Playoffs – NBB – Pinheiros varre e está entre os 8

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Publicado em: 9/04/2010

Nesta sexta-feira acontece a primeira partida entre as equipes pelas oitavas de final do NBB, a partir das 19h, com transmissão do Sportv

Paulistano/Amil e Pinheiros/SKY iniciam nesta sexta-feira o confronto pela fase de oitavas de final do NBB. A partida será disputada no ginásio Antônio Prado Júnior e será o primeiro embate entre as equipes na série com cinco jogos. Este duelo é uma reedição da primeira fase de playoffs do Campeonato Paulista, quando o Paulistano superou o Pinheiros por 3 a 2. O NBB é um campeonato organizado pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a Rede Globo e patrocínio da Eletrobras, Caixa e Spalding.

Este confronto que abre a série entre as equipes será disputado no ginásio do Paulistano. Para essa partida, o técnico João Marcelo ainda não sabe se poderá contar com o pivô Baby. O jogador não treinou durante a semana com suspeita de dengue e pode ficar fora do jogo. Baby conversou com a comissão técnica e se colocou à disposição, porém, o treinador ainda não definiu se utilizará o atleta. O ala Daniel Zillmer trabalhou normalmente nesta quinta-feira e vai para a partida. “Agora é tudo ou nada. Vou para o jogo porque não dá mais para ser poupado”, confessou o jogador, que sentia dores no tornozelo.

Além de Zillmer, João Marcelo conta com um grande reforço para a fase de playoffs. Afastado das quadras desde o final do ano passado, o ala Edu foi liberado após realizar testes com o fisioterapeuta Filó. Por causa das dores abdominais, o camisa 17 jogou apenas cinco dos 26 jogos do NBB. “Não estou sentindo dores quando forço um pouco e agora é só adquirir confiança”, garantiu. O treinador espera que o time entre em quadra determinado para fazer um bom playoff. “A equipe tem que ter sempre o espírito de superação. Nesta fase decisiva isso é fundamental. A mentalidade coletiva e defensiva será fundamental diante do Pinheiros que é uma equipe muito ofensiva”, analisou. “Começar com a vitória em casa será muito importante”, concluiu.

No Pinheiros, o técnico Cláudio Mortari não terá à disposição o pivô Josuel, que segue lesionado. O experiente jogador está com uma fratura no pé direito e continua desfalcando a equipe. A dúvida é o ala Thomas que está com um problema no joelho direito e será submetido a um teste antes do jogo para saber se reúne condições de entrar em quadra. “É um confronto entre duas equipes iguais e qualquer prognóstico que se faça é arriscado. Vivemos um bom momento porque conseguimos três vitórias seguidas e estamos preparados para esses playoffs”, declarou Mortari.

Na fase de classificação, os times se enfrentaram duas vezes e, nas duas ocasiões, a vitória ficou para a equipe mandante. Apesar disso, Mortari não acha que o fator quadra será decisivo. “Nos playoffs você tem que pensar em um jogo de cada vez. É um novo campeonato. Tudo agora começa do zero. Temos que trabalhar duro para avançar para as quartas de final”, disse. “Acredito que, neste confronto, o local da partida não será determinante”, finalizou.

Jogo 1 por Guilherme de Paula

Um banho do Pinheiros.

É assim que pode ser definida a primeira partida. O quinteto Jamison Brewer, Shammell, Diego, Olivinha e Morro é, sem dúvida, um dos melhores do país. Com o Paulistano desfalcado, a falta de qualidade vinda do banco acabou não comprometendo a superioridade do time azul da capital paulista.

Aliás, é digno de nota mencionar como os gringos do Pinheiros cresceram nesse primeiro jogo decisivo da competição. Shammell esteve em noite inspirada e Brewer, com direito inclusive a cesta do meio da quadra, foi absolutamente brilhante. No garrafão, Olivinha e Morro fizeram mais o trabalho sujo, enquanto Diego fazia chover bolas de 3.

Pelo time de João Marcelo, o que vimos foi uma espécie de síntese do que foi a temporada do Paulistano: péssima noção tática, desfalques, bons momentos mas inconsistentes e derrota.

A noção de espaçamento da equipe em quadra foi terrível. Fernando Penna, tantas vezes elogiado aqui nessa página, não esteve em seus melhores dias. Felipe é um ótimo coadjuvante, mas não serve como pivô principal (é mais um 3/4 do que qualquer coisa). Bambu apareceu mais por retrucar o treinador em um dos tempos técnicos do que com o seu basquete e Betinho, se entendesse como tem talento para infiltrações e como peca na seleção de chutes, seria um ótimo jogador.

