Mudanças no formato FIBA?
Se viene un profundo cambio en el sistema de competencias de FIBA va a traer grandes repercusiones. La idea es que luego del Mundial de España en 2014, los mismos comienzan a disputarse en años impares, para no chocar con el fútbol. Es decir que el primer cambio se dará a partir del 2019 cuando sean 32 y no 24 las selecciones participantes, lo que aumenta los cupos de América de 4 a 7. En cuanto a la clasificación no se ingresará más través del Torneo de las Américas, realizándose desde el 2017 eliminatorias como en el fútbol, serán grupos jugando todos contra todos local y de visitante por lo que los países se aseguran tener como mínimo 3 partidos de local. En tanto la clasificación a los Juegos Olímpicos se dará con el resultado que cada uno obtenga en el Mundial. Los dos mejores ubicados de América clasificarán directo, mientras que los demás irán a disputar repechajes. Todo parece empezar a cambiar y en Caracas nos despediremos del actual sistema que tanto nos ha complicado.
Saiu no maior site de basquete uruguaio, abri o tópico porque não é a primeira vez que escuto isso lá. Tomara que se confirme realmente!
Também saiu em alguns tweets da imprensa argentina.
Enfim, seriam 7 vagas, deixando praticamente dentro: Brasil, Argentina, EUA, Porto Rico, Canadá, Venezuela e Uruguai. República Dominicana é um efeito esporádico, são aqueles jogadores da NBA e tal, não sei se repetiriam isso, entretanto, seriam a oitava força.
Esse lance da classificação ser como local e visitante será genial. Primeiro porque aproxima o basquete de seleções do país (uma falha grave da FIBA nos últimos 20 anos) e também porque coloca mais um ingrediente apaixonante na fórmula (torcida e apoio). Convenhamos que jogar na Argentina, Venezuela, Uruguai e Porto Rico não será fácil, alta pressão de torcida e afins.
Também curti o lance de ir pra ano ímpar, não adianta ficar tentando bater contra Copa do Mundo de futebol. Tava mais do que na hora de puxar um ano antes, até porque gera processos mais legais. É mais fácil juntar um time pra jogar o Mundial 2019 e 1 ano depois a mesma barca jogar a Olimpíada de 2020. No basquete tava rolando muito desmanche, ou seja, seleção que se reunia a cada dois anos, quase time de aluguel. Assim os processos ficam mais "visíveis", fica mais fácil de se identificar.
Outro ponto positivo disso é que esse novo formato de classificação acabaria com essa obrigatoriedade de jogador ter que jogar todos os 4 anos em torneios menores. Seleções como a Argentina e o Brasil se beneficiaram muito. Hoje teríamos descanso pra Scola, Manu, Delfino, Nenê, Varejão, Tiago e Barbosa com o time garantido na Olimpíada, não tendo que jogar Torneio das Américas contra Panamá, Ilhas Virgens, México e Cuba. Além do que, gera mais "cruzamento internacional" com essas repescagem que devem ser naqueles moldes do Pré-Olímpico Mundial. Aquilo lá é muito mais legal que uma Copa América... Digamos que o Brasil fique fora de uma Olimpíada naquele formato (como ficou em 2008). Pelo menos foi legal, jogamos contra Grécia, Líbano e Alemanha, são países que não jogamos todo dia, tu ganha rodagem internacional, conhece outros selecionados e tem jogos de alto nível sempre (vide Grécia e Alemanha com Dirk). Seria o caso de países menores também: Não vejo como isso não agregaria ao basquete venezuelano, uruguaio, canadense e tal, se cair fora, pelo menos caiu jogando 2, 3 ou 4 jogos de alto nível com audiência mundial.
E por fim: 32 times era mais do que dever. Já acho a Olimpíada com 16 uma piada, até acredito que vão tentar com essa nova mudança, deixar o Mundial com 32 e a Olimpíada com 24. Abrirá pelo menos novas vagas internacionais, só assim se desenvolve o esporte.
FIBA Americas ter 4 vagas pro Mundial é uma piada de mau gosto. Lá no começo citei 7-8 times com nível real de competição. Também abre a chance de países sem experiência terem alguma chance real, pensem em Chile, Colômbia, Peru, México, Cuba. Poxa, os caras NUNCA conseguem evoluir porque NUNCA tem jogo bom pra jogar. Só tomam sacode em Copa América. Agora tem uma possibilidade... Pensem no Paraguai. Um país que investiu pesado pra voltar ao profissionalismo, com 4 vagas nunca vai jogar algo importante, com 7 já poderia beliscar uma vaga ao Mundial, pensem o tamanho e importância disso pro desenvolvimento do jogo dos caras. Outros países em polos menores (Ásia, África e Oceania também se aplicam, até países europeus com menos tradição).