Mensagem
por MatheusK » Sáb Out 27, 2012 4:21 pm
Qual é o problema com os mais preguiçosos ou com os que são mais devagar ou com os que realmente tem menos tempo? Não precisamos reproduzir a meritocracia de forma tão escancarada no nosso jogo, que é apenas um lazer pra todos. Já convivemos com meritocracia e competição exacerbada no dia a dia, no nosso mundo do trabalho. Se o cara não tiver o direito de ser como ele é nem no lazer dele, deixou de ser lazer. O cara usa o jogo como o seu não-trabalho, seu momento de desaceleração do que vive no dia a dia, e do nada seu lazer vira trabalho?
Acho que podemos fazer uma coisa diferente aqui. Os mais letárgicos podem ser tão bons quanto os mais ativos, as vezes até mais inteligentes no comando do time, só precisam de um empurrãozinho. Então que o sistema do jogo trate de dar esse empurrão, e não de engoli-lo progressivamente em favor dos que tem mais disposição, mais tempo ou são mais viciados. Não há necessidade de puni-los, só pela sua natureza. Não queremos ter, daqui a 2-3 anos, 5-6 times muito bons e 25 muito fracos, com GMs desmotivados (mesmo que sempre vá existir times fracos, e GMs que em alguns momentos façam decisões ruins. Isso sim é inevitável.)
Basta potencializar as oportunidades tendo em conta a diversidade de personalidades e de condição de participação dos jogadores. Tem nego que trabalha todo dia, 8 horas por dia, outros 4 horas por dia, outros nem todo dia. Um tem filho, esposa, outro não tem. Uns tem mais paciência pra acompanhar NCAA, outros não tem. Uns se interessam mais em ler sobre basquete diariamente, outros não, gastam menos tempo de seu lazer nisso. Uns tem condições de ver muitos jogos, outros nem tanto. Aqui tem nego de 20, 30, 40 anos, com diversos estilos de vida.
Tem que garantir as melhores condições pra todo mundo, fazendo ao máximo o sistema tender ao equilíbrio das oportunidades de todo mundo ter bons times. Quanto menos complicar, melhor.
CAMPOS REBELS
Bicampeão da Liga FDB - 14/15 e 17/18
Campeão da liga SML 18/19