Faleceu Sergei Belov
Melhor Europeu de Todos os Tempos pela FIBA.
Descanse em paz.
Este aí é um monstro sagrado do basquetebol.
Descanse em paz.
Este aí é um monstro sagrado do basquetebol.
Sergei Belov, um dos melhores basquetebolistas europeus de sempre e membro da equipa da União Soviética que se sagrou campeã olímpica em 1972, morreu aos 69 anos, vítima de doença prolongada, noticiou esta quinta-feira a agência russa ITAR-TASS.
Belov foi, com 20 pontos, o melhor marcador da final dos Jogos de Munique 72, em que a URSS bateu os Estados Unidos por 51-50, acabando com a hegemonia dos norte-americanos, que haviam ganho os primeiros sete torneios olímpicos de basquetebol (1936 a 1968) sem perder qualquer jogo. Até então, os EUA tinham ganho todos os 63 encontros realizados nos Jogos Olímpicos.
A final foi um dos jogos mais controversos da história da modalidade, com os segundos finais a estarem envoltos em grande polémica. O poste Aleksandr Belov marcou sobre a buzina o cesto decisivo, na terceira repetição da última jogada do jogo. Os jogadores dos EUA recusaram receber as medalhas de prata e até hoje continuam sem as aceitar.
Sergei Belov conta igualmente no seu palmarés pela URSS dois títulos de campeão do mundo (1967 e 1974) e quatro ceptros europeus (1967, 1969, 1971 e 1979).
Ao serviço do CSKA Moscovo, ganhou 11 campeonatos da União Soviética e sagrou-se igualmente campeão europeu duas vezes (1969 e 1971). A nível individual, foi MVP do Mundial 1970 e do Eurobasket 1969 e três vezes o melhor marcador da final da Taça dos Campeões Europeus (actual Euroliga).
O base-extremo soviético é considerado um dos melhores jogadores europeus de sempre, tendo sido o primeiro não norte-americano a integrar o “Hall of Fame” do basquetebol, em Indiana. Em 1991, a FIBA organizou uma votação entre especialistas da modalidade para escolher os melhores 50 basquetebolistas de sempre da Europa: Belov foi o mais votado, à frente de Drazen Petrovic e Arvydas Sabonis.
Nos anos 90, Sergei Belov treinou a equipa da Rússia, que terminou em segundo lugar os Mundiais de 1994 e 1998, disputados no Canadá e na Grécia, respectivamente. Ainda como treinador, somou dois títulos de campeão soviético com o CSKA Moscovo e dois de campeão russo com o Ural Great Perm.