Re: Olimpíadas de 2016 no Rio - Fixo pelos proximos 7 anos
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Área destinada a discussões sobre todos os outros esportes.
RIO - Policiais militares realizaram na manhã desta terça-feira simulação de resgate de refém no estádio do Engenhão, no Engenho de Dentro, na Zona Norte do Rio. Cerca de 30 homens, entre policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Companhia de Cães e do Grupamento de Salvamento e Resgate da PM, treinaram sob a supervisão da unidade policial francesa Le Raid, responsável pela segurança da Copa do Mundo na França em 1998 e encarregada de formar unidades sul-africanas para a Copa do Mundo de 2010.
O objetivo é se preparar para os grandes eventos esportivos que o Rio vai sediar, como a Copa das Confederações, que acontece em 2013, a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016.
- A realidade da França é diferente, mas acredito que haverá uma trégua na criminalidade para a realização dos jogos sem maiores problemas. De qualquer forma, temos que estar preparados - disse Genildo Rodrigues, da Le Raid.
De acordo com o porta-voz da PM, o capitão Ivan Blaz, a polícia do Rio ainda vai participar de outras simulações.
- Temos um cronograma de grandes treinamentos, que incluem exercícios no metrô, no Pão de Açúcar, nas barcas, nos ônibus e nos trens. Estamos aprimorando nossas técnicas com policiais de países que já sediaram grandes eventos. Nossa missão é treinar. Hoje, temos um bom resultado com o carnaval, que é um grande evento na cidade e que reúne muita gente. Mas temos que estar preparados para os eventos esportivos que virão.
O treinamento no metrô deve acontecer nesta quarta-feira.
nao foi sobre o rio, foi sobre o brasil, e eu achei normal.rednecklos escreveu:Robin Williams faz piada de mau gosto sobre o Rio
http://video.globo.com/Videos/Player/No ... IO,00.html
Duplas mistas de tênis e novas provas de ciclismo estarão em Londres 2012
Plantão | Publicada em 10/12/2009 às 13h18m
O Globo e Reuters
LAUSANNE, Suíça - Os Jogos Olímpicos ganharão novas modalidades a partir de Londres-2012, informou nesta quinta-feira o Comitê Olímpico Internacional (COI). O objetivo é dar uma mexida na programação olímpica e aumentar a participação das mulheres.
Uma das novidades é a inclusão das duplas mistas nas competições de tênis, sem, porém, aumentar o número de competidores. Outra inovação é no ciclismo. As provas masculinas e femininas tiveram alterações. Algumas foram retiradas e outras incluídas no programa olímpico.
São números expressivos. Esse lance de UPP parece realmente a proposta mais ousada dos últimos tempos para combate ao tráfico.Criminalidade despenca na Cidade de Deus e no Dona Marta, favelas ocupadas por UPP
Publicada em 05/12/2009 às 18h58m
Vera Araújo
RIO - A imagem de um ônibus sendo destruído pelo fogo em Copacabana, na terça-feira, numa ação do tráfico em represália à ocupação policial dos morros do Pavão-Pavãozinho e do Cantagalo, era comum nas ruas em volta da Cidade de Deus. Mas, desde que a PM se instalou na comunidade, em novembro do ano passado, cenas de guerra como essa ficaram no passado. Com a ocupação da favela e a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no lugar, a violência saiu da rotina dos moradores - e os índices de criminalidade na área comprovam isso. Só no caso dos homicídios, houve uma queda de mais de 82%.
De 10 de novembro de 2007 a 10 de novembro de 2008, a Polícia Civil registrou na Cidade de Deus 34 assassinatos. Já de 11 de novembro de 2008 a 11 de novembro deste ano, foram seis casos. Quanto a roubos de carros, houve, no mesmo período, uma redução de 83% - de 68 registros para 11. Os assaltos em coletivos também despencaram, de 141 para 41 casos, ou seja, 70,9%.
Os números da violência da Cidade de Deus:
Homicídio doloso: de 34 para 6
Roubo de veículo: de 64 para 12
Roubo de transeunte: de 83 para 42
Roubo a estabelecimento comercial: de 17 para 2
No Morro Dona Marta, em Botafogo, ocupado pela polícia na mesma época, o fenômeno se repetiu. De 18 de novembro de 2007 a 18 de novembro do ano passado, foram registrados três homicídios na área da favela. Já de 19 de novembro de 2008 a 19 de novembro deste ano, não ocorreu um caso sequer. No mesmo período, houve queda, de 44%, no número de roubos de carros. Em compensação, os registros de apreensões de drogas cresceram nas duas comunidades. Na Cidade de Deus, o aumento foi de 550%. Já no Dona Marta, foi de 100%.
Os números da violência no Dona Marta:
Homicídios dolosos - de 3 para 0
Roubo de veículo - de 25 para 14
Roubo a transeunte de 55 para 34
Furto de veículo de 43 para 12
Para o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, a redução nos índices está diretamente ligada ao desarmamento dos traficantes, durante a retomada do território que antes estava sob controle das quadrilhas.
