Re: São Paulo Futebol Clube - 2009
Sente a pressão Bambi!
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/e ... o-da-ArenaGazeta do Povo escreveu:Atlético inaugura fase sem fosso da Arena
Novo setor na Brasílio Itiberê tem apenas um vidro separando o público do campo de jogo. Rival não poderia ser mais apropriado
Publicado em 23/08/2009 | Robson De Lazzari
Modernidade e ousadia estarão misturadas a partir de hoje na Arena da Baixada. A inauguração do setor Brasílio Itiberê, no jogo Atlético e São Paulo, às 16 horas, colocará à prova a ausência de fosso e grade dividindo os torcedores do gramado.
Entre as cadeiras e o campo há apenas uma barreira de 20 milímetros de policarbonato de 1,67 m de altura e 140 m de extensão. Para prevenir invasões, seguranças do clube estarão dentro do gramado de frente para a arquibancada e policiais militares sentarão nos bancos que futuramente receberão os reservas.
As medidas de segurança visam adaptar os fãs à nova realidade que o Rubro-Negro deseja implantar. A intenção é que até a Copa de 2014, a conscientização atinja o nível de permitir que em todo o estádio não exista mais nenhuma divisão física das cadeiras para o campo de jogo. Sem o fosso, a distância da linha lateral para a primeira cadeira cai de 8 para 4 metros.
“Não queremos nem que exista o vidro mais. A concepção é toda pensando na Copa”, revela o administrador da Arena Péricles Souza. “Vamos buscar a conscientização através do site do clube e de orientadores no estádio”, explica.
Ao todo, são 3.055 novos lugares, que elevarão a capacidade da casa atleticana para 28.327 torcedores. Todas as dependências do setor estão vendidas para sócios desde o fim de abril. Por ora, o acesso ao espaço será restrito pela entrada da Rua Buenos Aires. No futuro, haverá um outro caminho, diretamente do estacionamento da Brasílio Itiberê.
Para a torcida do Furacão, o novo espaço não teria adversário melhor para ser estreado. O fechamento de todos os lados da Baixada ocorre logo diante do rival que não enfrentou o Rubro-Negro no Caldeirão na partida mais importante da história atleticana: a final da Libertadores de 2005.
Baseada no regulamento do Continental, que exigia no mínimo 40 mil lugares para a decisão, a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) marcou o jogo de ida para o Beira-Rio, em Porto Alegre. Nem mesmo as arquibancadas tubulares erguidas às pressas pelo Atlético sensibilizaram a entidade.
“Se jogássemos em casa teríamos grande chance de vencer. Em Porto Alegre só empatamos (por 1 a 1 e na volta, no Morumbi, foram derrotados por 4 a 0)”, lembra o técnico Antônio Lopes, que também dirigia o Furacão na época. “Mas tudo isso é coisa do passado. No futebol o que vale é o momento”, afirma.
Para o treinador pode ter ficado no passado, mas para o torcedor o fato de não ter de ouvir sua casa ser chamada de “meio-estádio” pelos rivais a partir de uma partida contra o São Paulo é especial. Vale o status de partida histórica.
Em um primeiro momento, o vidro irá separar torcida e campo:
até a Copa a barreira deve ser eliminada em todo o estádio