a marcação dupla, abrindo espaços dentro de quadra e dando ao ala Sobral as chances de arremessos para três pontos, livre da marcação acirrada que se tinha visto no primeiro quarto de jogo. Com isso a equipe da casa terminou o primeiro tempo de jogo com uma vantagem de 10 pontos sobre a equipe do interior de São Paulo para a revolta do técnico Jorge Guerra, o Guerrinha.
O reinício do jogo foi igual aos dois primeiros quartos da partida, com muita correria e disputa pela posse de bola. Com a intensidade do jogo e o bom aproveitamento de ambas as equipes, a vantagem do time da casa manteve-se entre seis e 10 pontos.
No início do terceiro quarto de jogo o time de Bauru conseguiu se impor um pouco mais, e com grandes jogadas do ala Alex e com rebotes ofensivos do pivô Filé a equipe do interior de São Paulo chegou a ficar cinco pontos à frente no placar.
Mas com o apoio de sua torcida e com duas belíssimas jogadas do ala americano Antwine Willians, sendo uma delas num contra-ataque que resultou na falta que eliminou o ala-pivô Gaúcho da equipe de Bauru, o time de Joinville empatou o jogo em 66 a 66 faltando 23 segundos para o final.
O técnico Guerrinha pediu tempo e armou uma jogada com o astro da equipe, o armador americano Larry, para que esse aproveitasse a posse de bola para sacramentar a vitória da equipe de Bauru no segundo final de partida. O armador americano prendeu a bola, deixou o tempo correr e arremessou sob forte marcação no estouro do cronômetro, mas o seu arremesso foi curto e a partida acabou indo para a prorrogação.
Na prorrogação a equipe de Bauru sentiu muito a falta do ala-pivô Gaúcho dentro de quadra e sucumbiu à agressividade e extrema força física do pivô Tiagão da equipe de Joinville, que além de pegar rebotes defensivos, fez uma bela cesta de três pontos, deu a chamada enterrada “cravada” e ainda fez uma cesta sofrendo a falta na sequência, marcando sozinho oito pontos na prorrogação definindo a vitória do time da casa.
Destaques da partida: Sobral, Tiagão e Espiga (Ciser/Araldite/Univille/Joinville); Alex e Filé (GRSA Bauru).
Análise das Partidas – Dia 17:
– GRSA Bauru 59 x 64 Capitanes de Arecibo
Sem atrasos desta vez, a partida entre GRSA Bauru e Capitanes de Arecibo começou no horário previsto com o Ginásio Ivan Rodrigues ainda bastante vazio.
Ambas as equipes imprimiram um ritmo forte de jogo com muita correria, muita briga pela posse de bola e pouco aproveitamento nos arremessos de quadra.
A equipe porto-riquenha parecia já ter superado o desgaste da viagem e de uma partida com início complicado contra Pitágoras/Minas no dia anterior, proporcionando um jogo corrido e brigado desde os primeiros segundos da partida conseguindo manter-se sempre à frente no placar, mas sem conseguir desgarrar muito da equipe do interior de São Paulo.
No começo do segundo quarto de jogo a equipe de Bauru passou a sofrer com alguns erros forçados pelo ala David Ruiz da equipe de Porto Rico, que fazia uma marcação forte em cima de Alex, destaque da equipe paulista no jogo do dia anterior, fazendo com que o mesmo se atrapalhasse com a posse de bola e forçasse arremessos difíceis que nunca caíam. Por conta disso o técnico Guerrinha colocou uma formação mais alta dentro de quadra, buscando um jogo menos veloz e mais cadenciado.
Essa acabou não sendo a fórmula para um melhor aproveitamento da equipe de Bauru, já que o que acabou fazendo a diferença foi a velocidade, agilidade e grande capacidade técnica do armador americano Larry da equipe paulista, que em tarde inspirada parecia descontar o pouco aproveitamento nos arremessos de quadra de sua fraca atuação na partida anterior, garantindo uma virada no placar e uma vantagem de oito pontos ao intervalo de jogo.
No começo do segundo tempo de jogo o armador Larry continuou fazendo a diferença dentro de quadra dando grandes assistências e colaborando para uma melhor atuação do ala Alex que pareceu reencontrar seu jogo no decorrer do terceiro quarto. Porém a melhora no aproveitamento de Alex não durou muito tempo, já que o mesmo acabou torcendo o tornozelo direito em uma disputa contra o veloz armador reserva da equipe porto-riquenha Eddin Santiago, fazendo com que os dois atletas caíssem um sobre o outro na briga por uma bola perdida.
