Re: São Paulo Futebol Clube - 2009
Ai complica!!!
....................Ribeirão Preto Ostertags
....................Bi-campeão a ser batido.
........._____________________________
Área destinada a discussões sobre todos os outros esportes.
PUTA QUE PARIU, ASSIM NÃO DÁ!!!!vagner escreveu:Como se não bastasse meio time lesionado, vamos ficar sem o Bosco por algum tempo também.
Dênis deve ser o titular no Brasileirão e na Libertadores contra o Cruzeiro.
Ele entrou muito bem contra a Lusa, fez ótimas defesas e mostrou segurança. Dizem que tá treinando muito bem. Não fico preocupado quanto ao Dênis jogar, mas daqui a pouco não tem mais jogador pra entrar em campo.
Se chamarem o Miranda, o time vai perder pro Barueri, Santo André e companhia!!!!A situação pode piorar. No dia 21, a comissão técnica do Brasil divulgará a lista de atletas convocados para a próxima rodada dupla das eliminatórias sul-americanas e para a Copa das Confederações. Miranda é postulante a ser um dos zagueiros chamados.
"Temos acesso ao Dunga e ao Jorginho, fazemos um pedido ou outro, mas não podemos tirar a oportunidade do jogador. Essa convocação para a Copa das Confederações deve ser a base da Copa. Mesmo que prejudique o nosso time porque não temos zagueiros, não podemos tirar a chance do Miranda", considerou Muricy.
Enquanto cogita adquirir um novo beque, Muricy mais uma vez elogiou Marlos. O meia de 20 anos já tem tudo certo para defender o time paulista, mas ainda falta assinar o contrato. Ele aguarda o final do seu vínculo com o Coritiba, e o Grêmio ainda não desistiu de tê-lo.
"Em relação ao Marlos existe a expectativa, porque ele fica livre dia 24. É um jogador diferente, tem uma qualidade rara que é o drible. Poucos têm isso hoje em dia", observou o técnico.
Fonte: SPNET
Sempre o melhor em campo.VaLCa escreveu:eu sou bom, pergunta pro vagner
/wow
Milton, você é considerado o melhor observador de jogadores do Brasil.
Por que o São Paulo não tem um meia há três anos?
Não temos, mas ganhamos três vezes seguidas o Brasileiro. Gozado, né?
Vou ser claro com você. Eu procuro, observo, corro atrás. Mas o que está acontecendo é que o São Paulo é um clube que não está fazendo grandes investimentos.
Nós não concorremos com grupos financeiros como a Traffic, Sonda, Unimed. Ou nós conseguimos buscar o jogador com custo zero, no final do seu contrato, ou não brigamos com a concorrência.
Eu tenho agora uma lista que vale ouro, de 40 jogadores que ficarão sem vínculo com seu clube no meio do ano. Envolvendo Brasil, América do Sul e Europa.
O São Paulo vai se reforçar. E bem.
Não para a Libertadores. Mas na janela do Brasileiro.
E Ronaldinho Gaúcho? Interessou de verdade?
Pensamos até nele. Mas nada concreto. Houve interesse por parte da diretoria. Mas sabíamos que seria impossível. Ele ganha muito no Milan (cerca de 600 mil euros por mês, mais de R$1,6 milhão). Não iria rasgar dinheiro. E tem outra coisa: ele já está sendo convocado. Não precisa voltar para ser chamado pelo Dunga.
Mas e agora: o time vai despencar?
As pessoas são precipitadas. Existem vários jogadores machucados que retornarão até o jogo com o Cruzeiro. Eu e o Muricy estamos trabalhando com cuidado. Nada é por acaso. Nós acabamos de perder o nosso líder, o Rogério Ceni. O grupo ainda está se ressentindo, foi muito tempo de dependência do Rogério.
Os jogadores estão reagindo. Novas lideranças estão aparecendo. Com a volta dos machucados, o time será outro contra o Cruzeiro. E estamos adorando que vejam o Cruzeiro como favorito para nos eliminar na Libertadores. Temos consciência da nossa força. O nosso grupo é excelente. Melhor do que o ano passado. Eu posso falar isso porque estou na intimidade do dia-a-dia. Está tudo sob controle. Daremos a mostra nestas partidas contra o Cruzeiro.
Não dará tempo para fazer nenhuma contratação para a Libertadores?
