Olho nele: Marc Gasol
E para medir exatamente a dependência do time e o quanto pode ajudar o jovem Marc, basta lembrarmos a final do Mundial de 2006, quando a Espanha se viu obrigada a jogar sem o principal atleta dessa geração após uma contusão séria na semifinal. A rival era a badalada Grécia e muitos acharam que não havia a menor possibilidade de os espanhóis resistirem sem Pau. Eis que não só Marc, como todo o garrafão espanhol, e o elenco, para sermos honestos com a verdade, conduziram a armada vermelha a uma das maiores surras que uma quadra deste esporte já viu. Os gregos perderam o rumo de casa.
Hoje, mais velho, Marc não é mais aquele de 2006. Seu jogo está mais evoluído, seu repertório cresceu, ele ganhou personalidade e se tornou uma das importantes e eficientes opções de um time da NBA, o Memphis Grizllies, onde o irmão também começou a traçar sua carreira nos EUA. Mais uma vez sem o irmão, vai tentar construir sua história e superar Pau no número de títulos mundiais. Não é pouca coisa. Para isso, contará com a ajuda de Garbajosa, Felipe Reyes, Victor Claver e Fran Vazquez, formando o garrafão mais poderoso que pisará na Turquia (superando outras forças na área pintada como Brasil e EUA).
Provavelmente Marc será sempre lembrado como o irmão mais novo e também talentoso do maior jogador espanhol de todos os tempos. Há de se fazer uma ressalva: nunca Marc esteve jogando em um nível tão próximo ao do irmão como agora. E é na Turquia, nos próximos dias, que veremos essa saga ganhar mais um capítulo.