Restou ao sempre ousado e as vezes efetivo Paulinho assumir o protagonismo e tentar decidir contra sua ex-equipe, em vão.

No Paulista, a série foi a 5 jogos. Mas parece que algo se perdeu no clube da elite paulistana. O elenco é interessante e os desfalques, embora significativos, não deveriam pesar tanto assim. Se você olhar no papel e olhar a colocação deles na tabela, vai achar de fato uma incongruência. A dúvida acaba, porém, quando os vemos em quadra. Se o time não corrigir questões básicas, será varrido.

Ainda assim, é importante dizer: tanto Pinheiros quanto Paulistano jogaram muito melhor que Joinville e Cetaf no primeiro jogo dos playoffs do NBB 2. O nível técnico é praticamente incomparável. O jogo foi bastante animado e valeu, com certeza, a audiência na noite de ontem.

Jogo 3 – Via assessoria LNB

O Pinheiros, que estava perdendo o último quarto por sete pontos, conseguiu virar o placar e definiu a vitória no último lance com um arremesso do armador norte-americano Jamison Brewer. “O que marcou essa conquista foi que mudamos a postura nos últimos minutos. Estávamos perdendo o jogo, por sete ou oito pontos, e conseguimos virar. Foi uma vitória do coração. Uma vitória da superação”, afirmou o técnico do Pinheiros, Cláudio Mortari.

O cestinha da partida foi o ala Diego, com 24 pontos e seis rebotes. Shamell, Brewer e Olivinha marcaram 17 pontos, sendo que, o primeiro também concedeu sete passes precisos, o segundo deu as mesmas sete assistências, e o terceiro fechou o jogo com 16 rebotes, configurando um duplo-duplo. Pelos lados do Paulistano, o principal pontuador foi o armador Paulinho, com 21.

Jogo 3 via assessoria da LNB

O Pinheiros/SKY venceu, nesta terça-feira, o Paulitano/Amil, por 74 a 73, e fechou a série de oitavas de final do NBB por 3 a 0. O NBB é um campeonato organizado pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a Rede Globo e patrocínio da Eletrobras, Caixa e Spalding.

O grande nome da partida foi o pivô Olivinha, que anotou um duplo-duplo de 25 pontos e 20 rebotes. O jogador quase empatou com recorde de rebotes do NBB pertencente ao pivô do Ciser/Araldite/Univille/Joinville, Shilton, que anotou 21, no dia 19 de maio de 2009, em partida diante do Limeira. “O meu recorde era 18. Nos playoffs a gente tem que dar o máximo da gente. Estava muito disposto hoje e tive um pouco de sorte também”, afirmou o Olivinha.

Além do pivô, o armador Jamison Brewer e o ala Diego também foram destaques, contribuindo com 17 e 13 pontos, respectivamente. Pelo lado do Paulistano, o armador Paulinho Boracini foi o cestinha com 23 pontos.

Precisando da vitória, o Paulistano começou o jogo bastante agressivo ofensivamente. Porém, nos primeiros dez minutos, o armador Jamison Brewer e o ala Shamell combinaram cinco arremessos certos de 3 pontos que foram importantes para que o Pinheiros fechasse o primeiro quarto vencendo por 22 a 19.

No período seguinte, o Pinheiros cresceu na partida e continuou com a mão boa nos tiros de fora. Foram ao todo sete bolas convertidas em 13 tentadas, o equivalente a 53% de aproveitamento. Com um arremesso de 3 pontos, estourando os 24 segundos, do armador Brewer, os mandantes 11 pontos de vantagem no placar (30 a 19). O time da casa ainda contou com o grande desempenho do pivô Olivinha, que marcou um duplo-duplo já no primeiro tempo, 10 pontos e 11 rebotes. O Paulistano conseguiu diminuir um pouco a vantagem antes do intervalo, 40 a 32.

Olivinha continuou fazendo a diferença na partida. Foram mais nove pontos e sete rebotes no terceiro quarto. Se não fosse o ala/armador do Paulistano, Paulinho Boracini, que chamou a responsabilidade nesse período, o time da casa poderia ter aberto uma vantagem maior (59 a 51).

No tudo ou nada, o Paulistano apertou a defesa e aproveitou a passividade do Pinheiros no último quarto. Paulinho Boracini e o ala Betinho comandaram a reação da equipe, que chegou a diminuir a vantagem para um ponto, com 27 segundos no placar, mas errou o último e decisivo arremesso. “Estamos muito decepcionados. Essa equipe foi montada para disputar a final do paulista e chegar, pelo menos, entre os quatro no NBB. As contusões atrapalharam muito durante a temporada, mas a equipe foi briosa e não deixou de lutar”, lamentou o armador Fernando Penna.

Foto – LNB

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