Olho nele: Luis Scola
Nunca um sobrenome foi tão apropriado. Na mesma medida, nunca um trocadilho tanto quis dizer: porque quem vê Scola jogando, não tem dúvida que está apreciando uma das melhores aulas que pode existir em nosso esporte. Scola é hoje, com alguma sobra, o pivô com o melhor jogo de pernas do mundo. Ele faz o que quer na área pintada. Seu jogo, no poste baixo, é basicamente imparável. O argentino pode sair para os dois lados, finaliza com as duas mãos, tem arremesso de curta ou média e também sabe finalizar agressivamente caso seja necessário.
Principal nome da geração argentina que deve prosseguir depois que Manu, Nocioni e Oberto abandonarem a seleção, o pivô ainda era muito jovem e já foi decisivo no título olímpico de 2004. Carrega a fama de não fugir do pau e crescer em jogos decisivos e, assim como Splitter, seu antigo companheiro de Tau Cerámica, jamais rejeita uma convocação da seleção nacional.
Talentoso, ganhou maior admiração dos fãs do basquete quando conseguiu driblar a necessidade atlética da NBA com seu talento fazendo valer seu jogo na liga estadunidense. Se “beneficiou” das constantes ausências de Yao Ming por lesões para receber maior atenção ofensiva no Texas e assim pôde mostrar seu admirável arsenal para todo o planeta. Luis Scola será, sem dúvida nenhuma, um dos mais talentosos atletas a pisarem em quadra no Mundial de logo mais.