Divisão do Atlântico: primeira semana que mostrou força
Estamos começando com esse artigo uma trajetória que é tentar fazer um resumo sucinto do que ocorre na Divisão Atlântica, esperando que consigamos que a coluna saia toda semana. Mas, falar dessa divisão é lembrar que apenas há duas temporadas atrás era chamada por todos de Divisão Titanic de tão ruins que estavam os times e a falta de investimento ou equivocados. Era a pior divisão sem sombra de dúvida de toda a liga, salvava-se o New Jersey Nets e olhe lá. Já no ano passado, pode-se dizer que houve uma melhora graças ao Boston Celtics – como era sempre lembrado nos debates do fórum como ironia e para demonstrar o poder dos times do Oeste, mas mesmo assim terminou sendo a quarta colocada em termos de vitórias, e teve o campeão que não teve muitas dificuldades de bater o time que veio do oeste. Com a nova temporada, confirmou-se a mudança de mentalidade através de contratações de impacto, como Elton Branon pelo Sixers, Raptors trazendo Jermaine O’Neil. Já o Nets, trocando um perenial All-Star em Richard Jefferson com o Bucks por Yi Jianlian e Bobby Simmons, demonstrou que pelo menos tem um projeto de médio prazo de retornar ao topo da liga, ou mesmo no caso do Knicks com a vinda do técnico Mike D’Antoni. Para este ano, teremos três times muito competitivos em termos de playoffs: Boston Celtics, Toronto Raptors, Philadelphia Sixers, pode ser que depois dos oitenta e dois jogos realizados comparando com as demais divisões, esta seja a mais forte do Leste e a segunda da liga.
Se existe três times citados como fortes, o New York Knicks é talvez a maior incógnita do campeonato. Apesar da mencionada vinda do ex-técnico do Phoenix, Mike D’Antoni, o elenco é fraco e a filosofia de jogo implantada necessita de tempo e peças para fluir, por isso quantas vitórias virão ninguém sabe, a única certeza é que veremos muita correria. Já, o Nets, que tem entre seus proprietários o rapper Jay-Z, na esperança de trazer LeBron James em 2010, por enquanto aposta em jovens talentos e folha salarial baixa, é cotado para não brigar pelos playoffs e pegar um alto pick no draft.
Jogos:
Dia 28 de outubro: Cleveland Cavaliers 85 x 90 Boston Celtics Dia 29 de outubro: Toronto Raptor 95 x Philadelphia Sixers 84 New Jersey Nets 95 x Washington Wizards 85 Miami Heat 115 x New York Knicks 120 Dia 31 de outubro New York Knicks 87 x Philadelphia Sixers 116 Golden State Warriors 108 x Toronto Raptor 112 Chicago Bulls 80 x Boston Celtics 96 Dia 01 de novembro Philadelphia Sixers 88 x Atlanta Hawks 95 Boston Celtics 79 x Indiana Pacers 95 Golden State Warriors 105 x New Jersey Nets 97
Dia 02 de novembro: Milwaukee Bucks 96 x New York Knicks 86
Dia 03 de novembro: Sacramento Kings 81 x Philadelphia Sixers 125
Fatos marcantes: A exclusão do time de Sthephon Marbury.
Pontos Altos: As vitórias do Celtics na abertura contra o Cleveland e a do Toronto versus GSW na prorrogação.
Pontos baixos: As transmissões dos jogos do Boston Celtics que se ouve um sem número de vezes sobre a falta que James Posey faz, e a dos Knicks é a todo momento discute-se se haveria espaço para Marbury no time.
Jogador da semana: Chris Bosh, 26 pontos, 10 rebotes, 1 toco.
Decepção da semana: Andre Iguodala, 12,7 pontos, 5,7 assistências por jogo, e 167 de 3PT esses números não condizem com o que se espera de alguém que fechou um contrato de seis anos e US$ 80 milhões.
Tema da semana: As eleições americanas, afinal como o novo presidente terá que organizar e dar esperanças ao país que está em crise econômica. Apesar da força dessa divisão, o favoritíssimo desse ano é o Los Angeles Lakers, por isso cada clube tem, como Obama, trilhar um longo caminho, passar pelas primárias desbanquando seus concorrentes de conferência, organizar um padrão de jogo baseado em uma defesa forte para chegar nos playoffs e fazerem o que Obama e partido democrata realizaram ontem, a demolição do partido republicano, no nosso caso será de quem venha do Oeste.
Marcelo Luiz de Paula Conceição
Marcelo escreve sobre a Divisão do Atlântico no Draft Brasil