Mas ninguém tá avaliando o draft por um time. Tô avaliando por vários times e avaliando por performances individuais contra matchups em niveis mais competitivos do que o da regular season. Se vc pegar desde o melhor do país o ano todo, Ohio State, e for limando até chegar na Florida que tava com um time meia-boca e vê onde esses caras chegaram, pode dizer porra o nivel do torneio tá muito, muito ruim porque os jogadores não são tudo isso. Independente do nome da frente ou nas cotas do uniforme.
Daí pro draft é um pulo.
Porque é muito diferente de um ano que vc tem por exemplo um Kevin Durant caindo logo no começo (só que caindo pra um time mais forte, melhor treinado, N fatores), pra um ano que visivelmente vc já não tem um Kevin Durant, já não tem times unanimidades com elencos estrelares porque Ohio e Duke cairam, ao passo que vc tem dois times com jogadores que os scouts mandaram voltar pra NCAA pra ver se os caras evoluiam alguma coisa, que chegaram no final 4 - aliás essa é a vantagem de terem diminuido a janela pra um jogador decidir o que quer fazer da vida. A opinião dos scouts tem contato muito mais, já que não dá tempo de rolar mais treinos particulares. Então, quando um cara feito Kemba Walker volta pra Uconn pra ser treinado por um técnico que passou da hora de se aposentar, é porque tem algum red flag no jogo do cara. As vezes a decisão parte do jogador. E por que parte do jogador? Porque o mesmo infeliz sabe que tem alguma limitação ou várias no jogo dele que pode queimar o cara pro resto da vida, ou seja, mais red flag. Dito isso, vc pega pra analisar o resto do top 10 do draft e ver como cada um tá indo, e ve que tão sofrendo horrores nuns matchups com caras que talvez nem vão se profissionalizar. O Brandon Knight, por melhor que ele seja e esteja cotado, sofreu horrores contra o Aaron Craft que é tão freshman quanto ele. Esse seria um caso isolado se TODO JOGO Knight não tomasse as mesmas péssimas decisões de arremesso e passe num dos esquemas mais fáceis de se jogar da liga universitaria. Ele ainda é destaque, assim como alguns jogadores na frente dele dos rankings por ai, porque ainda está enfrentando um nivel de competição abaixo do nivel dele. As vezes acontece de passar uma alma rara que surpreende depois. São exceções obviamente, que não chamaram a atenção antes. Isso é normal.
Alguém pode falar que Kansas ainda tá no páreo, mas o time dos caras é medonho, ninguém ali sabe arremessar, vi 5 jogos dos caras antes que me perguntem. Não fosse um esquema tático que mascara o FG% (facil 80% dos arremessos dos caras são layup ou dunk) o TS% de todo mundo ali seria baixissimo. Vale sempre lembrar o historico recente de jogadores que sairam da universidade recentemente pra NBA, sendo o melhor deles Kirk Hinrich e vá lá seguido pelo Mario Chalmers.
Vejo a safra no mesmo nivel de 2000. Aliás a média de vitórias e derrotas daquele ano é identica ao desse ano. Aliás o preview daquele ano teve coisas bacanas tipo:
Hofstra's Speedy Claxton can cause problems for other teams but probably not enough of them to lead the Flying Dutchmen out of the first round.
Cincinnati was headed for a top seed but was relegated to a two-seed once consensus player of the year Kenyon Martin was sidelined with a broken leg.
Oklahoma senior forward Eduardo Najera should get plenty of touches in the Sooners' drive for their first Final Four since 1988.
Chris Mihm is an inside force for Texas and will have to step up if the Longhorns hope to make noise.
Iowa State, led by 6-8 forward Marcus Fizer, is the surprising two-seed in the Midwest.
Só craque.