Sem Alex dentro de quadra e com Larry descansando no banco, o GRSA Bauru perdeu qualidade no jogo, tendo como recurso apenas os chutes para três pontos dos alas Gaúcho e Ricardo. Com essa falta de volume de jogo, o ala Angel Figueroa voltou a se destacar pela equipe dos Capitanes com seu jogo consistente e arremessos certeiros.
No último período de jogo o time de Arecibo voltou a pressionar a equipe de Bauru e o pivô Filé passou a ser dominado pelos pivôs da equipe de Porto Rico, que logo passou a frente no placar e administrou o jogo sem muita ameaça da equipe paulista mesmo com a volta do armador Larry.
Destaques da partida: Angel Figueroa e Eddin Santiago (Capitanes de Arecibo); Larry e Ricardo Azevedo (GRSA Bauru).
– Ciser/Araldite/Univille 81 x 74 Pitágoras/Minas
Com a proximidade do jogo do time da casa, o antes vazio Ivan Rodrigues começou a encher e, até a hora da partida, já contava com um ótimo público de fiéis torcedores joinvillenses.
O jogo começou bastante disputado, a equipe de Minas parecia querer se redimir do final de partida fraco que tivera na noite anterior contra os Capitanes de Arecibo, mas a equipe de Joinville jogava de maneira muito intensa graças ao apoio de sua torcida que fazia muito barulho a cada lance de sucesso da equipe da casa e a cada erro do adversário.
A partida seguiu igual nos dois primeiros períodos, com o placar sempre muito próximo e um grande aproveitamento de quadra de ambas as equipes que demonstraram estar em um excelente nível técnico para a disputa da NBB.
Ao final do primeiro tempo de jogo, Minas tinha uma vantagem de apenas seis pontos.
Com o reinício da partida o time da casa voltou a se impor dentro de quadra, conseguindo tirar a vantagem no placar graças a grandes atuações do pivô Shilton e do armador Manteguinha.
O placar continuou muito próximo e se de um lado o Joinville usava de toda sua garra e do apoio de sua torcida do outro o Minas contava com a grande qualidade do pivô Murilo e do veterano recém-contratado Ricardo Probst.
No último quarto de jogo ambas as equipes intensificaram ainda mais a partida, que já contava com um bom aproveitamento nos arremessos de quadra dos dois lados e passou a ficar cada vez mais corrida.
Com o jogo corrido, brilharam as estrelas dos jogadores americanos, que costumam sempre explorar a velocidade e agilidade dentro de quadra. Por parte de Minas, Shipp III contava com um arremesso preciso e passava a ser o grande destaque da equipe na partida, mas pelo lado de Joinville uma belíssima apresentação do ala-armador Antwine Willians no último quarto de jogo ajudou a equipe da casa a decidir a partida.
Willians demonstrou grande visão de jogo e agraciou a torcida da casa arrumando espaços e dando assistências fantásticas para o ala André, perito em arremessos de três.
No final do jogo com o Minas ainda brigando para tentar tirar a pequena vantagem conquistada pelo time da casa tentou forçar algumas faltas, mas num desses lances a equipe mineira acabou perdendo a posse de bola e no contra-ataque Antwine Willians praticamente finalizou a partida com uma bela enterrada.
Destaques da partida: Antwine Willians e André (Ciser/Araldite/Univille); Ricardo Probst, Shipp III e Murilo (Pitágoras/Minas).
Análise das Partidas – Dia 18:
– GRSA Bauru 49 x 63 Pitágoras/Minas
Numa ensolarada manhã de domingo e com um jogo marcado para as 10:00h da manhã, poucos foram aqueles que compareceram para assistir a partida que, na verdade, valia como disputa do terceiro lugar do torneio.
O jogo começou bastante lento, em clima de amistoso.
Após os dois primeiros pontos da equipe mineira, demoraram exatos dois minutos até que uma equipe pontuasse de novo.
O time de Bauru encontrava-se desgastado, com o ala Alex jogando no sacrifício devido uma torção no tornozelo na partida anterior, mas nenhuma das equipes parecia muito inspirada na luta pela terceira colocação.
Mesmo com um fraco desempenho de ambas as equipes, o Minas mostrou sua superioridade durante todo o primeiro tempo de jogo. Cada vez que Bauru marcava, a equipe mineira respondia, sempre mantendo uma vantagem de pelo menos quatro pontos no jogo.
