Re: São Paulo Futebol Clube - 2014
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Olho no Apito - Blog do Godoi
Majestoso quente na Arena Corinthians
Postado em 22 de setembro de 2014, às 11:42, por godoi
Será que só no Brasil os árbitros aplicam as regras e seguem as orientações da FIFA corretamente? Claro que não, né. Não é possível que tenhamos outros comandantes de arbitragem no mundo com o perfil e caráter do Sérgio Correia, o homem forte do apito brasileiro.
Entra rodada e sai rodada e os erros grotescos de interpretação para a bola na mão ou mão na bola continuam e pior, não há perspectiva de mudança. Clubes e jogadores que se beneficiam e se prejudicam pelos equívocos nada fazem.
Como saber o que é pênalti ou não? Rasgaram a regra onde dizia intenção e não entenderam ainda o que é deliberada. Não deixa de ser engraçado a bela e competente Ana Paula Oliveira, secretária da Escola Nacional de Arbitragem, explicando o que tem que ser feito e o que está sendo praticado. Como dizia o maluco, “se cobrir vira circo e se cercar é cadeia”.
No clássico Majestoso entre Corinthians e São Paulo, vencido de virada pelo Timão por 3 a 2, tivemos um pênalti ridiculamente marcado pelo adicional Antonio Rogério Batista do Prado, contra a vontade do Luiz Flávio de Oliveira, responsável pela condução do jogo.
Lance interpretativo com opiniões diferentes, principalmente, por causa do ângulo de visão de cada. Prado está na linha de fundo olhando a jogada de frente e Oliveira vendo lateralmente por trás. A bola bate involuntariamente na mão de Antonio Carlos. Tanto é que ninguém reclama, exceto Malcon. Estranho, não?
Em Santos também tivemos um pênalti marcado para o Figueirense, que resultou no gol de empate em 1 a 1, também um tanto quanto questionável porém, o movimento de braço do jogador santista se enquadra nas recomendações mas, pela distância entre jogador e bola, o árbitro Elmo Resende não deveria ter apitado. Só no Brasil que isso acontece.
Voltando ao clássico Majestoso, o segundo pênalti marcado por Luiz Flávio foi acertado e a expulsão de Álvaro Pereira correta. Na expulsão do Fábio Santos o árbitro foi rigoroso, talvez, por estar pressionado por ter expulsado um jogador do Tricolor. Melhor pecar pelo excesso do que pela omissão.
Nunca é demais lembrar que as arbitragens nos demais clássicos foram “importadas”. Em Minas apitou carioca, na Bahia mineiro e no Rio foi paraense. Por aqui, corretamente, prestigiaram os paulistas e, um deles, o Luiz Flávio aguarda indicação para o quadro internacional da FIFA. Continua sendo o melhor que temos e, se não sacanearem, sucederá o irmão Paulo Cesar.
Palmeira Sacis/The Avengers