Elas garantem que o basquete, no Brasil, seja modalidade olímpica
O basquete feminino, outra vez, garantiu que a modalidade marcasse presença nos Jogos Olímpicos. Como nosso site nunca tratou do gênero forte do nosso esporte, seria pouco mais que oportunismo dar toda atenção ao triunfo das meninas, até hoje, ignoradas pelo Draft Brasil.
Com as limitações de quem não acompanha as moças de perto, mas que torceu – como sempre, neste Pré-Olímpico (em todos os jogos), me satisfaço com o rápido parabéns a Bassul, comissão técnica e elenco que hoje, em jogo fantástico, empurrou o gosto ruim da derrota doída que tanto nos é comum, e levou nossa “Comunidade Basqueteira” pra Pequim.
Se o COB vai sorrir, a CBB montar em cima do sucesso (e aqui o bom humor me permite ignorar que a classificação não é nem de perto “sucesso”, mas, obrigação) e os nacionalistas exclamarem palavras de ordem, a vitória é só delas. Delas, e de quem, de perto, as acompanha. Na alegria e na tristeza. Na saúde e na doença. Até que a morte os una. Como vem unindo nós, mais vinculados à causa “masculina”.
Parabéns às 11 “gladiadoras”, ao enxadrista Bassul e comissão técnica. E ao velho de guerra blogueiro Bert, que vai poder monitorar suas meninas em Pequim. Nós, provavelmente de longe, ficaremos na torcida. E na leitura.
Editado: esqueci de mencionar outros dois que acompanham, de perto, as meninas (não exclusivamente, como Bert, mas de pertíssimo e com altíssimo nível: perdoem a injustiça, o brilhante Fábio Balassiano no blog Da linha dos 3 e o emocionado Rodrigo Alves do Rebote
Guilherme Tadeu de Paula
Editor do Draft Brasil
Foto: CBB