Mensagem
por Nepopop » Seg Mai 05, 2008 10:13 am
A cada dividida que Toró ganhou dos botafoguenses - e foram muitas - ele olhou para o banco de reservas. Viu o técnico Joel Santana e pensou: "Por ele, vale a pena". Depois de passar por um maremoto na vida pessoal e profissional, o jogador saiu de campo aplaudido na final do Campeonato Carioca.
Resposta aos críticos? Que nada. O dirigente do Botafogo Carlos Augusto Montenegro chegou a chamá-lo de marginal e covarde. Mas Toró queria provar à sua família. Mesmo um deles sendo um "chorão", como ele mesmo diz.
- Meu pai, Francisco, é botafoguense. Logo, é um chorão. Essa atuação foi para provar para a minha família. Estava em uma situação difícil, mas meus pais, minha esposa e meus familiares deram força.
Mesmo quando foi açoitado publicamente, Toró sempre teve um aliado ao seu lado: o técnico Joel Santana. O comandante costuma chamá-lo de Torozinho e considerou uma injustiça as críticas ao pupilo. Nesta quarta-feira, anulou Jorge Henrique e depois Lucio Flavio. E dedicou ao seu "advogado".
- Eu joguei por aquele cara que estava ali na beira do campo. Ele está indo embora e merecia esse título demais. É um segundo pai. Corri por ele - diz.
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Naturaliza ele Joel!!