Talvez, o dia mais difícil da minha vida pós morte da minha mãe
Pode parecer futilidade, e talvez seja mesmo. Mas hoje morreu uma parte de mim.
Eu cresci tendo ele como referencia, e passei minha vida convivendo com ele. Nos momentos bons e ruins, ele sempre esteve lá, se indignando com a derrota, e comemorando as glórias.
Acordei chorando, passei o dia trabalhando chorando, e não parei de chorar a cada hora que isso me vinha a cabeça. Passei vergonha, mas infelizmente eu sou assim. Um eterno apaixonado por ele. Talvez mais até que pelo o time, ouso dizer.
Muitos tem essa "raiva" do Rogério, por que sonhavam em ter um jogador com essa identidade que o Rogério tem com o SP.
Quem não é são paulino jamais saberá o que é ter esse sentimento.
Entendam uma coisa. A idolatria também vem pelos títulos, pelos gols, pelas glórias.
Mas nada é maior do que a sua fidelidade e amor ao São Paulo. NADA. E é por isso que ele é o que é. Não pelo o que conquistou em termos "materiais", mas sim por que ele sempre foi um representande do sentimento do torcedor, num corpo de um jogador profissional.
Vai ser extremamente difícil conviver sabendo que quando o São Paulo entrar em campo, ele não estará lá.
Nunca, na história do futebol brasileiro, um jogador teve uma despedida deste nível. E é por puro merecimento.
Ninguém chega onde ele chegou só fazendo gols. Acho muito legal da parte de vocês afirmar o que todos sabem, mas só não dizem por que o futebol é isso, é a provocação, a zueira, o "haterismo". O Rogério foi um puta de um goleiro. Pegava demais, e falhava tanto quanto os outros. Parabéns pela atitude.
E o dia se encerra de uma maneira triste, e eu jamais imaginei que eu ficaria assim.
Parabéns a nós São Paulinos. Nós vivenciamos a história que nunca ninguém no Brasil vivenciou ou vivenciará.
Depois de um ano difícil dentro e fora do campo, o São Paulo resgata seu orgulho numa noite inesquecível