Sinceramente, acho que não. Nós temos contatos feitos, adiantados. Marlos do Coritiba é um. Estamos praticamente fechados. Mas chegou o Inter e seu parceiro Sonda, o Palmeiras e a Traffic. O Grêmio...
Vamos ver se conseguimos confirmar a contratação de Marlos. E o restante fica para a janela.
Você não vai escapar: o São Paulo busca mesmo um craque para o meio de campo em julho?
Busca, sim. E craque mesmo. Já conversamos com o Juninho Pernambucano, com o Alex, ex-Palmeiras. São jogadores quase impossíveis porque temos concorrência ou eles preferem ficar na Europa. Uns conselheiros pensaram no Valdívia. Mas eu não recomendei. Eu aposto no histórico do meia e não só em uma temporada.
Há outros meias do futebol sul-americano que estão analisados e catalogados. Vamos buscar um bom. Nos ofereceram o Molina, jogador que eu respeito, mas não se encaixa no perfil do São Paulo. Deve vir de fora.
O Danilo que está no Japão tem chance de voltar?
Olha, só agora estão reconhecendo a capacidade técnica e tática do Danilo. Ele está muito bem no Japão. Acredito que não queira voltar. Mas seria ótimo se voltasse. Fui eu quem o trouxe da primeira vez, adoraria vê-lo reconhecido como merece no São Paulo.
Um meia vem. Isso a torcida pode estar mais do que certa.
Você foi um atacante mediano, como é que desenvolveu tanto talento para descobrir jogadores?
Foi o olho clínico do Minelli. Ele ficou admirado quando recomendei o zagueiro colombiano Córdoba. O Minelli adorou o jogador, que não veio para o São Paulo porque era caro, US$ 1, 7 milhão. Ele acabou indo para a Inter de Milão, mas a nossa diretoria se arrependeu de não me ouvir. E a partir daí, não parei mais. Já perdi a conta de jogadores que eu recomendei a vinda nestes 14 anos de clube.
Você tem uma história interessante com o Lugano, não é?
Tenho. Foi o ex-presidente Marcelo Portugal Gouvea quem mandou buscá-lo no Uruguai. ( A recomendação foi de Juan Figer.) Lugano chegou afobado, afoito e cintura dura. Tivemos de trabalhar com ele por muito tempo afastado do grupo. E o presidente me cobrando toda semana. Na época, eu e o Rojas treinávamos o time. Tive uma idéia. Coloquei o Lugano na sobra, para jogar protegido. Afinal era o jogador do presidente...
Deu mais do que certo. O Lugano virou esse baita jogador. E a partir daí, o São Paulo passou a adotar três zagueiros...
Vocês fracassaram no ano passado com essa história de bad boys...
Olha, eu indiquei só um: o Adriano. Fui eu quem começou os primeiros contatos. Quando ele veio, fiquei surpreso porque a diretoria trouxe o Carlos Alberto e o Fábio Santos. Vi na hora que não daria certo. Um bad boy, tudo bem. Dá para controlar. Mas, três não dá não. E deu no que deu...
Em relação aos que você indicou e não deram certo? Qual o motivo?
Ah... É sempre o mesmo. Falta de personalidade para suportar as cobranças. Aqui no São Paulo é pressão a todo o momento. Nós somos campeões mundiais, da Libertadores. Tri brasileiro. Está tudo muito recente.
Vários jogadores que vieram do Rio de Janeiro não deram certo nos últimos tempos no São Paulo. Não foi coincidência. No Rio, a exigência é bem menor. Aqui é duro, todos estranham. E vários não conseguiram jogar mesmo.
Fazer o quê? Não posso adivinhar que o jogador vai se encolher ao chegar aqui...
O Dagoberto é um caso à parte. Ele deu certo ou não no São Paulo?
Olha...eu sou sincero. Sou fã do futebol dele, o considero diferenciado. Só que ele nunca rendeu no São Paulo o que rendia no Atlético Paranaense.E talvez nunca vá render. Sabe o porquê?
Porque o São Paulo não vai fazer o que o Atlético Paranaense fazia. O time jogava em função dele. Aqui o Dagoberto tem de jogar em função do time. Isso é uma grande diferença.
Até hoje o Dagoberto está se adaptando. Ele é um grande jogador. Está cada vez melhor em termos de conjunto. Ainda confio muito nele, mas entendo como foi dura a sua adaptação.
Conte a história de como o Kaká esteve para ir embora do São Paulo...
