Um giro pela NCAA, por Eduardo Agra

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Publicado em: 25/01/2009

A partir do último dia 5 de janeiro até dia 15 passado, tivemos a oportunidade de assistir, pela ESPN internacional, jogos de três das seis conferências mais fortes do basquete universitário americano: ACC (Duke e Georgia Tech) Big East (Connecticut, Louisville, Georgetown, St John’s, Notre Dame ), Big Ten ( Ohio State, Michigan State, Indiana, Minnesota, Iowa). Para o nosso internauta ter uma idéia do nível dessa conferências, nas duas semanas que os jogos aconteceram a Big East, tinha nove das suas dezesseis equipes rankeadas entre os 25 melhores times do basquete universitário americano. Na ACC, Duke, North Carolina, Clemson, Wake Forest, estão rankeadas até agora nos Top 10. Nos times da Big Ten, Michigan State e Minnesota estão ranqueadas no Top 25.

Como podem ver, tivemos a oportunidade de assistir grandes times, grandes jogadores e grandes técnicos, isso significa variações táticas defensivas e ofensivas que o nosso amigo internauta só pode acompanhar no basquete universitário. Existe alguma equipe em qualquer liga do mundo que tenha a postura individual e coletiva defensivamente como a da Universidade de Duke e do Coach K? O ritmo alucinante defensivo (com pressões variadas, marcação individual sufocante, zona pressionada) e a capacidade atlética que tem o time da Universidade de Louisville com seu técnico Rick Pitino?

A Big East, como sempre, tem um jogo muito físico dentro do garrafão, com Connecticut e Notre Dame nos mostrando dois dos melhores homens grandes, respectivamente, Thabeet e Harangody. Isso tudo, dos jogos que mostramos, porque Pittisburgh, Syracuse, Marquette, Villanova são equipes que poderão estar no Final 4.

Das outras três “Major Conferences”, no Pac10, UCLA e CAL (com a presença do Mike Montgomery), na Big 12, Oklahoma ( Blake Griffin – talvez o melhor jogador do País) e Texas, e na SEC, Kentucky, Florida e Tennessee são equipes que devem estar presentes nos 64 do March Madness.

Mesmo com duas derrotas no início da conferência, North Carolina tem seu quinteto intacto, que chegou ao Final 4 temporada passada, e o candidato a melhor jogador do ano, Tyler Hansbrough, e que continua sendo a minha equipe favorita ao título.

O brasileiro Jonathan Tavernari é o único dos brasileiros, na minha opinião que tem alguma chance de participar do torneio da NCAA. Ele que está tendo uma ótima temporada até aqui, com média de mais de 17 pontos, liderando os times em rebotes, com média de 6,7. A sua equipe BYU da conferência Mountain West (conferência média) tem boas chances de voltar ao torneio.

Agora é esperar a sequência dos jogos das conferências, que são sempre muito duros, e faz com que prognósticos muito lógicos, que às vezes perdem o sentido.

Eduardo Agra foi jogador da seleção brasileira de basquete, conquistando a medalha de bronze no Campeonato Mundial de 1978 e disputando os Jogos Olímpicos de 1984. Além disso, Agra foi campeão Mundial de Clubes pelo Sírio em 1979 e disputou a NCAA por Kansas State (de 1979 a 1983). Atualmente, Eduardo Agra é comentarista de basquete da ESPN e colabora com o Draft Brasil desde fevereiro de 2008.

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