Ex-promoter de luta livre quer criar liga profissional de basquete para “brancos”
Se depender só do aquecimento global e de terremotos então é melhor que o mundo acabe mesmo, leitor. Pelo menos na América do Norte.
O ex-promoter de luta livre, Don “Moose” Lewis se auto-nomeou o atual comissário da AABA (All-American Basketball Alliance) a futura liga de basquete profissional para caucasianos, ou melhor “uma liga para jogadores nascidos nos Estados Unidos, filhos de pais estadunidenses e de origem caucasiana” nas palavras do mesmo.
“Moose” fez o anuncio nesta segunda-feira, durante o feriado nacional do país em homenagem a Martin Luther King Jr, mártir da luta pelos direitos civis na década de 60.
A liga de “Moose” teria 12 times em diversas cidades do sul do país, incluindo a cidade de Augusta no estado da Georgia, onde mais da metade da população é negra, hispânica ou de origem indígena. Augusta aliás que é famosa por sediar um dos quatro torneios mais importantes de golfe do mundo e onde um certo Tiger Woods é o segundo maior vencedor da história. O comissário no entanto diz que seus motivos são legítimos e não tem o intuito de serem racistas. “Nossa liga não odeia ninguém de cor. Mas brancos de origem americana são a minoria agora” se defende Lewis.
“Moose” quer enfatizar que em sua liga reinará apenas o “basquetebol de fundamentos” e não “o estilo street-ball utilizado por pessoas de cor”. Lewis ainda mencionou fatos ocorridos ultimamente no basquete como a famosa briga no Palace entre Detroit e Indiana, além da polêmica que gira em torno das armas trazidas para o vestiário do Washington Wizards por Gilbert Arenas, que segundo ele estariam tornando o público insatisfeito com a administração do basquete atual.
Apesar de ter ganho certo apoio após o anúncio, especislistas garantem que a liga não vai sair do papel. Ainda bem.