Palpitômetro: 1ª convocação de Magnano

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Publicado em: 26/05/2010

A expectativa é enorme. Afinal, amanhã sairá a 1ª convocação do novo técnico da seleção brasileira masculina de basquete, o campeão olímpico Ruben Magnano. E aí? Quais serão os jogadores convocados para o Mundial 2010? E para o Sul-Americano (1ª etapa para as Olimpíadas 2012)? O Draftbrasil dá os seus palpites e pede para que os seus leitores façam o mesmo.

Como ainda não sabemos como será feita a convocação, isto é, se será convocada uma seleção já completa para o Mundial 2010 ou se serão convocados apenas alguns jogadores com o status de “garantidos”, trabalharemos com uma hipótese intermediária, apostando em 10 passaportes carimbados para a Turquia e a luta por 2 posições entre 12 jogadores “apontados” por nós para disputar o Sul-Americano.

SELEÇÃO DE 10 JOGADORES PARA O MUNDIAL 2010

Tiago Splitter

Melhor jogador da seleção nos últimos anos e acaba de ser nomeado o MVP da ACB. Já avisou que não terá tanto tempo para se dedicar com a seleção nesta temporada, mas tem muito crédito.

Anderson Varejão

Foi o grande destaque da conquista brasileira na Copa América 2009 e é um dos líderes dessa seleção. De quebra, teve uma grande temporada com o Cleveland Cavaliers e parece bem disposto a servir a seleção brasileira.

Nenê

Sempre uma grande icógnita quando se trata de seleção brasileira. Desta vez, contudo, Nenê surpreendeu e declarou que está 100% à disposição da seleção nesta temporada. Será que pela 1ª vez desde que foi para a NBA Nenê participará de uma preparação completa com a seleção? É ver para crer…

Leandrinho

Após uma série de boas temporadas na NBA, teve a sua temporada mais discreta na liga norte-americana em anos. Ainda está disputando os playoffs, mas talvez seja a seleção a sua grande oportunidade de demostrar que merece mais espaço na NBA.

Alex

Voto deste site para MVP do NBB, não está na lista final. O ala do Universo é o principal defensor não só da liga nacional, mas de todos os jogadores baixos da seleção. Ao lado do Splitter, é um dos poucos que nunca decepciona a torcida brasileira. Raçudo, talentoso e explosivo, basta conter o ímpeto para chutes de longa distância que será uma arma sensacional na Turquia.

Marcelinho Machado

Até 3 anos atrás, o ala era o principal alvo de críticas do basqueteiro brasileiro. Contudo, com 3 temporadas exuberantes no topo do basquete nacional e, principalmente, jogando um basquete solidário, sob a batuta de Moncho Monsalve, Marcelinho vem demonstrando que ele não era exatamente o problema da “geração Lula Ferreira”.

Marcelinho Huertas

É o único armador brasileiro que joga em nível internacional. Depois de uma temporada difícil na Itália, encontrou, no Caja Laboral, um bom lugar pra recomeçar. Teve momentos brilhantes e outros discretos. O principal trunfo, sem dúvida, é já estar entrosado com Splitter.

Valtinho

Assim como Nenê, Valtinho também surpreendeu a declarar vontade de servir a seleção. Estando presente o elemento vontade, o experiente armador ainda está bem à frente da concorrênia no quesito técnica, ainda que provavelmente ainda não seja a solução ideal para grandes competições internacionais.

Guilherme Giovannoni

O ala deixou a Lega para jogar o NBB e como se esperava, foi um dos destaques da competição. Mas não se engane. Destaque e pontuador aqui, na seleção deve voltar ao seu papel de coadjuvante, onde realmente pode ajudar, sobretudo sendo uma opção com as bolas de fora.

Murilo

Em geral, o Minas TC é aquela equipe que sempre está bem cotada, mas que na hora do “vamos ver” costuma decepcionar. Nesta temporada, contudo, liderados por Murilo, os mineiros quase tiraram o favoritíssimo Universo/BRB da final. Magnano acompanhou de perto e provavelmente carimbará o seu passaporte.

OS 12 JOGADORES QUE BRIGARIAM POR 2 VAGAS NO SUL-AMERICANO

Olivinha

Pela 2ª vez consecutiva, o pivô do Pinheiros foi o único jogador do NBB a conseguir terminar a temporada com médias superiores a 20 pontos e 10 rebotes por partida. Disputou a última Copa América sob o comando de Moncho Monsalve. Não teve muito tempo em quadra, mas foi bem quando entrou. Faz bem o jogo sujo, característica que deve ser apreciada por Magnano.