- Nosso maior problema é o fuzil. Nos Estados Unidos, há tráfico, mas as ruas não são violentas. Não existe uma ideologia por parte dos bandidos. Aqui, há facções armadas que brigam pelo domínio de territórios.
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009...-915073086.asp
Eles são a nova cara da PM
Turma que integrará UPP do Pavão-Pavãozinho e do Cantagalo é a primeira a receber treinamento com ênfase em Direitos Humanos e técnicas refinadas de abordagem ao cidadão. Dos 300 recrutas, 40% têm curso superior
POR VANIA CUNHA
Rio - Jovens, com boa formação — 40% têm curso superior — e apaixonados pela farda azul, os 300 recrutas que em breve darão vida à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) dos morros Pavão-Pavãozinho e Cantagalo carregam nos ombros uma responsabilidade além da difícil missão de mudar a vida nas comunidades. Primeiros a receber o novo modelo de treinamento da Polícia Militar, eles fazem parte da renovação da qual depende a imagem que a polícia quer — e precisa — demonstrar para a população do Rio.
Entre as novidades no curso, estão cinco matérias de Direito Militar, aulas de Direitos Humanos, ética e prática de polícia cidadã, com representantes do Movimento Viva Rio. Também foram intensificadas as aulas práticas, como educação física e defesa pessoal. O treinamento de abordagem de pessoas e veículos e progressão em favelas agora somam mais de 10% da carga horária no Centro de Formação de Praças (CFAP), em Sulacap.
Os aspirantes também deram mais tiros que seus antecessores: cada aluno gastou, em média, 300 munições. Nas edições anteriores, os recrutas davam 150 tiros. Mas é o quesito “boa conduta” a maior preocupação, tanto de professores como de alunos.
"O que acontece de errado não é inerente à profissão, mas à pessoa, ao caráter dela. Queremos reconquistar a confiança da população para que ela tenha o policial como um amigo”, afirma o recruta Felipe Lessa, um dos integrantes do grupo que se forma no dia 21.
Os novatos têm idade média de 26 anos e, entre os que chegaram à faculdade, a variedade de formação é grande: Turismo, Direito, Pedagogia, Informática, Letras, Petróleo e Processamento de Dados estão entre os ‘diplomas’ apresentados pelos novos PMs.
A maioria vem de famílias de classe média baixa. Para atestar a boa conduta, a corporação fez uma ampla pesquisa da vida pessoal e psicológica.
Para o comandante da unidade, tenente-coronel José Havani, a formação dos militares cresceu muito em qualidade desde a última vez em que serviu no CFAP, em 1987.
“As disciplinas de abordagem melhoraram muito, a formação virou prioridade. E é o que mais se quer na rua, um policial bem treinado para servir bem a população”. A companhia também foi a primeira a ter aulas práticas na cidade cenográfica inaugurada este ano para treinamentos.
‘Amo a PM’, diz a única mulher do grupo
Carla Batista, 27, é a única mulher de sua turma. E usou sua suposta desvantagem física a seu favor. “Não queria parecer frágil. Isso acabou virando incentivo para todos porque, se a mulher fazia, eles tinham que fazer também”, diverte-se a moça.
Mas quem olha a futura soldado em ação nem imagina o quanto a carreira militar mudou o curso do seu destino. “Eu era noiva e ia morar no Uzbequistão, mas preferi ficar na PM”, diz ela, com uma naturalidade chocante.
“Acredito que fiz a escolha certa, essa é a minha missão. Amo a PM, sempre quis estar aqui”, afirma, confiante.
Famílias se orgulham da opção de seus filhos
Bastou o anúncio do sobrenome Drummond de Andrade para o pelotão apelidar o recruta Bruno de ‘poeta’. Parente distante do escritor, pedagogo por formação, o aspirante garante não ter lá muito talento com as palavras. “Até arrisquei escrever alguns versos, de tanta pressão que os colegas fizeram. Mas só de brincadeira”, diz ele, ressaltando ser melhor soldado que poeta.
“Esses garotos me fazem ver uma nova polícia, com mais esperança para o cidadão”, disse o pai do soldado, Antônio Andrade.
O orgulho pela formatura que se aproxima faz o soldado Douglas Ribeiro abrir um largo sorriso. É através da nova carreira que ele pretende alcançar o sonho de cursar faculdade de Gastronomia e deixar para trás os tempos difíceis.
“Morava numa casa de madeira sobre os trilhos de trem, em Itaperuna. A gente não tinha nada, eu mal pude estudar. Quando tinha 9 anos, minha mãe veio trabalhar no Rio e nunca mais a vi. Quando fiz 17 anos, vendi meu teclado que tocava na igreja para vir atrás dela”, conta Douglas, que entrou para a Marinha Mercante e viajou o Brasil inteiro para cuidar da comida dos navios e orgulha-se de ter preparado o jantar em evento com o presidente Lula.
