Estréia: coluna de Tony Stockman no Draft Brasil
Olá fãs do basquete. Meu nome é Tony Stockman e eu sou um Americano, jogador de basquete do Vivo Franca. Esse é meu primeiro ano jogando no Brasil e a experiência tem sido muito boa. Brasil tem um basquete de alta qualidade, e as ligas são bem organizadas. Na universidade, eu joguei na Clemsom University e na Ohio State University. Depois de me formar na Ohio State, parti para jogar profissionalmente na França, Israel, Alemanha e México antes de vir para o Brasil.
Eu decidi escrever um pouco sobre mim e sobre meus pensamentos sobre o que está rolando neste momento. A temporada terminou há pouco tempo e os playoffs estão começando agora mesmo. Eu pensei que seria interessante para os fãs lerem os pensamentos de jogadores e talvez, assim, eles possam ter um pouco de noção de como os jogadores pensam e vivem.
Muita coisa aconteceu essa semana pra mim no basquete. No começo dela, eu e meu time terminamos a temporada regular do NBB em terceiro lugar, se garantindo em um torneio internacional com os quatro melhores times da Argentina e do Brasil. Também em função de termos terminado entre os quatro, nós ficamos de chapéu, aguardando nosso adversário do primeiro round dos playoffs. Nosso time estava muito empolgado em função dessas duas oportunidades e eu, pessoalmente, estava bem animado. Eu estava ansioso para enfrentar os melhores times da Argentina para ter um parâmetro de análise com o basquete brasileiro.
Nós tivemos um último treino, na manhã do dia que partiríamos pra Argentina, e faltando uns 5 minutos para acabar o treino eu tentei roubar interceptar um passe e bati a mão na mão de Turcão. Assim quebrei minha mão. Eu não sabia que eu havia quebrado assim que acabou o treino. Mais tarde, fui a uma loja e à terapia de meu filho. Mais ou menos 4 horas antes de viajarmos para a Argentina eu fiz um raio-x e encontrei más notícias: não só não poderia ir à Argentina, mas perderia as quartas-de-final do NBB. Fiquei muito chateado, mas ainda empolgado pra acompanhar como nosso time iria na Argentina. Não estava muito preocupado em relação ao nosso time jogando sem mim porque eu sabia que Vitor iria aparecer e jogar bem assim como fez mais cedo nessa temporada quando Helinho teve que ficar fora algumas semanas por ter machucado a parte posterior da coxa.
E como eu pensei, Vitor começou com um grande jogo, marcando 12 pontos em seu começo. Mas então ele machucou o joelho e não jogou o segundo tempo. Mas isso foi bom para vermos alguns caras que não tem muita chance de jogar como André, Turcão, e os dois Cauês, que tiveram a chance de jogar e contribuíram muito para a vitória. Nós não sabemos exatamente quanto tempo Vitor ficará de fora. E eu não tenho certeza sobre quanto tempo ficarei fora. Eu retiro a proteção dia 22 de abril, o dia seguinte que nós, o Vivo Franca, jogamos nosso primeiro jogo de playoff. Eu terei que esperar por cerca de duas semanas até poder jogar. Vou ficar louco de não estar pronto para ajudar meu time nos playoffs. Com David já há algum tempo machucado e comigo de fora, eu realmente espero que Vitor esteja disponível para jogar.
Você pode dizer que nós tivemos um certo azar com as contusões. Uma coisa que eu aprendi jogando basquete em diferentes ligas e países é que um time precisa tanto de sorte quanto de bons jogadores, trabalho pesado e uma química entre os jogadores para vencer um campeonato. Você precisa estar sortudo o suficiente para ficar sem lesões, e se você tiver lesões, elas precisam ser na hora certa, não durante os playoffs. Então, nesse caso, por favor nos deseje sorte, que nós não tenhamos mais machucados e que nós jogadores que estão lesionados se recuperem rápido! Haha! Vamos, Vivo Franca!
Espero que eu tenha outra chance de compartilhar meus pensamentos com vocês sobre basquete e a vida como um Americano jogando em um país estrangeiro.
Obrigado
Tony Stockman
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Quem quiser mandar mensagem ou perguntas para o Tony é só deixar nos comentários que serão devidamente enviadas pra ele e respondidas, na próxima coluna.