Foi a minha teimosia que fez com que ele ficasse. Vi um talento nele que ninguém via. Desde os tempos do dente de leite. Não tinha força para bater na bola, mas tinha uma visão diferenciada do jogo.
O treinador do juvenil falou para ele aproveitar a inteligência dele estudando. Mas eu o convenci a aproveitar o garoto. Depois, quando estava jogando a Taça São Paulo, levei o Vadão, treinador do time principal para vê-lo jogar.
No estádio tomamos um susto, o Kaká estava na reserva. O Vadão ficou com dó de mim e, por amizade, deixou que o Kaká treinasse com os profissionais. E deu no que deu.
É verdade que você indicou o Pato para o Milan?
Sim. O Kaká me ligou pedindo um jogador diferenciado para o ataque do Milan. Ele já tinha um nome brasileiro (William do Corinthians). Eu perguntei quanto o Milan queria gastar. O Kaká me disse que não tinha limite.
Indiquei o Pato em vez desse outro jogador. O Kaká ficou mais do que satisfeito.
Indiquei vários jogadores para o Paulo Autuori, Carpegiani, Cuca, Leão, Nelsinho e muitos outros. Indico com o maior prazer, sem ganhar um centavo.
Até o nosso ótimo preparador físico Carlinhos Neves fui eu quem indicou.
Você não pensa em largar o São Paulo e abrir uma consultoria, uma agência de jogadores?
Minha mulher que é mais mercenária do que eu me diz isso todos os dias. Mas eu amo o São Paulo. Tenho prazer em sair de casa e ir para o CCT. Conversar com o Muricy, estudar os adversários. O Autuori acabou de me chamar para ir trabalhar com ele no Grêmio. Mas, não vou.
Sinto que meu lugar é no São Paulo.
E na Seleção Brasileira? Poderia fazer um ótimo trabalho na base...
Cosme, você sabe tanto quanto eu. Ninguém do São Paulo não trabalhará na Seleção Brasileira enquanto for essa diretoria. Por mais que a pessoa mereça.
Para mim está ótimo. O São Paulo já é a Seleção Brasileira...
Pelé.Net - Como foi a temporada pelo Fenerbahce? Você está bem adaptado à Turquia?
Lugano - Para o time foi uma temporada ruim. Na Champions [Liga dos Campeões] não avançamos como queríamos. Perdemos a Copa da Turquia na semana passada. Na Liga, estamos na quinta colocação e faltam só duas rodadas. Mas individualmente o ano foi bom para mim. Joguei do princípio ao fim em um bom nível e fui reconhecido pela torcida. Ainda marquei oito gols na Liga, algo pouco comum para um zagueiro. Em relação à vida por aqui, melhor impossível. A cidade é bonita, o clima é bom e a torcida é fanática. Recebo muito carinho e apoio. A qualidade de vida é impressionante, e eu e minha família vivemos muito bem.
Pelé.Net - Se recebesse alguma proposta, você jogaria nos rivais do São Paulo ou em algum time de outro estado do Brasil?
Lugano - Sou torcedor do São Paulo, sempre digo isso pela identificação que tive com o clube, mas a gente vive do futebol e fica difícil falar sobre o futuro. Não sei o que pode acontecer. Mas jogar por Corinthians, Palmeiras ou Santos é impossível. Seria uma falta de respeito a mim mesmo, ao São Paulo, à minha família... Em outro time, não sei dizer.
Pelé.Net - Já sabe onde atuará na próxima temporada?
Lugano - Meu contrato acaba em duas semanas, e o Fenerbahce mostra interesse em renová-lo. Fui reconhecido aqui.
Pelé.Net - Você pretende se transferir para algum centro maior da Europa, como Espanha, Itália ou Inglaterra?
Lugano - Ainda tenho o desejo profissional de um dia jogar por um grande time da Itália, Espanha, Inglaterra... Mas por enquanto não existe nada definido. Quando a temporada acabar, vou analisar as propostas.
Pelé.Net - Voltaria ao Brasil agora?
Lugano - Meu plano é continuar aqui na Europa. Vivo um bom momento profissional, e é importante conseguir benefícios financeiros agora para a minha família.
Pelé.Net - Tem acompanhado o futebol brasileiro? O que está achando do São Paulo na Libertadores?
Lugano - Acompanho muito o São Paulo. É o maior time do Brasil, pelo elenco que tem, a estrutura. Mas são muitas baixas. Teve o Rogério Ceni, o Rodrigo, o André [Dias]... São muitas contusões, e isso faz com que a temporada seja mais complicada. Mas tomara que o time cresça agora, na reta final da Libertadores. Estarei na torcida.
