Playoffs NBA preview: Atlanta Hawks – Milwaukee Bucks
Temporada regular: 2-1 Hawks
De longe a série mais promissora da conferencia leste. Hawks e Bucks fizeram 3 jogos muito disputados e envolventes, são dois dos times mais interessantes de acompanhar e parecem encaixar seus jogos muito bem um contra o outro. A ausência de Andrew Bogut facilita o trabalho de Atlanta, mas não deve tornar a série desinteressante.
Os Hawks (20-11 desde o All Star Game) caíram um tanto de produção depois de seu começo quente e já não sugerem um candidato a título, mas seguem um dos times mais envolventes da liga. Hawks tem o segundo ataque mais eficiente da NBA e uma defesa mediana (15o.). Muito porque nenhum time comete menos turnovers e nenhum time nos playoffs pega rebotes ofensivos com a mesma freqüência deles (somente os já eliminados Grizzlies os superam). A única limitação ofensiva de Atlanta é a freqüência com que Joe Johnson e Jamal Crawford tenta bancar o herói em jogadas individuais especialmente no último quarto. A defesa não é espetacular especialmente por conta do desleixo dos armadores, mas a dupla Al Horford-Josh Smith protege o garrafão muito bem e Smith é o único jogador entre os líderes tanto em tocos como roubos. Atlanta, porém tem algumas limitações sérias com Mike Bibby a cada dia sugerindo uma versão do leste de Derek Fisher e Marvin Williams contribuindo pouco e um banco com jogadores competentes, mas a parte Crawford pouco acrescentam.
Os Bucks haviam montado um caso forte como o mais temido seed baixo do leste até a contusão que tirou Andrew Bogut (provavelmente o melhor pivô da NBA este ano não chamado Dwight Howard) dos play offs. Mesmo assim é um oponente a ser respeitado. O que torna o confronto entre Hawks e Bucks tão envolvente é justamente o encontro entre um dos ataques mais eficientes da temporada contra uma das defesas mais cascudas (só Bobcats e Magic permitem menos pontos por posses de bola). Mérito de Scott Skiles que sabendo das limitações ofensivas montou um time muito inteligente e especialmente hábil em forçar turnovers (só os Celtics fazem os adversários errar mais) e fazer garotos como Brandon Jennings e Ersan Ilyasova a se dedicarem na defesa (sem contar Luc Mbah a Moute que a cada jogo se confirma um dos marcadores mais chatos da liga). O ataque dos Bucks deixa a desejar (e piora com a substituição de Bogut pelo pouco produtivo Kurt Thomas), mas desde a troca por John Salmons está mais balanceado permitindo que Jennings carregue menos peso (ele arremessa só 37% este ano) e se concentrar na sua habilidade de criar para companheiros.
Previsão: Atlanta em 7