Nova geração de PGs superaram Kidd, Nash?
Com oito presenças em All Star Games no currículo, Jason Kidd nem se preocupou em acompanhar o anúncio dos reservas. Ele já tinha comprado as passagens para passar o fim de semana que a NBA para em Cabo San Lucas, no México.
Não que ele esteja menosprezando a oportunidade, afinal seria muito interessante participar do jogo anos depois de sua participação no jogo dos novatos também em Phoenix.
Steve Nash ainda nutria alguma esperança, afinal o jogo será disputado em Phoenix. Mas na votação dos fãs e técnicos não sobrou uma vaguinha nem pra ele. Ou para Deron Williams, Rajon Rondo, Mo Williams e Jose Calderon. Nada a ver com questionar o merecimento dos convocados. Muito pelo contrário. Estou falando apenas de Nash e Kidd.
O fato é que Nash e Kidd já pertencem a velha guarda do basquete e particularmente numa conferência carregada de novos e explosivos talentos na posição. Chris Paul, Tony Parker e Deron Williams particularmente lideram essa nova geração. Nash e Kidd porém não demonstram revolta como por exemplo o Minnesota Timberwolves fez com a não convocação de Al Jefferson para o jogo das estrelas ou de Kevin Love para o desafio dos novatos.
Kidd afirma para qualquer um que perguntar: Chris Paul é o armador mais completo da NBA hoje. Tony Parker e Chauncey Billups são dois ex-campeões da NBA que vem lutando pela vantagem de jogar em casa as partidas nos playoffs enquanto que o Dallas vai lutando para se classificar. Além do que, Parker dispensa comentários e Billups teve o impacto no Nuggets que todos esperavam que Kidd tivesse no Mavs.
Kidd que já foi líder em assistências por muitos anos na liga, hoje é apenas o quinto com 8.2 APG. Também é o terceiro melhor ladrão de bolas com 2.2 por jogo. Mas supera todos os armadores em rebotes, com a boa média de 6.5 por jogo.
Mas Kidd não vai admitir que tenha jogado seu último jogo das estrelas ainda. Ele vai ter uma nova oportunidade, assim como muitos outros tiveram. Mas o fato é que a superiodade da nova geração já é visível para fãs e técnicos, e a aposentadoria está batendo na porta – cá entre nós, Cabo é um ótimo lugar para se morar depois de pendurar o tênis.
Nash? Do jeito que a coisa anda em Phoenix, é bem possível que ele saia. Ainda mais porque tem gente em Nova York que ainda gosta dele, e a torcida do Knicks ainda é a torcida do Knicks. Aí sabe-se lá o que pode acontecer num esquema que todos sabem o quanto ele pode render e com uma enorme torcida apaixonada por trás.