Pelé.Net - Os jogadores do São Paulo sentem a falta do Rogério principalmente por causa da liderança? Pelo que você vivenciou no futebol, esse é mesmo um diferencial dele?
Lugano - É muito difícil encontrar em qualquer time do mundo um jogador com tanta influência como o Rogério, não só pela mentalidade que ele tem, mas também por tudo o que conquistou no clube. Mas tenho visto que ele sempre vai aos jogos, procura contagiar os companheiros, passar tranqüilidade e fica na torcida. Só que com um caráter como o dele, fica muito difícil substituí-lo dentro de campo.
Pelé.Net - O que mais te marcou na sua passagem pelo São Paulo?
Lugano - Muita coisa. Desde o primeiro dia até o ultimo. O que mais me marcou foi a identificação que tive com a torcida e a torcida teve comigo, independente de títulos ou jogos.
Pelé.Net - Você pensa voltar um dia ou encerrar a carreira no Morumbi?
Lugano - Sempre penso nisso, voltar a defender a camisa tricolor. Mas é uma coisa que não depende só de mim. O São Paulo é um time muito grande, o maior do Brasil, e depende se um dia vai precisar do meu serviço de novo. Não adianta falar agora, que pretendo continuar por aqui.
Pelé.Net - Qual é a expectativa para o jogo Uruguai x Brasil, no dia 6 de junho, pelas eliminatórias?
Lugano - Não vou jogar porque tomei dois amarelos. Estou suspenso. Jogo contra o Brasil é sempre diferente, quase morro (risos). Mas vou ter de olhar do lado de fora dessa vez. É uma partida decisiva, o Uruguai está na briga por uma vaga na Copa, e cada vez mais se aproxima o final das eliminatórias. Mas só vou poder jogar contra a Venezuela [no dia 10].
Lembra dele? Bicampeão mundial, Palhinha recorda Telê e crê no São Paulo
Time vencerá a Libertadores, diz ex-meia, que hoje é empresário de atletas
Palhinha está bem nas fotos tiradas com o São Paulo . Afinal, foi campeão da Libertadores e do Mundial, em 92 e 93, dando ao Tricolor os melhores anos de sua carreira. Fez um dos gols da final contra o Milan, na segunda conquista, vencida pelo time paulista por 3 a 2. Levado à capital paulista por Telê Santana, tem no mestre, já morto, o maior ídolo. Com a camisa do Cruzeiro , o meia provou, em 97, que sabia jogar também sem as companhias de Raí e Cerezo. Hoje, o ex-atleta é empresário de jogadores. Pensou no caminho como treinador e até tentou, mas se decepcionou com o amadorismo ainda presente nos clubes brasileiros.
Aos 41 anos, Palhinha cuida da carreira de atletas de várias faixas etárias, desde meninos de 14 anos até profissionais. E lembra com carinho da carreira vitoriosa. Os dois melhores momentos foram pelo São Paulo, de 92 a 95, e pelo Cruzeiro, entre 96 e 97.
- No São Paulo vivi a melhor fase, e no Cruzeiro provei meu valor, pois falaram que eu era bom, mas só jogava bem no Tricolor porque tinha ao meu lado Raí, Cafu, Zetti, Ronaldão, Pintado, Cerezo... Eles não estavam no Cruzeiro, mas lá fui campeão mineiro e da Copa do Brasil em 96 e conquistei mais um Mineiro e a Libertadores em 97. A diretoria estava mudando, o Levir Culpi era o técnico e joguei com outros nomes importantes como Marcelo Ramos, Nonato, Dida e Ricardinho - ressaltou o ex-jogador.
O amor pelo 'durão' Telê Santana
O grande responsável por colocar Palhinha no São Paulo foi Telê Santana. O treinador, conhecido por ser rigoroso em todos os aspectos e até rabugento, viu o meia jogar no América Mineiro pela primeira vez em 86, quando foi a Belo Horizonte com a seleção brasileira. Desde então, pediu que um parente observasse o jogador até 91, quando pediu sua contratação ao Tricolor, após a conquista do Brasileiro. Palhinha lembra com carinho do mestre, que morreu em abril de 2006.
