Re: Flamengo - Play by play
espero que depois dessa Cuca pare de ser defendido por boa parte da imprensa
treinadorzinho medíocre, professor pardal piorado
Área destinada a discussões sobre todos os outros esportes.
Márcio Braga está licenciado.
E Delair Dumbrosky resolveu assumir.
E então nasceu a crise.
Crise que não tem a ver com o trabalho da Klefer, empresa de Kléber Leite, associada à CBF.
A questão é eleitoral.
Há meses, Kléber Leite não estava contente com a atuação de Delair Dumbrosky, o presidente em exercício que resolveu tomar posse de fato, porque é candidato a candidato nas eleições do final do ano.
Delair anunciou Adriano antes de a negociação se consolidar.
Antecipou-se ao dizer que Cuca não resistiria a um mau resultado contra o Barueri.
É ele quem tenta Parreira.
Kléber Leite não é candidato à presidência.
Mas o diretor de futebol, Plínio Serpa Pinto é.
E Kléber Leite poderia se alinhar à direita ou à esquerda, quer dizer, estava bem no meio da questão, entre o presidente em exercício Delair Dumbrosky e o diretor de futebol Plínio Serpa Pinto.
Ficar com Delair significaria apoiar a decisão de tentar Parreira. E de ficar à mercê de uma campanha que anda em pleno naufrágio, no Brasileirão.
Ficar com Plínio Serpa Pinto e pular do barco significa assistir ao naufrágio de camarote. E colher os frutos do fracasso de Delair 'solitário' Dumbrosky de camarote.
Fracasso de Delair pode significar eleição de Plínio Serpa Pinto. Com Kléber Leite ao seu lado.
A plataforma de Delair Dumbrosky passa pela escolha de um técnico experiente. De Parreira, digamos.
Parreira estava perto de acertar a chegada à Gávea.
Mas continuará? Aceitará dirigir um time em pleno naufrágio, com crise política?
É possível que a saída de Kléber provoque em Parreira a ideia de que é impossível ter sucesso na Gávea hoje.
Se pensar assim, estará certo.
Assim, não será surpresa se a sucessão de Cuca apontar para um técnico que esteja no mercado. Um técnico que esteja a um telefonema de aceitar o convite.
Vítima de câncer no abdômen, ex-goleiro do Flamengo Zé Carlos morre aos 47 anos
Com 352 jogos pelo Rubro-Negro, pelo qual foi campeão brasileiro e da Copa do Brasil, foi também reserva de Taffarel na Copa de 1990
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Campeão brasileiro em 1987 e da Copa do Brasil em 1990, Zé Carlos perdeu a luta contra o câncer
Goleiro com passagem vitoriosa pelo Flamengo nos anos 80, Zé Carlos faleceu nesta sexta-feira, aos 47 anos, no Rio de Janeiro, vítima de câncer no abdômen. Em junho, o ex-jogador foi internado no hospital Ordem Terceira da Penitência, na Tijuca (Zona Norte do Rio). Bastante debilitado, ele teve o seu quadro considerado irreversível pelos médicos.
José Carlos da Costa Araújo nasceu em 7 de fevereiro de 1962 no Rio de Janeiro. O goleiro iniciou a carreira no Americano e passou pelo Rio Branco (ES) antes de chegar ao Flamengo em 1984, aos 22 anos. Em 1986, já como titular, ajudou o time a conquistar o título carioca.
Um dos grandes momentos da carreira de Zé Carlos foi a Copa União de 1987, quando teve papel importante na conquista do título brasileiro pelo time que contava com Zico, Renato Gaúcho, Bebeto, Jorginho, Leandro, Leonardo, Edinho, Andrade e Zinho.
No Flamengo, também ganhou a Copa do Brasil de 90. O arqueiro permaneceu no Fla até 1992, ano em que foi atuar no Cruzeiro. Mas teve passagem rápida pelo clube mineiro. No mesmo ano, foi negociado com o Vitória de Guimarães. Em Portugal, defendeu ainda o Farense e o Filgueiras.
Em 96, retornou para o Flamengo. Mas ficou apenas uma temporada. Atuou ainda pelo Vitória, XV de Piracicaba, América-RJ e Tubarão-SC, clube em que encerrou a carreira em 2000, aos 38 anos.
Com a camisa do Flamengo, disputou 352 jogos, com 181 vitórias, 91 empates e 80 derrotas. Em 1997, tornou-se o segundo goleiro a marcar um gol pelo clube - na goleada de 6 a 2 sobre o Nacional-AM, pela primeira fase da Copa do Brasil daquele ano. O primeiro foi Ubirajara Alcântara.
MEMÓRIA E.C.: reveja uma das últimas entrevistas de Zé Carlos e deixe seu comentário sobre o ex-goleiro no blog
Pela seleção brasileira, disputou três jogos pela equipe principal e dez pelo time olímpico. Em 88, foi convocado pelo treinador Carlos Alberto Silva para a seleção que conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Seul (Coreia do Sul), sendo reserva de Taffarel. No ano seguinte, também estava no grupo que conquistou o título da Copa América. Em 1990, foi chamado por Sebastião Lazaroni, com quem havia trabalhado no Flamengo, para a Copa do Mundo disputada na Itália. Também foi reserva de Taffarel no Mundial.
Depois da aposentadoria, Zé Carlos fez parte da comissão técnica do América em 2006, ao lado de Jorginho, amigo dos tempos da Gávea. Nos últimos anos, era um dos responsáveis pelo time de veteranos do Flamengo, organizando partidas da equipe pelo país.
Zé Carlos (José Carlos da Costa Araújo)
Clubes:
Americano, Rio Branco-ES, Flamengo, Cruzeiro, Vitória de Guimarães, Farense, Filgueiras, Vitória, XV de Piracicaba e Tubarão-SC
Títulos:
Flamengo: Campeonato Carioca de 1986, 91 e 96, Copa União 1987 e Copa Brasil 1990
Seleção brasileira: Torneio Pré-Olímpico 1987, Torneio Bicentenário da Austrália 1988, Copa América 1989