Para piorar a situação da equipe do estado de São Paulo, o ala-pivô Gaúcho também acabou torcendo o tornozelo em uma disputa de bola com Charles da equipe de Minas antes do final do segundo quarto.
No reinício da partida o ritmo de jogo permaneceu o mesmo, as equipes até se esforçavam pra tentar aumentar o nível da partida, mas as jogadas continuavam fracas e nenhum lance brilhante aconteceu dentro de quadra. Só deram um show à parte os jogadores Leandro Silva por parte de Minas e Otávio pela equipe de Bauru.
Leandro Silva manteve-se constante o jogo inteiro e foi preciso em três arremessos de três quase consecutivos, já Otávio parecia ser o único jogador de Bauru com alguma gana em diminuir a vantagem mineira no placar. Mesmo sem jogadas brilhantes, o armador reserva da equipe paulista demonstrou muita vontade e muita garra dentro de quadra.
No fim do jogo, o time de Minas simplesmente administrou a vitória sem qualquer ameaça por parte da equipe do interior de São Paulo que sofreu com os desfalques do ala-pivô Gaúcho e de Alex já poupado no último quarto da partida que estava praticamente decidida.
Destaques da partida: Otávio (GRSA Bauru); Leandro Silva (Pitágoras/Minas).
– Ciser/Araldite/Univille 60 x 78 Capitanes de Arecibo
Para a grande final do Torneio Internacional Cidade de Joinville o Ginásio Ivan Rodrigues contou com um bom público que sofreu com o forte calor do meio-dia de um domingo ensolarado em Joinville.
O jogo começou bastante disputado, com as duas equipes brigando muito pelo título da competição. O ala Sobral e o armador Manteguinha comandavam o ataque da equipe da casa, mas a defesa do time sofria bocados com um primeiro quarto consistente do armador Rafael Cruz, do sempre constante Angel Figueroa e do pivô americano Jeffrion Aubry que dominava o garrafão.
No segundo quarto de jogo a partida permaneceu a favor da equipe de Porto Rico que contava com um ótimo aproveitamento de quadra e com uma marcação eficiente principalmente sobre o ala Sobral, a maior arma da equipe da casa. Ao final do primeiro tempo de jogo a equipe porto-riquenha já contava com uma vantagem de 10 pontos no placar.
Com o reinício de jogo a equipe de Joinville voltou decidida a virar a partida, tendo conseguido boas jogadas consecutivas com o ala-armador Antwine Willians e o pivô Tiagão. A torcida passou a fazer barulho novamente, mas a pressão não pareceu atingir os jogadores de Porto Rico que demonstraram muita qualidade para retomar o domínio na partida.
Com um terceiro quarto impressionante o ala-pivô Angel Rosa marcou cinco cestas de três pontos consecutivas arrasando a tentativa de reação do time da casa.
Já com os nervos a flor da pele a equipe de Joinville passou a errar muito e a ficar um pouco violenta. Ainda por cima, contou com uma arbitragem duvidosa com algumas faltas mal marcadas a seu favor e quase nenhuma falta clara marcada contra.
No começo do quarto período de jogo, o dominante Angel Figueroa executou um belo drible na entrada do garrafão e partiu para a cesta sofrendo em seguida uma cotovelada na face por parte do armador Tiagão. Irritado com o lance e com a não marcação da falta, Figueroa jogou a bola contra o adversário e foi expulso de quadra.
Os ânimos ficaram bastante quentes no banco de reservas dos Capitanes que, após a marcação duvidosa da arbitragem e verificando que tinham uma ampla vantagem no placar, passaram a provocar a torcida local. O pivô reserva Raul Rivera era quem mais provocava e acabou se tornando o principal alvo da torcida.
A partida já parecia se encaminhar para uma confusão, mas com um tempo pedido pelo técnico Alberto Bial, a equipe da casa se manteve tranqüila e conseguiu até tirar alguns pontos da boa vantagem dos porto-riquenhos, terminando o jogo com dignidade. Em seguida, os jogadores exigiram da torcida o aplauso para a equipe de Porto Rico, campeã do torneio.
No fim das contas, a torcida ficou satisfeita com o resultado, aplaudiu de pé ambas as equipes e acabou até simpatizando com Raul Rivera, que era o mais provocador (nunca agindo com maldade). Este, por sua vez, aplaudiu o público de volta sem demonstrar sarcasmo no ato.
Considerações Gerais:
Foi um bom torneio, bem disputado com uma organização boa, mas que pecou com o fato de não ter uma equipe médica de prontidão para atender os dois jogadores de Bauru que se machucaram durante as partidas.
