Re: São Paulo F.C. - Rogério Ceni, 18 anos de dedicação
Além do jogo: Uma solução (parcial) para os ingressos
A BWA, a maior e mais polêmica empresa de venda de ingressos de futebol no Brasil, lançou um cartão que permitirá aos torcedores a comprar ingressos em casas lotéricas. Diz que investiu R$ 8 milhões na nova tecnologia, que basicamente é um link de internet entre as lotéricas e o site da empresa. O link foi possível graças a um acordo com a Caixa Econômica Federal, que administra as loterias.
Esse sistema, que será financiado pelo próprio torcedores, pois eles pagarão R$ 15 por uma espécie de cartão de Bilhete Único e R$ 2,50 a mais por cada compra em lotérica, teoricamente acaba com as filas e os cambistas, pois cada cartão só poderá comprar um ingresso de cada jogo.
Mas o sistema não resolve a principal crítica dos clubes à empresa: o descompasso entre o número de ingressos vendidos e o de pessoas no estádio. Por causa dessas diferenças, que já passaram de 10 mil ingressos numa só partida, muitos diretores do Palmeiras querem romper com a BWA – embora outros a defendam.
No anúncio da medida, Bruno Balsimelli, sócio e o diretor comercial da empresa, declarou que a BWA tem mais de 20 anos de experiência na área. Seu primeiro contrato notório com o mundo do futebol, contudo, foi assinado há apenas 13 anos, em 1995, com a Federação Paulista de Futebol. Na época, o então presidente Eduardo José Farah, impôs a BWA a todos os clubes paulistas.
Nesse período, a BWA se expandiu pelo país todo, foi quase monopolista e agora está perdendo terreno. Além de Palmeiras, São Paulo e Fluminense não devem renovar os contratos no fim do ano.
Ribeirão Preto Pinguins - Campeão SL 07/08 e FDB 13/14