Flamengo vence o Brasília no 1.000º jogo da história do NBB
Tinha tudo para ser uma noite histórica. Homenagens antes da partida, presença de jogadores olímpicos e o maior clássico das 5 edições do NBB. Apesar do triunfo do Flamengo por 102X88 sobre o Brasília, o que se viu a partir do final do 3º período da maior rivalidade do basquete nacional foi muito nervosismo, reclamações por parte dos protagonistas, além de 9 faltas técnicas, 3 expulsões e 8 jogadores eliminados com 5 faltas.
A atmosfera de decisão no ginásio do Tijuca viu o time carioca chegar a sua 3ª vitória na competição e 9ª nos 19 jogos entre as 2 equipes. Já os atuais tricampeões sofreram o 2º revés em 3 partidas disputadas.
Os destaques da partida ficaram por conta do ala/pivô Olivinha, com 23 pontos e 13 rebotes, e do ala Marquinhos, que terminou com os mesmos 23 pontos, além de 7 assistências. Pelo lado candango, o melhor jogador – e cestinha da partida – foi Arthur, que totalizou com 25 pontos.
A partida começou em ritmo acelerado, com o Brasília abrindo uma pequena vantagem no marcador graças aos arremessos de Arthur. Devido a um problema em um dos cronômetros de posse de bola, a partida ficou paralisada por 5 minutos e no reinício, o Flamengo se aproveitou e fechou o quarto na frente (23X21). No 2º período, Gegê – um dos reservas do Flamengo – surpreendeu com uma bela seqüência de arremessos da linha de 3 pontos, ajudando a equipe carioca a levar uma boa vantagem para o intervalo (46X37).
No começo do 3º quarto, a equipe carioca se aproveitou do problema de faltas dos jogadores do Brasília e abriu uma considerável vantagem no placar, que chegou a ser de 20 pontos. Com calma e liderados por Guilherme Giovannoni e Nezinho, o time do Centro-Oeste voltou aos trilhos e diminui a diferença para 11 pontos ao final da parcial (72X61). Com o jogo equilibrado novamente, a disputa começou nervosa no último período. O trio de arbitragem perdeu o controle da partida e distribuiu um festival de faltas técnicas para ambos os lados, que resultou na expulsão do treinador do Brasília, José Carlos Vidal, além de Nezinho e Alex. Foram tantas marcações que o total de lances livres batidos no 4º quarto chegou ao total de 39. Sem o 2 jogadores, a equipe do Brasília não teve forças para reagir e antes do Flamengo fechar o placar por 102X88, uma parte dos refletores se apagou, causando mais um distúrbio.
Resumindo, o que era para ser uma grande festa no jogo 1.000 do NBB, acabou se tornando o jogo das 1.000 confusões.
No próximo sábado, Brasília (1-2) e Flamengo (3-0) voltam a medir forças no NBB, respectivamente, contra o Tijuca (17:00) e o Basquete Cearense (19:30).