Ele não vai: Kobe Bryant
O melhor jogador de basquete do planeta não irá à Turquia. Atual bi-campeão da NBA, cinco vezes campeão no total, o astro dos Lakers pediu um descanso. Verdade seja dita, Kobe não é exatamente um frequentador assíduo da seleção nacional. Quando foi, porém, decidiu. Por mais que se fale sobre o “Time da Redenção”, estrutura, Coach K, organização, Colangelo, se o craque não coloca a bola embaixo dos braços no quarto período da final olímpica, Pequim assistiria a uma heróica conquista vermelha e dessa vez não tinha a ver com o Partido Comunista.
É uma pena que Kobe engrosse a lista dos ausentes. Não exatamente porque é mais um grande talento de fora, mas porque dos grandes jogadores dos EUA, é o que melhor compreende e se adapta ao basquete praticado sobre as regras FIBA. Não é para menos. O ala cresceu na Itália, acompanhando seu pai no basquete profissional (foi lá, aliás, que se tornou fã de Oscar Shimidt, como o 14 adora lembrar).
Kobe não será a única estrela estadunidense ausente na festa. Como ele, outros tantos pularam fora do barco, com o plano de quem sabe voltar para o ciclo olímpico de Londres – embora todos saibamos que algumas promessas podem ficar no meio do caminho. É provável que o seu motivo até seja honesto, todos sabem que ele jogou machucado ao longo de toda a temporada. De qualquer maneira, fará uma falta gigantesca, gênio que é.
Por Guilherme Tadeu