Re: São Paulo F.C. - Rogério Ceni, 18 anos de dedicação
Ribeirão Preto Pinguins - Campeão SL 07/08 e FDB 13/14
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Dago o que?“O país inteiro me quer”
07/11/2008 10:28
O atacante Rico, ex-São Paulo, vive um conto de fadas digno das mil e uma noites no Oriente Médio. Ídolo máximo do Muharraq Club, do Bahrein, o pernambucano de 27 anos tentará dar ao clube barenita o título da AFC Cup nesta semana contra o Safa SC, do Líbano. Artilheiro do torneio com 16 gols, Rico já ganhou todas as taças no Bahrein e vem sendo cortejado pela Federação para vestir a camisa da seleção local. Após o treino do último domingo (2), ele bateu um papo conosco por telefone. Confira!
Como foi essa primeira partida da final da AFC Cup contra o Safa, do Líbano? Nem vocês esperavam aplicar 5 a 1, não?
Foi bom, agora eles tem que fazer quatro gols para reverter. Jogamos em casa, eles vieram com objetivo de empatar, jogaram fechado, mas nós estávamos treinando bem, concentrados, nosso ataque está forte e merecemos.
Como é disputar a AFC Cup, o segundo torneio interclubes mais importante da Ásia?
Há dois anos perdemos a final (contra o Al-Faisaly, da Jordânia), é uma competição difícil, muita pegada, os caras aqui correm muito, tanto os veteranos quanto os jovens. É muita pancadaria e pouca técnica, mas nós estamos priorizando esse torneio, na liga nacional estamos jogando com o time reserva (O Muharraq Club é o 10º na Liga Barenita).
E aí no Bahrein, o ‘pau quebra’ também?
Mesma coisa, eu acho até mais difícil que no Brasil.
Sério? Como assim?
Porque tem menos espaço e isso exige que você se movimente bastante, no Brasil o jogo é mais cadenciado.
Você já é o brasileiro de maior sucesso no futebol barenita ganhando muitos títulos no Muharraq Club, além de prêmios individuais. Há muitas ofertas?
Tenho propostas de Catar, Emirados Árabes, Líbano e Kuwait. Depois do jogo de volta desta final no dia 7, vou sentar com a diretoria para conversar, pois eles querem me dar o passaporte.
Vai jogar na seleção do Bahrein?
O país inteiro quer isso. Dirigentes, torcedores, imprensa e se formos campeões da AFC Cup, a pressão vai ser ainda maior. Eu vou ver o que é melhor para minha família.
Houve uma proposta do Sport Recife, você não volta mais para o Brasil?
Sim, mas eu preferi ficar aqui, apesar de me sentir honrado pelo interesse do Sport. (Enfático) Eu vou ser bem sincero com você. É melhor receber um pouco menos, mas em dia, do que assinar um contrato de um ano no Brasil, atrasar cinco meses e não receber o que ficou previsto.
Então, no Bahrein não atrasa salário, você aconselharia um brasileiro ir jogar aí?
Eu não tenho do que reclamar, me pagam em dia, me deram um apartamento e um carro...
O Muharraq Club tem um domínio avassalador no futebol barenita, estrutura e dinheiro é o diferencial? Qual o problema dos rivais?
Nosso clube tem uma torcida fanática, isso nos favorece muito. Mas eles são iguais aos torcedores brasileiros. Se o time vencer cinco seguidas, mas perder uma, é bronca na certa! O nosso Xeique nos dá um suporte enorme, temos boa estrutura, os outros clubes até tem boa estrutura, mas não acertam em contratações. Muitos estrangeiros, até mesmo brasileiros, não deram certo aqui.
Estando desde 2005 no Bahrein, você perdeu o contato com seus antigos companheiros de São Paulo como o Luis Fabiano e o Kaká, por exemplo?
O único que tive contato foi o Sousa, que está no Grêmio agora. Foi num jogo de confraternização na Paraíba, tinha o Grafite (Wolfsburg), o Ailton (ex-Werder Bremem), e o Marcelinho Paraíba (Flamengo). Eu procurei alguém pra me colocar em contato com o Kaká, mas não consegui. Fomos companheiros de quarto. Inclusive, eu, ele, o Lúcio Flávio e o Dill éramos os jogadores evangélicos do time.
Interessante ver o Palmeiras em primeiro nesse quesito. Ainda mais pq o Kleber, que só apanha, é o rei dos cartões no Brasileiro.Blog do Mauro Cezar: (...) E no Brasileirão? Quem leva mais cartões?
Já que o zagueiro André Luís, do Botafogo, tomou o cartão amarelo das mãos de Carlos Chandía e o apresentou ao árbitro chileno no jogo com o Estudiantes pela Copa Sul-americana, fomos ao Footstas verificar o ranking das advertências e expulsões. Só que no Brasileirão.
Famoso por montar equipes ofensivas, Vanderlei Luxemburgo comanda, em 2008, o time que mais cartões recebe no Campeonato Brasileiro. O Palmeiras é o que tem maior quantidade de amarelos, ao lado do Atlético Paranaense, mas está isolado à frente no ranking dos vermelhos.
Só o atacante Kleber, jogador que mais vezes viu de perto os cartões de ambas as cores na competição, tem 12 advertências e três expulsões. Apenas o zagueiro Léo foi para o chuveiro mais cedo tantas vezes em 33 rodadas. Mas o gremista acumula “apenas” cinco amarelos.
Confira o ranking dos times que mais cartões receberam até aqui:
* Palmeiras - 114 (10 vermelhos)
* Atlético-PR - 114 (7 vermelhos)
* Sport - 101 (3 vermelhos)
* Santos - 100 (2 vermelhos)
* Botafogo - 97 (9 vermelhos)
* Internacional - 96 (8 vermelhos)
* Goiás - 95 (8 vermelhos)
* Náutico - 95 (7 vermelhos)
* Grêmio - 93 (5 vermelhos)
* Figueirense - 90 (6 vermelhos)
* Vitória - 89 (7 vermelhos)
* Portuguesa - 86 (7 vermelhos)
* Fluminense - 85 (10 vermelhos)
* Coritiba - 84 (6 vermelhos)
* São Paulo - 84 (4 vermelhos)
* Cruzeiro - 82 (6 vermelhos)
* Vasco - 81 (9 vermelhos)
* Flamengo - 81 (5 vermelhos)
* Atlético-MG - 77 (6 vermelhos)
* Ipatinga - 76 (3 vermelhos)
hmmmmmmmmRicharlyson estaria com um pé no Corinthians. Será?
O volante Richarlyson está definitivamente fora dos planos do técnico Muricy Ramalho, do São Paulo, e nem relacionado para o jogo com a Portuguesa ele foi. Já tem gente bancando que o rapaz tem destino certo: o Corinthians. Segundo o repórter Fábio Seródio, da Rádio Jovem Pan, o clube do Parque São Jorge estaria interessado em um "jogador multiuso, do futebol paulista, de uma equipe que disputa o Brasileirão.
Por eliminação, só pode ser Richarlyson. No Palmerias, não tem ninguém disponível e muito menos no São Paulo. As qualidades técnicas de Richy (nome estampado na camisa tricolor) são inegáveis. Até para a seleção brasileira ele já foi convocado. Além disso, joga na meia-esquerda, nas duas laterais e também de ponta. O estilo agrada o gaúcho Mano Menezes. Nada de oficial, porém, foi confirmado.