Análise das Equipes:
GRSA BAURU:
Equipe bastante jovem que pode evoluir muito durante a realização da NBB.
Prometeu reforços de peso, com jogadores mais experientes que podem agregar muito ao grupo.
Conta com uma ótima comissão técnica, um treinador mais do que gabaritado, um atleta estrangeiro de excelente nível técnico e com uma verdadeira promessa no basquete brasileiro que é o ala Alexandro da Silva de Oliveira, o Alex.
PITÁGORAS/MINAS:
É forte candidata aos playoffs da NBB.
Por mais que não tenha realizado um ótimo torneio, fica claro que a equipe mineira possui um time forte de altíssimo nível técnico e que quando o grupo estiver completo (o armador argentino Sucatzky estava machucado), contando agora com a volta do veterano Ricardo Probst, tem tudo pra fazer uma ótima campanha na NBB e até mesmo brigar pelo título da Liga das Américas.
CISER/ARALDITE/UNIVILLE:
Também tem grandes chances de ir aos playoffs.
Time forte, com grande apoio da prefeitura de Joinville, grande apoio de seus patrocinadores e conta com uma ótima comissão técnica.
Parece faltar um pivô com mais presença dentro do garrafão, mas tem grandes armadores, um estrangeiro com qualidade impressionante, e com o veterano ala Sobral ainda jogando em alto nível.
CAPITANES DE ARECIBO:
Equipe de potencial acima da média.
Possui ótimos jogadores com grande capacidade técnica e não é a toa que participou da Liga das Américas e do torneio de Amsterdã.
Tem uma grande promessa que é o jogador Angel Figueroa, que na minha opinião é jogador com nível para jogar na NBA.
Prováveis destaques das equipes para a NBB:
– Minas – Murilo, Ricardo, Leandro Silva e Shipp.
– Bauru – Alex, Gaúcho, Larry e Filé
– Joinville – André, Shilton, Sobral e Willians
As entrevistas dos personagens do Torneio:
Entrevista com Ricardo Probst
Como eu disse, não posso afirmar que essas foram as palavras dele com exatidão já que eu perdi a gravação. Mas o contexto foi esse, nada foi distorcido.
Draft Brasil – Como a saída do patrocinador influenciou na sua saída da equipe de Assis?
Ricardo Probst – Com a troca do patrocinador, a diretoria do clube nos comunicou que poderiam haver alguns cortes na equipe e deixou aberta a opção para quem quisesse sair. Eu já vinha conversando com o Minas de voltar a pelo menos dois anos e com essa saída do patrocinador eu optei por voltar pra Minas.
Draft Brasil – Como foi trabalhar com o técnico Moncho Monsalve e se você acredita que os brasileiros da NBA possam voltar a atuar pela seleção brasileira? (Como a pergunta foi dupla, o Ricardo acabou esquecendo ou simplesmente pulou a parte da avaliação no trabalho do Moncho)
Ricardo Probst – Acredito que os jogadores que estão na NBA desejam sim voltar a atuar pela seleção, mas a diferença é que lá eles têm um planejamento muito maior. Lá os jogadores já sabem onde vão jogar daqui a dois anos, o calendário deles já está pronto e a falta de um calendário organizado dessa maneira por parte da CBB acaba comprometendo um pouco.
Draft Brasil – Quais são suas expectativas pra NBB e como você vê a criação da LNB?
Ricardo Probst – Eu acho que foi uma iniciativa muito importante pro basquete brasileiro, acredito que estamos no caminho certo para ter um campeonato organizado.
Acredito que a divisão dos órgãos é muito importante, a CBB tem que cuidar da seleção e os clubes cuidam do campeonato nacional. Acho que cabe aos clubes estarem em acordo e elaborarem um calendário para que o basquete no Brasil seja mais organizado e a LNB nos proporcionará isso.
Draft Brasil – Você já está inscrito pra fase final da Liga das Américas?
Ricardo Probst – A direção do clube está cuidando disso, eu vim com o objetivo de ajudar a equipe e pretendo jogar todos os campeonatos possíveis. Acredito que não será problema a minha inscrição pro final four da Liga das Américas.
Entrevista com o técnico Alberto Bial (Joinville):
Entrevista com o técnico Guerrinha (Bauru):
Entrevista com o pivô Cleiton Sebastião (sem clube):
Texto, fotos e áudio de Paulo Borges – repórter do Draft Brasil em Joinville.