William Drudi

Trocar os ares francanos pelos mineiros fizeram bem demais para Drudi. Seria nosso voto para jogador que mais evoluiu do NBB se estivesse entre os indicados pelos treinadores. No poste baixo, ao lado de Murilo, formou o garrafão mais temido da competição nacional. Bem treinado, pode ajudar demais.

Rafael Hettsheimeir

Quem acompanhou a dinastia que Lula Ferreira e companhia montou em Ribeirão Preto, com o Coc, viu esse jovem grandalhão surgir do banco em minutos finais de partidas pra pegar experiência. Pois Rafael chegou aos 24 anos e começa a colaborar com sua equipe na Espanha. Sólido, com experiência internacional e ainda com capacidade de crescer. Não há motivos para não olhá-lo mais de perto.

Vitor Faverani

O melhor jogador do Murcia, com certa distância, era o brasileiro Paulão, que certamente estaria em nossa lista não fosse sua lesão séria. Faverani é das promessas brasileiras que atuam na Europa, uma das mais talentosas. Jogador sério, com personalidade forte e difícil de domar, pode jogar nas duas posições internas e colabora com chutes à longa distância. Tecnicamente, é superior ao Guilherme Giovannoni.

JP Batista

Vinha na pior fase de sua carreira desde que chegou em Gonzaga (NCAA/EUA), inclusive tendo má exibições na seleção brasileira. No entanto, o ala-pivô pernambucano respondeu com aquela que talvez seja a sua melhor temporada no basquete europeu, no comando do Le Mans (França) e deve ganhar uma nova oportunidade sob o comando de Magnano.

Augusto Lima

O jovem ala-pivô brasileiro apareceu quando poucos esperavam, já brilhando jogando na principal divisão espanhola jogando pelo Unicaja. O limite de estrangeiros, porém, lhe impossibilitou de ter mais oportunidades. É o típico jogador, porém, que é bom ter por perto pra analisar e conhecer melhor.

Marquinhos

Um dos mais versáteis jogadores da mais carente posição do basquete brasileiro desde que Oscar e Rogério deixaram de fazer parte da seleção, Marquinhos se queimou depois de um incidente com Lula e comissão técnica. Desde então, voltou a brilhar em grande temporada no Pinheiros no NBB 1, e manteve o bom nível jogando na Lega. No Sul-americano, poderá provar se tem ou não nível (e cabeça) para a seleção principal.

Jonathan Tavernari

Guardadas as devidas proporções, lembrou um pouco o caso de Leandrinho. Após uma série de boas temporadas que apontavam para um 2010 brilhante, Tavernari acabou perdendo espaço em sua equipe justamente no ano mais importante de sua carreira universitária, o de sua formatura. Como não jogará mais por BYU, ainda que defina com antecedência o seu futuro, a seleção poderá ajudar a definir o seu futuro a longo prazo.

Paulinho

Pontuador nato, é mais um 2 do que um armador principal. Teve passagem na segundona italiana, onde teve bons momentos. Com mudanças no comando por lá, se perdeu no meio da rotação e acabou o NBB no Paulistano. Seu rendimento foi bom, mas o de sua equipe, absolutamente lamentável. Pode ser uma das surpresas da lista.

Vitor Benite

Depois de uma temporada muito irregular no Pinheiros, jogando com uma sede imensa por chutes a todo custo, foi em Franca que o talentoso e jovem escolta encontrou o melhor professor. Nas mãos de Hélio Rubens, evoluiu demais. Uma contusão acabou impossibilitando que ele jogasse os playoffs do NBB. Pode fazer a posição número 1, embora funcione melhor ao lado de um armador principal.

Fúlvio

Foi muito questionado nos últimos anos, inclusive por nós, nas últimas seleções, inclusive quando convocado para jogar torneios menores. E mereceu todas as críticas (quem não se lembra dele sendo pressionado pelos gregos no último Pré-Olímpico Mundial?). O armador voltou para o Brasil e, aos poucos, foi reconquistando a sua confiança e, provavelmente, uma nova chance de servir a seleção.

Raulzinho

O jovem armador ganhou espaço e tempo de jogo nesta temporada, principalmente com as lesões de Facundo Suckatzky. Nos playoffs do NBB, segurou bem a onda na ausência do armador argentin. Ainda tem muito a evoluir, mas, até por isso, deveria ganhar uma chance para adquirir experiência internacional pela seleção adulta.

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