WNBA perto da falência.
A “grande novidade” da próxima temporada da WNBA que começa daqui uns meses não vai ser o bebê de Candace Parker no colo do papai Shelden Williams na arquibancada. A liga profissional de basquete feminino americano perdeu nos últimos três meses 20% de suas jogadoras.
Primeiro foi a noticia em dezembro de que o ex-time de Janeth Arcain, o tetracampeão Houston Comets fechou as portas.
Agora acaba de sair uma medida obrigatória da direção da WNBA, obrigando as equipes a diminuir o tamanho dos elencos de 13 para 11 jogadoras. O problema do corte no plantel é ainda pior se considerarmos que geralmente a décima segunda e décima terceira atletas geralmente são as novatas que estão se adaptando a liga profissional, o que gera dúvidas sobre o futuro da liga.
O corte veio como única solução viável no momento para uma liga que estuda a redução do teto salarial. Por falta de verba e interesse de patrocinadores em renovar contratos, o teto hoje é de U$772,000, 1.3% do teto da NBA, ou ainda 3.5% do salário de Stephon Marbury que nem jogou essa temporada.
A perda não é apenas para o basquete. A WNBA representa a única liga de esportes profissionais feminina dos EUA que teoricamente teria dado certo, já que a liga de futebol faliu em 2003 e as ligas de softball e futebol americano nunca decolaram.
Pra piorar ainda mais, Sheryl Swoopes que chegou a ter o status de “Michael Jordan de saias” uma época atrás, acaba de ter seu contrato com o Seattle Storm reincidido. Swoopes já comunicou a aposentadoria. Além dela, a pivô Lisa Leslie, já anunciou que deve ser aposentar no final da temporada de 2009.
A WNBA já passou por diversas crises no passado. Mas nunca antes a liga esteve tão próxima da falência, o que não deixa de ser muito triste.