- O Telê sempre foi xarope, queria perfeição, deixava a gente cansado, mas ajudava em tudo, não tinha preguiça de ficar no campo. Tem treinador hoje que só olha da arquibancada. Queria horário, disciplina, colocava o futebol à frente da família, até para ter como cuidar dela. Ele olhava meu Imposto de Renda (risos). Eu tinha um negócio de carros com uns amigos e chegava com modelos diferentes. Ele dizia que se eu estivesse gastando só nisso, iria complicar a minha vida - divertiu-se o ex-atleta.
A confiança de Telê foi muito importante para Palhinha em 94, na final da Libertadores contra o Vélez Sarsfield, da Argentina. O adversário venceu por 5 a 3 nos pênaltis, e o meia perdeu uma cobrança.
- Ele tinha um grande coração e confiava muito nos jogadores. Assim que acabou o jogo, me disse que se tivesse outro pênalti, me escolheria de novo. Tudo o que passei no São Paulo com ele faria mais uma vez, às vezes jogava machucado e ninguém sabia. A amizade do grupo todo era tão grande que todos os ex-companheiros se falam até hoje.
Nos dois mundiais, contra Barcelona e Milan, Palhinha lembrou que o time tinha muita tranquilidade e entrosamento. Para o ex-meia, o time espanhol era mais forte do que o italiano, mas o Tricolor também era melhor em 92. Tanto que virou a partida sem desespero e venceu por 2 a 1, com dois de Raí. Em 93, o time não tinha mais este ídolo, mas bateu o Milan por 3 a 2, e Palhinha deixou a sua marca. Das viagens ao Japão para os torneios, o meia lembra de Válber, que era o mais bagunceiro e o único que brincava com Telê.
- O Válber aprontava todas. Pegou uma vez um extintor de incêndio e usou dentro do elevador do hotel, no Japão. A senhora que estava no local ficou assustada. Ele colocava Sonrisal na boca para espumar e brincava até com o Telê. Mas era também o mais xingado pelo treinador (risos) - acrescentou Palhinha.
O ex-jogador passou ainda por Flamengo e Grêmio entre os grandes do Brasil. No primeiro, atuou ao lado de mais jogadores de destaque, como Romário, Júnior Baiano, entre outros. Mas a equipe não engrenou. Pelo time gaúcho jogou 11 meses e ganhou um Estadual e uma Copa Sul-Minas. Fora do Brasil, defendeu o Mallorca e ainda passou pelos Emirados Árabes e pelo Peru.
- Mallorca é a cidade mais linda que conheci. Queria voltar a morar lá. O Peru também é maravilhoso. Nós achamos que os brasileiros são fanáticos, mas eles são demais. Chegamos a ter que sair de estádio em furgão blindado da polícia. Mas em campo era tudo ótimo. Os campos, mesmo nas cidades mais pobres, eram perfeitos.
Para ex-atleta, São Paulo será campeão da Libertadores
O São Paulo não passa por um bom momento em campo. Muitos desfalques e pouco futebol. O time encara o Cruzeiro pelas quartas de final da Libertadores no próximo dia 27. Apesar de tudo, Palhinha confia em mais um título do Tricolor na competição continental.
- O São Paulo vai vencer de novo, é um time maduro. Está passando por contratempos, mas quase todo ano é a mesma coisa, o clube começa capengando e ganha. A diretoria dá condição de trabalho e segura treinador e jogadores - elogiou o empresário, que conversou muito com Muricy durante a visita ao CT da Barra Funda, no início deste mês, mas não pretende seguir a profissão do amigo.
A experiência como treinador e dirigente foi mais marcante no Guarulhos, clube pelo qual entrou em campo pela última vez, ainda que por algumas partidas, para promover o futebol da equipe, em 2006. Mas também tentou o trabalho à beira do campo em alguns times pequenos de Minas Gerais. E não gostou do que viu.
- O amadorismo é tão grande que desanima. O clube atrasa salários, os jogadores não têm nem onde morar, e o torcedor não quer saber disso, só pensa no resultado. Não tenho a intenção de atuar como treinador - explicou Palhinha que, no entanto, elogiou a nova safra de técnicos nos clubes de ponta.
Ele, que atuou como coordenador das categorias de base do São Bernardo, faz um alerta: os meninos hoje não desenvolvem mais a habilidade, pois precisam se preocupar primeiro com a força física.
- Espero que os clubes escolham bem quem trabalha com a molecada. O ideal é escolher ex-jogadores para ajudar a formar e estruturar o futebol dos garotos. Isso está ficando escasso, a qualidade técnica vem sumindo, agora é só correria e trabalho físico - lamentou.