“Acho que ele gostou do tempero”, brinca. Dois anos depois, ele trocou a Marinha pela PM para estabelecer residência fixa no Rio.
http://odia.terra.com.br/portal/rio/..._pm_51212.html
Artigo do jornal espanhol 'El País' questiona política de pacificação das favelas do Rio
Publicada em 10/12/2009 às 18h39m
Ludmila Curi
RIO - Num artigo publicado nesta quinta-feira no site do jornal espanhol El País, o correspondente Juan Arias pergunta se é possível uma favela sem traficantes. A questão abre o texto que aborda a política de segurança adotada no Rio com a implantação de Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs). Ele diz que a cidade tem pressa para pacificar as áreas pobres e evitar que os bandidos se transfiram para outras regiões próximas antes das Olimpíadas 2016.
"O estado e a cidade do Rio de Janeiro enfrentam um desafio histórico: a pacificação não de todas, mas de pelo menos algumas das principais e mais violentas 1.020 favelas da cidade, que abrigam milhões de habitantes, um quinto da população total."
Segundo o jornalista, as primeiras atuações do governo brasileiro nesse sentido foram positivas, já que os traficantes de drogas se foram de seis ou sete favelas, onde as forças policiais, que antes subiam essas áreas apenas em operações especiais, conseguiram se estabelecer.
Arias prega que, como foi feito na Colômbia, o primeiro passo é fortalecer a segurança nos arredores das favelas pacificadas. "Caso contrário, os traficantes encontram outros endereços na cidade para levar a mesma violência antes praticada nas favelas", escreve ele.
Segundo o repórter, isso já aconteceu em Copacabana, quando o o bairro virou palco de uma guerrilha urbana e teve o comércio fechado a mando dos traficantes. Nesse trecho, ele se refere à reação dos traficantes à ocupação dos morros Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, ocorrida há cerca de dez dias .
O jornalista destaca ainda que uma questão chave é conseguir que o índice de crescimento econômico não reduza nas favelas pacificadas - o que afetaria diretamente a vida dos habitantes, que muitas vezes temem mais a violência policial do que a dos narcotraficantes. A partir disso, Arias conta que muitas vezes os bandidos tornam-se mecenas dos mais pobres, oferecendo ajuda com medicamentos, por exemplo, e indiretamente fomentando o comércio local, já que o consumidor de droga favorece a atividade de bares nas favelas. Segundo o repórter, os traficantes chegam a subvencionar festas para jovens, além de garantir a distribuição de luz, gás e acesso à internet gratuito nas comunidades.
"Tudo isso deixa de ser possível quando em uma favela entra o Estado e, com ele, sua legalidade"
Ele diz ainda que, de acordo com analistas, enquanto expulsa os traficantes, o governo deveria dar compensações econômicas às famílias, como por exemplo o tão esperado título de propriedade de suas casas ou barracos.
"Com isso, os habitantes viram verdadeiros cidadãos, capazes de ter um endereço para receber correspondência e abrir uma conta no banco, já que passam à legalidade"
O texto termina dizendo que alguns habitantes da "Cidade Partida", citando o livro homônimo de Zuenir Ventura, estão contentes com a pacificação dessas zonas pobres e até se emocionam diante da possibilidade de visitá-las sem perigo. A conclusão, assim como a introdução, deixa uma pergunta no ar: "Por que as autoridades, em vez de expulsar os traficantes das favelas, que acabam procurando outros lugares na cidade, não os prende e julga?"
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009...-915144413.asp
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TECNOLOGIA CONTRA O CRIME
Sensores vão detectar tiros em tempo real na área da Grande Tijuca
Veja como o sistema funciona nos EUA
Daqui a exatos 12 meses, promete a Secretaria de Segurança do Rio, um tiro disparado nas imediações do Maracanã, por exemplo, mobilizará imediatamente para o local pelo menos um carro de polícia, sem que ninguém tenha que avisar a PM. Longe de ser ficção científica, o feito tem nome, endereço e data para ser implantado.
Até dezembro de 2010, será instalado, numa área de 5,2 quilômetros quadrados da chamada Grande Tijuca (Tijuca, Vila Isabel, Maracanã e morros do Salgueiro, Borel e Turano, entre outros pontos), um sistema composto de sensores e microfones ultrassensíveis para detectar qualquer disparo de armas de fogo.
O sistema consiste num conjunto de sensores acústicos com GPS, instalados no topo de edifícios, construções ou postes, que trocam informações entre si.
O equipamento, que recebeu o nome de Sistema de Detecção de Disparos de Armas de Fogo e custará R$ 3 milhões, será conectado ao Centro de Comando e Controle, a ser instalado no prédio da Central do Brasil. O dinheiro é parte de uma doação de R$ 60 milhões feita pelo Tribunal de Justiça do Rio à Secretaria de Segurança.
Segundo o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, a grande virtude desse projeto é permitir uma resposta mais eficaz da polícia:
— Nem todos os disparos ou informações de confronto chegam à polícia atualmente. O sistema vai dar informações qualificadas, inclusive de localização do disparo.