Notas de Irã x Brasil

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Publicado em: 29/08/2010

Brasil não convenceu a torcida na estréia (Foto: FIBA)

Para não darmos mais importância do que ele merece mas também para não passar em branco, vamos a rápidos comentários sobre o jogo de estréia da seleção no Mundial da Turquia. Quer conversar mais sobre? Venha ao nosso twitter, onde damos plantão durante o Mundial.

  • O time não foi ótimo, mas não correu nenhum perigo. É só notar os resultados da primeira rodada para saber como isso, apesar de obrigação, é extremamente agradável. Canadá e Espanha que o digam, pra não dizer da Austrália e Argentina, que não tropeçaram por muito, muito pouco.
  • Sem Varejão, o time perde demais. Ele é, ao lado de Splitter, o principal jogador brasileiro. Guilherme vai penar demais nos rebotes, bem como na defesa de atletas mais altos que ele. A rotação com Murilo, como usou Magnano no terceiro período, faz o time render melhor na defesa e, consequentemente, conquistar mais cestas fáceis.
  • Quando Marcelinho Huertas forçou no jogo de duplas com Tiago, o time cresceu assustadoramente. O entrosamento que os dois trazem do título na ACB pelo Caja Laboral pode ser nosso não só principal, como único sistema ofensivo, utilizando bons atiradores como Marcelinho e Leandrinho, de fora.
  • O jovem Raulzinho jogou bem na estréia (Foto: FIBA)

    Raulzinho estreou bem e foi agradável vê-lo jogando em alto nível. Mas baseado no que foi visto nos amistosos, Nezinho é mais útil, pela sua defesa, nos jogos maiores. O torcedor brasileiro tem certa resistência com o jogador, mas acredito que ele ainda colaborará com a seleção durante o Mundial.
  • O calcanhar de Aquiles, como mostraram os amistosos, é o nosso ataque. A defesa se sustenta e nos mantém em jogos. O Brasil deveria voltar a usar um rápido e até óbvio de tão simples conceito aplicado por Moncho Monsalve: o do passe a mais. O ataque voltará a fluir com um pouco mais de naturalidade, não buscando o primeiro chute livre, mas sempre um que permita ainda mais segurança ao executá-lo.

Leandrinho em ação na vitória contra o Irã (Foto: FIBA)

  • Apesar de ter dito tudo isso, o Irã não joga em alto nível a ponto de poder indicar análises mais criteriosas sobre nossa equipe. O pivô Haddadi é acima da média, um jogador espetacular, mas por enquanto, eles não têm muito mais que isso. Desfalcado então, ficou complicado.
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