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Helinho
- A ascensão do Mogi das Cruzes é um reflexo do comprometimento dos jogadores com o que é proposto pelo técnico. Joguei contra eles e acabamos vencendo as duas partidas, mas notei que o time fazia o que era pedido e tinha o mesmo comportamento em quadra vencendo por 10 ou perdendo por 10 pontos. Os jogadores do Mogi confiam muito um nos outros. Eles se doam ao esquema e quando isso acontece, com o espírito que eles têm, é muito difícil vencê-los - disse Helinho.
Demétrius
- A força do Mogi vem primeiro da união do time, que tem de ser fechado. Isso contagia a torcida. Não é sendo a torcida que coloca os jogadores na partida, mas o contrário. O Mogi teve o mérito de atuar de uma maneira que trouxe o público para jogar junto - comentou.
Mas Ferracciú, que não teve seu contrato com o Limeira renovado após seis temporadas, também cita o forte sistema defensivo do Mogi como méritos na campanha de seu algoz.
- O time tomou gostou por marcar pressão, com muito contato físico, e essa situação faz com que ele esteja sempre brigando e ganhando jogos importantes. Com isso a torcida compra a ideia de ver uma equipe guerreira e vai junto, independente de resultado.
Oscar:
O ex-jogador também disse gostar do retorno de Mogi ao cenário do basquete nacional, mas afirmou que teme o fato de uma equipe de baixo orçamento chegar tão longe. A preocupação ocorre pelo receio de que essa prática se torne comum, com equipes acreditando ser possível fazer boas campanhas com investimentos baixos.
Lula:
- Essa conquista é uma somatória de motivos: o início com alguém do ramo na gerência do projeto, o trabalho de um técnico competente como o Paco García, que trouxe experiência da Europa, e uma equipe de trabalho competente, com assistentes comprometidos, além dos jogadores que acreditaram. O Paco conseguiu carimbar alguns atletas que ainda não tinham sido protagonistas e já conseguiram muita coisa - disse Ferreira.
Para o treinador francano, é positivo o protagonismo do Mogi no basquete brasileiro, principalmente por ser uma equipe de orgaçamento reduzido.
- Para o esporte no país isso é bom, porque Mogi está representando um trabalho de outras equipes que têm o mesmo pensamento, mas que não conseguiram chegar tão longe - finalizou.