Expressou minhas ideias com palavras de quem sabe escrever...
“Ney Franco resolveu derramar suas mágoas sobre Rogério Ceni. Justificável, já que ouviu dele que seu legado era zero no São Paulo. O goleiro não gostou de seu trabalho. É um direito dele. O técnico não gostou de ser contrariado. Também é direito dele.
Agora deixemos a hipocrisia de lado. Rogério trabalha no São Paulo há 23 anos, sob o “agravante” de ser considerado, com justiça, o maior jogador da história do clube. Que funcionário de qualquer empresa, nessas condições, não teria poder e influência maior do que os demais? Assusta que alguns colegas finjam não entender isso, aliás.
Rogério não precisa ter todas suas vontades atendidas, mas tem de ser ouvido, consultado, respeitado. É um direito que adquiriu. Ney Franco agia sob a batuta do então diretor Adalberto Baptista, que queria tirar poder de funcionários antigos, e resolveu confrontá-lo publicamente. Era um risco, e perdeu. E mereceu perder.
Ney foi inábil demais. Seu tutor Adalberto também. O trabalho em 2012 foi bom. Em 2013, não. E Rogério não é culpado disso. O capitão não tinha tanto poder de decidir o futuro dos técnicos do São Paulo, ao contrário do que se tenta provar. Ele gostava muito de Adilson Batista, que ficou três meses. E não tolerava Leão, que ficou mais tempo.
Ney foi covarde em sua entrevista. Disse que Ceni fritou Ganso, mas não disse por que tirou o meia no primeiro jogo do ano, depois de afirmar que ele seria titular do time, e não o colocou tão cedo. Nem explicou sua total incapacidade de fazer o reforço render. Reforço contratado com sua assinatura. Afinal, quem não se lembra do “campinho” que já estava desenhado pelo treinador com o nome de Ganso?
Ele também falou de Lúcio, mas não comentou a quantidade absurda de gols que o São Paulo levou em bolas aéreas. Lúcio nunca foi fritado, mas sempre fritou. Era péssimo para o grupo, e bastou que um técnico com atitude e sem rabo preso com diretor chegasse para que isso ficasse claro.
Quando Ney Franco se sentou ao lado de Juvenal e Adalberto, e ouviu passivamente o afastamento de sete jogadores que mal tinham participação nos fracassos do time, perdeu o resto de respeito de todo o grupo. Fez parte daquilo.
Entre eles estava Fabrício, afastado por que tinha relação próxima com Ceni. E Cortez? Ney exigiu que Juan voltasse. Mas não explicou suas escolhas na entrevista.
Por fim, rotular Rogério Ceni ou considerá-lo mau sujeito por causa das respostas de Ney Franco é de um oportunismo sem igual. A grande maioria das pessoas que trabalharam com o goleiro o elogiam, e são ignoradas por quem tem o incontrolável desejo de criticá-lo. Ninguém acredita em quem elogia o goleiro, mas todo mundo é louquinho pra acreditar em quem o critica.
Se são torcedores, estão mais do que certos em repudiar o ídolo rival. Se são jornalistas, uma dica: liguem para Muricy Ramalho, Carlos Alberto Parreira, Darío Pereyra, Nelsinho Baptista, Mário Sérgio, Paulo César Carpegiani, Levir Culpi, Vadão, Oswaldo de Oliveira, Rojas, Cuca, Emerson Leão, Paulo Autuori, Ricardo Gomes e Adilson Batista. E perguntem sobre Rogério Ceni.
Dará mais trabalho e menos prazer do que tweets ou posts detonadores, mas talvez seja mais justo.
Rogério, no São Paulo desde 7 de setembro de 1990, acha que sabe melhor do que os outros o que é bom para o clube. Melhor, por exemplo, do que Ney Franco, que ficou um mísero aninho. Vamos condená-lo por isso?”
@OrlandoMagicBR
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